Para ajudar a formar a opinião dos indecisos, e dispensá-los dos debates televisivos, poucos, entre candidatos a P e a VP, propomos que seja apenas avaliada a componente feminina envolvida nos tickets do Burro e do Elefante.
Comecemos pela dupla democrata. A senhora de Obama vence em todas as categorias, menos em beleza. A senhora Biden ganha em beleza a anteriori e em ‘casal moderno’. O senador do Delaware (minúsculo e discreto estado que é de facto a maior e melhor institucionalizada operação global de money laundering) já foi conhecido pelo seu segundo nome, aquele que se segue ao varão Joseph: ROBINETTE.
A mulher do candidato REP, Cindy (McCain), ganhou o prémio Taxidermia 1912 e aparentemente não fala.
Por fim, Sarah Palin, a governadora do Alaska - já lá iremos ao frost bite -, não perde no confronto com todas as ‘professoras’ do cinema porno de LA.
Pelo que, perdoar-me-á a Meditação na Pastelaria, perde relevância o pensamento da Hockey Mom. (Uma boa dica para os produtores da Vivid e outras grandes casas cinematográficas da Costa Oeste).
Recomendando o excelente post sobre o Alaska, in Meditação na Pastelaria, aproveitava para contrapor com a impossibilidade de aquele gigante gelado se assumir como reserva, nem mesmo simbólica, de sanidade ou refúgio da insanidade global. Percebeu-o o Chaplin na Corrida do Ouro em Klondike e, melhor ainda, o brilhante Michael Chabon em “The Yiddish Policemen’s Union”: uma estória alternativa noir que está sendo passada à tela pelos irmãos Cohen.
Recomendamo-lo. Pesem embora os défices de conhecimento de Iddiche e Hebreu e, no nosso caso, do horrendo vício do Xadrez. Que é onde vamos parar se continuarmos a escrever estas merdas.
JSP