De como um editorial do DN passa do óbvio e consensual (O acordo grego é central para Portugal) à mais despudorada defesa de uma política de direita, com o exemplo de Rudolph Giuliani e tudo
Puni-los como criminosos
Sendo verdade que já não são crianças, a verdade é que ainda não são adultos. E o que é mais surpreendente nos números revelados pela edição de hoje do DN (pág. 16) é a taxa de reincidência em jovens até aos 21 anos no que à criminalidade violenta diz respeito.
De acordo com os dados agora conhecidos, há 153 reclusos com idades dos 16 aos 21 anos nas cadeias portuguesas, condenados a prisão efectiva pela prática de crimes graves. As autoridades asseguram que, na sua maioria, estes jovens são reincidentes. Assusta, só de pensar, a ideia de que, apesar da pouca idade, estes jovens já traficaram droga, agrediram, roubaram, violaram ou até mataram.
(…)
Mas a questão é muito simples: a taxa de reincidência destes jovens só acontece porque, quando "julgados" pela prática de crimes menos graves, acabam libertados, seja pela falta de antecedentes criminais seja, na maioria das vezes, devido exactamente à sua "tenra idade". Perante isto, consideram--se inimputáveis, acham que o sistema não funciona e que, por mais atrocidades que cometam, nunca vão ser apanhados.
É verdade que o tema está gasto e a tese bastante glosada. Mas, quando uma estratégia é boa vale, sempre a pena recuperá-la e repeti-la. O antigo mayor de Nova Iorque Rudolph Giuliani decidiu criar a teoria das "janelas partidas", isto é, punir, por mais jovem que seja o delinquente, e por mais pequeno que seja um delito. Para que aquele que parte um vidro hoje em adulto não se torne um assassino. É o que é preciso ter a coragem de fazer por cá. Sem demagogias ou falsos paternalismos.
Diário de Notícias, 3/04/2010
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segunda-feira, 3 de maio de 2010
De como um editorial do DN passa do óbvio e consensual à mais despudorada defesa de uma política de direita
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terça-feira, 1 de abril de 2008
É 1 de Abril
Caixa de comentários do Blasfémias
«Pelo Rei e pela Grei! Diz:
31 Março, 2008 às 10:11 am
Tudo isto se resume a um ponto:
A “rapaziada de Abril”, que tomou as escolas e universidades de assalto, que insultou e expulsou professores, que fez e desfez programas escolares em nome de “amanhãs que cantam”, que fez doutoramentos com júris “populares”, que invadiu e destruiu embaixadas, que abandonou o Império à sua triste sorte, etc., etc., envelheceu! Tem hoje filhos e filhas que frequentam as Escolas portuguesas… E o resultado é este!
Para haver democracia não era preciso isto!
Resposta para “Ali há quem mande*”»
Não é peta.
«Pelo Rei e pela Grei! Diz:
31 Março, 2008 às 10:11 am
Tudo isto se resume a um ponto:
A “rapaziada de Abril”, que tomou as escolas e universidades de assalto, que insultou e expulsou professores, que fez e desfez programas escolares em nome de “amanhãs que cantam”, que fez doutoramentos com júris “populares”, que invadiu e destruiu embaixadas, que abandonou o Império à sua triste sorte, etc., etc., envelheceu! Tem hoje filhos e filhas que frequentam as Escolas portuguesas… E o resultado é este!
Para haver democracia não era preciso isto!
Resposta para “Ali há quem mande*”»
Não é peta.
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