O João Luís Pinto acha que uma mluher que engravide contra a sua própria vontade só pode ser negligente.
Passo a explicar que uma mulher que tome a pílula sempre sem falhar tem uma probabilidade de 0,1-1% de engravidar (nos sites mais leigos é mais ou menos isto que vem. Ou seja, em mil mulheres plenamente capaz, que tomam regularmente a pílula, de uma a dez podem engravidar. O senhor João Luís Pinto, como é uma pessoa nobre, acha que estas mulheres devem ter o filho contra a sua vontade porque o senhor João Luís Pinto não quer pagar os seus abortos. Prefere assim, empurrá-las para a ilegalidade, para os riscos de infertilidade, infecção e morte.
A minha pergunta a esta gente é esta: quanto custa uma mulher? Quanto é que é muito? O que é pagar muito para uma mulher não ter os riscos? A mulher, a filha, a prima, a amiga do senhor João Luís Pinto tem preço? Gostaríamos de saber quanto.
Outra e outra vez, lembro que esta gente está relacionada com os sectores que não querem educação sexual nas escolas, e são as pessoas que querem gente com menos do ordenado mínimo (condições - como todos sabemos, ideais para uma educação sexual segura e infalível).