“(...) Quem acreditará na viabilidade do combate à corrupção que um independente, politicamente anémico, quer travar, quando o vir rodeado da gente que, no mínimo, o não travou durante a presidência do anterior independente politicamente anémico? Quem poderá repousar na convicção de que, desta vez, seriam os interesses da cidade a nortear a acção da autarquia, se a única mudança visível é a troca de um compagnon de route por outro? Quem assegura que, daqui a dois anos, não teremos um Negrão escorraçado e culpabilizado por outro independente, sem peso algum no aparelho do partido e, por isso, dele dependente a cem por cento?"
Nuno Brederode Santos, Diário de Notícias de 27 de Maio de 2007