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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Da Capital do Império

Olá!

A próxima vez que ouvirem um dos misantropos-ambientalistas falar da guerra contra “as mudanças climatéricas”agarrem-se ao vosso dinheiro e comecem a açambarcar cereais.
Digo isto porque a crise dos preços dos cereais acaba de demonstrar que em grande parte o “ambientalista” faz hoje parte de uma teoditice que sabe “ouvir a natureza”, um ponto de vista filosófico do mundo em que o mal é sempre o homem e o desenvolvimento. Tal com os generais de outras guerras os “ambientalistas” estão dispostos a destruir a cidade para a salvar, neste caso dispostos a deixar morrer os homens para salvar o mundo. O que não é de admirar pois neste teoditice o homem e o desenvolvimento são Satanás, a força do mal na natureza perfeita e benigna, tal como no passado recente o desenvolvimento económico era sinónimo da exploração do trabalhador. Alguns dos ambientalistas até gostam de abraçar árvores como sinal de compreensão e amizade .
Esta teoditice nada tem a ver com a realidade dos factos e como muitas outras idioticies ideológicas e filosóficas vem embrulhada na distorção de factos científicos e em pseudo-ciência (lembram-se do socialismo científico?) com resultados graves e em certos casos catastróficos para a população, principalmente aquela dos países pobres que tende sempre a ser a primeira vítima dos missionários e das suas novas ideias de como salvar o mundo.
Voces devem lembrar-se em como ainda muito recentemente uma das palavras de ordem dos misantropos-ambientalistas era “não queimem combustíveis. Platem-no” (“Don’t burn fuels. Grow it”). A malta toda achou essa ideia genial.
Os dirigentes da UEtopia adoptaram uma resolução pela qual os países membros terão que estar a produzir 10% dos seus combustíveis para uso nas estradas a partir de biocombustiveis até ao ano 2020.
O governo americano (do Bush é verdade!), bem apoiado pelos ambientalistas e com a claque ensurdecedora do enorme lobby da indústria agrícola adoptou uma lei mandatando a produção de 36 mil milhões de galões de biocombustiveis até ao ano 2022, ou seja, quintuplicar essa produção de 2006 até ao ano 2022. Ou seja, até 2022 28% da produção de cereais dos Estados Unidos (os maiores doadores de ajuda alimentar do mundo) terão que ser gastos em biocombustíveis. Para encorajar isto nada melhor do que um subsídio para os agricultores
Cheios de boas intensões os misantropos-ambientalistas transformaram a oferta de alimentos no mercado numa subsidiaria da indústria de energia, tornando o valor dos cereais mais alto como combustível do que como alimentos.
Presumo que como quem vai passar fome são os pobres em partes esquecidas do mundo, a malta no mundo desenvolvido pode continuar a sentir-se bem porque está a salvar o mundo das “mudanças climatéricas”. (Aparentemene já não se diz “aquecimento global” porque parece que o tal aquecimento não é muito aquecido)
Seria bom se esta batalha pelos biocombustíveis na “guerra contra as mudanças climatéricas” fosse a única idiotice dessa “guerra” mas não é. Depois do falhanço do Protocolo do Kyoto I vem ai o Kyoto II que tal como o Kyoto I tem tantas possibilidades de ser aplicado como o etanol tem de dar de comer aos esfomeados do Haiti. Eu não sei bem o que quer dizer “triliões” mas aparentemente e de acordo com essa instituição super ambientalista que é a ONU é isso que vai custar em termos de PIB um tal Kyoto II. O Protocolo do Kyoto se tivesse sido totalmente aplicado teria custado 180 mil milhões de dólares anuais. E se tivesse sido aplicado totalmente teria (provavelmente) reduzido o aquecimento global até 2012 em 0,1 graus FARENHEIT o que na prática é … quase zero. O que teria atrasado em cinco anos o tal aquecimento global PREVISTO PELOS AMBIENTALISTAS que dizem que nos próximos cem anos a temperatura global vai aumentar entre 1,8 e 4 graus centígrados. Não têm a certeza. Eu tambem não sei se na próxima semana a temperatura vai aumentar um ou dois graus e o meu serviço meterológico não me pode dar a certeza..
Mais: cortar uma tonelada de COs na atmosfera custa $20 a tonelada. Os danos causados por uma tonelada de CO2 na atmosfera são $2 (dois). E isto com base no facto que o o aquecimento global foi no século XX menos do que 1 grau centígrado (é verdade) e que, vejam lá, ainda não houve aquecimento global este século.
Creio eu que os tais “triliões” de dólares seriam mais bem gastos em preparar e combater os efeitos do tal aquecimento global que hoje é convenientemente chamado de mudanças climatéricas.
Foi Einstein quem disse que a loucura é repetir-se os mesmos erros esperando resultados diferentes recusando a realidade dos factos.
Agarrem-se pois às vossas carteiras e comecem a açambarcar cereais.
Abraços,

Da capital do império,

Jota Esse Erre

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Zita escancarada

Gente amiga fez-me chegar alguns excertos da biografia autorizada, por ela própria, de Zita Seabra. Confesso que só li aquelas partes que metiam sexo e droga, tão, tão gráficas que fazem do tímido “Porn” do Irvine Welsh ou do canónico “Garganta Funda” de Linda Lovelace, meras ‘sequel’ da perversa Condessa de Ségur. A velha senhora já conheceu melhores dias... mas agora que a padralhada deu em levar na bilha e enrabar noviços e querubins, pior, a arrepender-se e ainda pagar por cima...
Enfim, calúnias, falsificações, quiçá, ciumeira literária, plágio redentor. É que aqueloutra ‘gente amiga’ é muito dada à brincadeira e já não é a primeira vez que beneficiando do mundo desregulado e desmiolado da blogosfera me induz em erro com textos cuidadosamente retocados, desventrados, maquilhados, adulterados, mesmo textos universalmente conhecidos e sempiternos. Pois, aproveitaram-se da minha ignorância e fizeram passar um monte de esterco pela fina prosa de Dona Zita. Fica aqui lavrado um acto de penitência na forma tentada.
Anátema! Deitei tudo para o lixo. Confesso que guardei aquela parte em que a jovem revolucionária discute aleijões ideológicos com o analfabeto Suslov. Já se sabe, como na estória do macaco, deixa-me ver a tua marreca, olha que verruga, andas a dormir com o china, velhaco, tira os cascos Belzebu.
Mas vem isto a propósito do nojo que me metem os arrependidos, reais ou ficcionados, não exactamente- Gogol e Dostoievsky explicaram tudo- por horror à tragédia do traidor, mas porque reduzem o argumentário do pluralismo.
Como Dona Zita, é pseudónimo, é, bem sabe, só o futuro é seguro e todo o passado incerto. O que ontem era serviço, hoje é a mais baixa bufaria. Este dispositivo estalinista- baseado na mecânica quântica-, da certeza saltitante, provoca nas boas almas um encontro com Fichte e com a República de Weimar. As outras, a maioria, as ruins, encontram a salvação nas diferentes modalidades do colapso das liberdades.
Dada a exigência dos frequentadores do “2+2=5”, aqui fica um exemplo de manipulação grosseira.
Como sabem, aquelas gentes ecologistas, ambientalistas, verdes, sim, eu sei, que as categorias vêm-se degradando, desagradam-me quase tanto quanto a esquerda anti-semita. Alardeiam ciência, entre Rousseau e Al Gore, para desvirtuar o progresso. Há aquecimento global? E então? É bom, para se irem habituando ao Inferno. Dizem que o ambiente está degradado? É estranho, à entrada do Elefante Branco ou do Gallery ouve-se sempre dizer “uh! uh!está bom ambiente”.
Afinal, esta rapaziada quer para ‘nosotros’ a felicidade oferecida por Oliveira Salazar: Sombra e Água Fresca. Tá bem, com dois cubos de gelo.


JSP

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Das cidades e suas lutas (3)

No passado dia 21/6 quem apanhou uma camioneta em Cacilhas para o Fundo de Fomento (?), pelas 10 horas, ou nas paragens seguintes, ficou entupido no topo da Av. 25 de Abril, com o trânsito cortado, na Praça Gil Vicente, a partir das 10h 30m, devido às obras do MST. O aparato da passagem de bombeiros e ambulância, e que estacionaram na dita praça, anunciava qualquer situação anómala. Incêndio? Acidente? Não. Apenas incidente.
Segundo a informação de pessoas que acorreram ao local, parece ter-se tratado apenas do tomar de medidas de precaução, em virtude de se ter de mexer em condutas de gás devido às obras. Não o confirmei, mas a informação deveria ser verdadeira.
Pois bem, o insólito vem depois. Ao cerca de 25 passageiros, nos quais me incluía, eu a caminho do Pragal rumo a Lisboa, foram mimosamente tratados por um funcionário do consórcio (?), elegantemente vestido de azul marinho e branco. Fatiota nada condizente com o palavreado. Com a voz lá em cima, no céu, gritou, sim, é o termo certo: “Vocês têm de sair e ir apanhar outra camioneta!”. Aí, como não podia deixar de acontecer, logo se travaram azedas palavras entre nós ambos, porque NUNCA é assim que se dá uma INFORMAÇÃO aos cidadãos em situação de algum transtorno e se diligencie no sentido de encontrar uma solução. Nada justifica tal comportamento.
Escusado será dizer que saí quando muito bem entendi (uns 10 m depois), bem como um pretinho com quem entabulei conversa para ajudar a descompressão. Porém, vi pessoas a terem de ir a correr para Cacilhas para apanhar um táxi devido a compromissos das suas vidas: gente pobre, na generalidade, porque naquelas carroças podres dos TST, importadas da Europa rica, e que, mais podres ainda, daqui vão para o Quarto Mundo, só, ou quase só andam os “periféricos”.
Descomprimiu-me a cavaqueira com o simpático pretinho, quando só os dois ficámos dentro do autocarro. Mas não o suficiente porque nem sequer podia tirar o carro da garagem e ir à minha vida para Lisboa, porque o inferno reflectia-se do outro lado da avenida devido aos sentidos únicos. E, como nos restantes dias, fui contribuindo mais ainda para a venda de rebuçados do dr. Bayard, no café da esquina, porque tive de passear pela avenida mais do que o costume. Em alguma coisa o comércio local há-de ser beneficiado por estes incidentes.


Almerinda Teixeira

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Das cidades e suas lutas (2)

O EMALMADA, dia 8 do corrente mês, tem o post que se transcreve:

Obras do MST e ( In ) Segurança

Em...Almada, um dos "calcanhares de Aquiles" da obra deste comboio designado MST, prende-se com as condições de Segurança para os cidadãos, com que as mesmas decorrem.
As Normas de Segurança, não são minimamente respeitadas, conforme já aqui revelámos, até com fotos de uma cidade de França, onde se mostra a diferença que existe "entre lá e cá ".
Por alguma razão a Presidente da Câmara não quis formar a Comissão de Acompanhamento Local para o MST, conforme as recomendações da Declaração de Impacte Ambiental. Essa Comissão integraria residentes, isto é cidadãos e a CMA têm muito medo que os cidadãos exerçam cidadania. diremos mesmo que não tolera.
É claro que poderá tolerar, desde que esses cidadãos estejam ao serviço da câmara e dos interesses de quem a dirige.
Quem diz que faz tudo bem feito alguma vez aceitará reparos, críticas ou opiniões diferentes?
(clique sobre a imagem para aumentar)
Já ocorreram alguns acidentes durante as obras e em consequência das mesmas, quer em Almada, quer no Laranjeiro, quando aí decorreram, com um caso mortal.
Divulgamos hoje a informação que nos chegou de uma residente da Av. 25 de Abril, em Cacilhas:
"Ocorreu-me há algumas semanas um aspecto que julgo pertinente: irmos registando um levantamento das ocorrências de acidentes com cidadãos, relacionados com as obras do MST na travessia do centro da cidade.
Pelo meu lado, aí vão as de residentes da Av. 25 de Abril, que já foram vítimas das ditas obras e das quais tive conhecimento:

- no nº 3 – Um octagenário - sofreu uma queda, embora afortunado, porque ao espalhar-se na avenida devido a um tropeção em consequência das obras , nada lhe aconteceu. Os astros protegeram-no desta.
- no nº 5 – Um homem de 50 e poucos anos foi parar ao Hospital Garcia de Orta com um braço traumatizado; para reparar a mota gastou 2000 e tal euros (vi a factura); um bom casaco de pele ficou num frangalho. Isto tudo porque a vedação lhe caiu em cima.
- no nº 57 – Um septuagenário, diabético, teve uma ruptura muscular numa perna, ao tropeçar. Alguns dias depois enfiou a dita num buraco, “reforçando” o que já havia sofrido.
- uma professora, caiu junto ao Café Sambinha, devido a um buraco no solo e magou-se bastante no rosto.

Quem vai pagar todo o tipo de danos?
Alguém terá de pagar.
Não acham que temos todos de ver como?

E... adeus até ao meu regresso.....

Almerinda Teixeira

Na caixa de comentários ao texto um anónimo bolsa inanidades. Almerinda Teixeira responde-lhe aqui:

No meu “luxuoso andar”
Tive baratas de METRO
Quando pela Lisnave passavam
Barcos que ovinhos traziam
E para minha casa vinham...

Quem me valia era a “Tendrex”! (a)

Mas os barcos já se foram
Barcos do povo ou reais
Agora é um cemitério
À espera do nunca mais.

Do lado de lá é Lisboa
Que também anda às bolandas
Tu e Almada – cidade-berço
Só no mundo dos possíveis
As duas de costas voltadas
Hei-de morrer, vós sem andas...

Almerinda Teixeira

(a) Juro que não sou sócia da credível empresa nem vou receber um
chavo pela publicidade.

A nossa devida vénia à Almerinda e ao EMALMADA.

Haja quem lute pela sua cidade!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

domingo, 10 de junho de 2007

Das cidades e suas lutas

Car@ almadense:

Todos sabemos que a instalação de uma rede de eléctricos rápidos ou metros ligeiros de superfície é a melhor solução - a todos níveis - para a solução dos transportes nas áreas metropolitanas. Esta rede poderia custar, a preços actuais, só na área metropolitana de Lisboa, cerca de 1 bilião e 300 milhões de euros.
Há mais de 10 anos iniciou-se, e bem, o processo do metropolitano ligeiro da margem sul do Tejo (MST), processo esse que, a partir de 1996, passou a sofrer de várias enfermidades. Alguns documentos que irão sendo apresentados falam por si. Está-se na iminência de se implementar um projecto concebido por mimetismo de outras cidades cuja morfologia nada tem a ver com a de Almada.
Estamos ainda a tempo de recuar, não fazendo um enorme disparate que comprometerá fortemente a vida, hoje, aos almadenses, bem como às gerações vindouras. Chama-se a isto cuidar o presente, mas, ainda e mais importante, cuidar o futuro. O Movimento de Cidadãos "MST, não cortes Almada ao meio", exercendo os seus direitos e deveres de uma cidadania activa, apenas exige que se cumpra o Direito Comunitário.
Pelo Movimento de Cidadãos "MST, não cortes Almada ao meio" (clicar para aceder ao website)

Almerinda Teixeira