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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Manifesto precário

"Somos precári@s no emprego e na vida. Trabalhamos sem contrato ou com contratos a prazos muito curtos. Trabalho temporário, incerto e sem garantias. Somos operadores de call-center, estagiários, desempregados, trabalhadores a recibos verdes, imigrantes, intermitentes, estudantes-trabalhadores...

Não entramos nas estatísticas. Apesar de sermos cada vez mais e mais precários, os Governos escondem este mundo. Vivemos de biscates e trabalhos temporários. Dificilmente podemos pagar uma renda de casa. Não temos férias, não podemos engravidar nem ficar doentes. Direito à greve, nem por sombras. Flexisegurança? O "flexi" é para nós. A "segurança" é só para os patrões. Esta "modernização" mentirosa é pensada e feita de mãos dadas entre empresários e Governo.

Estamos na sombra mas não calados. Não deixaremos de lutar ao lado de quem trabalha em Portugal ou longe daqui por direitos fundamentais. Essa luta não é só de números, entre sindicatos e governos. É a luta de trabalhadores e pessoas como nós. Coisas que os "números" ignorarão sempre. Nós não cabemos nesses números.

Não deixaremos esquecer as condições a que nos remetem. E com a mesma força com que nos atacam os patrões, respondemos e reinventamos a luta. Afinal, somos muito mais do que eles.

Precári@s, sim, mas inflexíveis."

Não deixe de visitar o blogue dos Precários Inflexíveis.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

MayDay


Como os leitores atentos notarão, tenho andado um bocado afastado destas lides, confesso que por alguma saturação. Tanto, que nem sequer por aqui anunciei e comentei o MayDay, a manifestação global de trabalhadores precários, artistas, imigrantes, trabalhadores-estudantes, etc., que este ano se realizou também em Lisboa pela primeira vez. Também falhei na minha intenção de marcar presença, devido aos arreliadores efeitos de uma noitada. Penitencio-me! Mas, como o mal está feito, deixo os leitores com a ligação para o blogue criado como suporte à iniciativa.
Esta inciativa, devo dizê-lo, parece-me notável. Os sindicatos, infelizmente, vivem amarrados a velhas lógicas e ao interesse dos seus filiados, completamente desligados deste "novo protelariado" onde germina a criatividade das lutas do Século XXI. Pois se o 1º de Maio não vai aos precários, vão os precários ao 1º de Maio. Aguardo por um relato de amigos que lá estiveram, mas espero ter sido um êxito.