Nós no 2+2=5 ficámos tão abalados com a eleição da criatura (perdão: o xôr Presidente da República Anibal Cavaco Silva), que ainda não conseguimos compor sequer duas linhas de análise sobre o tema. Outros tiveram mais capacidade de encaixe: a Susana Bês encontra razões para manter o optimismo; o Ricardo Alves responsabiliza Sócrates pelo desastre; já o Eduardo Pitta ataca Alegre pelo divisionismo. Coisas das opções que cada um tomou. A melhor, para mim, é esta do Luis Grave Rodrigues. De facto, caro Luis, ganhar e perder faz parte do jogo democrático, e pelo menos temos matéria de sobra para a blogosfera, como nos bons velho tempos de Santana Lopes!
5 comentários:
A questão é por demais simples para merecer essas intricadas interpretações. O povo é analfabeto e gosta de Sebastiões e de fantasmas. Votou num. Até tem direito a isso. Não vale é a pena darmo-nos ao trabalho de lhe indicar caminhos.
Vai aprender à sua custa. Até os emigrantes que tiveram que abandonar o seu torrão, sem pão nem lar, acossados pelos apoiantes do Cavaco, votaram no dito. A mensagem não passa. A carta não chega a Garcia. Este pocvo castrado agrada à direita. E agrada tanto que nada fazem para o esclarecer. Quanto mais burro melhor.
Santa paciência!
A crise estrutural que ameaca cada dia mais Portugal, encontrou um salvador,que diz ter as receitas para inverter a queda no abismo. Claro, que nem uma linhinha apresentou para sustentar as suas posicoes, ditas sociais-democratas e keysianas. Chirac também se diz trabalhista, quando lhe convém. A Merkel tem um programa social-reformista avancado, e é CDS da família do Ribeiro e Castro. O Blair gastou 250 bilioes de euros ( libras em vigor) só no Servico Nacional de Saúde, o ano passado, que é universal e 100 por cento gratuito. O que se passa, é que a elite socialista eswtá muito apanhada pelo sistema - o Vitor Constâncio é uma sombra,hoje- e, por outro lado, os factos sao incontornáveis e muito duros, com a economia portuguesa em recessao camuflada, desde 2001. FAR
Se quer chegar a algum lado, a Esquerda (ou será que é E$querda?) tem de começar a fazer “arruadas” nos dias 13 em Fátima, nas feiras da Expobatalha, na romaria de São Bento da Porta Aberta, em Vilar de Perdizes, no carnaval de Loulé (terra do PR), etc. etc.
Com “gigantones” e “majorettes” e bandas de música a sério, como a da Vila Põe-te-Bem ou a de Tocásair de Cima.
E os comícios devem ser animados com “artistas de peso”, como a Ágata & Família ou a Banda Quente.
Acima de tudo não esqueçam, como diz alguém que gosta da vida:
«viver é olhar para o chão e ver o céu.»
«O Crescimento não está a funcionar: a distribuição desigual de custos e benefícios do crescimento económico», apresentado esta semana pela New Economics Foundation (NEF), uma instituição independente de pesquisa da Grã-Bretanha.
Segundo os investigadores da NEF, «os dados mostram que o crescimento económico sozinho não gera distribuição de rendimento, como defendem algumas receitas económicas ortodoxas». Um dos casos mais paradigmáticos, citado no estudo, é o do Brasil, país que, apesar de ser uma das maiores economias mundias, poderá levar 304 anos a atingir o mesmo nível de distribuição do rendimento dos países ricos.
«A nossa obsessão com o crescimento e a busca incessante de um sistema global que cria ainda mais dependência de crescimento colocou-nos numa estrada para a perdição», afirma David Woodward, chefe do programa da NEF e investigador principal do referido estudo.
De acordo com a investigação, «de cada 100 dólares de aumento do rendimento mundial entre 1990 e 2001, os mais pobres ficaram com apenas 60 centavos. Isto representa uma queda de 73 por cento em relação aos 2,20 dólares ganhos durante a década de 1980», que, curiosamente, foi então considerada uma «década perdida»
o povinho anda todo "esCavacado" Carapinha,,,
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