"(...) não é crível que, entre tantos candidatos e propostas diferentes, os lisboetas abstencionistas não encontrassem um voto à sua medida. Simplesmente, decidiram encostar-se àquele analfabeto lugar-comum dos mimados da democracia, que reza assim: 'Os políticos são todos iguais'. Esta frase é falsa, injusta e profundamente antidemocrática. (...)"
Inês Pedrosa, Única, Expresso de 21 de Julho de 2007
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domingo, 22 de julho de 2007
"Cidadania de miséria"
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domingo, 8 de julho de 2007
Marques Mendes
“(...)De facto, o líder do maior partido da oposição, intervindo com frequência na campanha (o que só lhe fica bem), não sai de um registo reviralhista e nacional, como se não reconhecesse os problemas de Lisboa. É claro que ele pretende ser alternativa ao primeiro-ministro, e não ao candidato do PS à Câmara de Lisboa. Mas o seu discurso é tão centrado nos apelos à "punição" do Governo que dá aos lisboetas a ideia de que os seus problemas não são tidos em conta, antes são instrumentalizados por uma lógica de legislativas.
Isto num cenário, pelo menos plausível, de derrota, é muito arriscado. Primeiro, por permitir ao adversário vir a reivindicar, para os resultados, um alcance maior do que o verdadeiro e legítimo, que é o municipal. Segundo, porque a lógica nacional da campanha transfere, do candidato para ele próprio, a usura da derrota.
Ora Marques Mendes traz consigo uma vida de militância partidária. Não é um novato. Sabe tudo isto muito bem. E, assim sendo, esta sua escolha só pode ser um "perdido por cem, perdido por mil". Uma dramatização de um mau resultado em Lisboa, que ele já não crê poder contrariar, a servir de justificação política para umas "directas" partidárias antes do congresso que a oposição interna pretende convocar. Mau agoiro para o PS, que decerto gostaria de o ter pela frente em 2009.”
Nuno Brederode Santos, Diário de Notícias 08/07/2007
Isto num cenário, pelo menos plausível, de derrota, é muito arriscado. Primeiro, por permitir ao adversário vir a reivindicar, para os resultados, um alcance maior do que o verdadeiro e legítimo, que é o municipal. Segundo, porque a lógica nacional da campanha transfere, do candidato para ele próprio, a usura da derrota.
Ora Marques Mendes traz consigo uma vida de militância partidária. Não é um novato. Sabe tudo isto muito bem. E, assim sendo, esta sua escolha só pode ser um "perdido por cem, perdido por mil". Uma dramatização de um mau resultado em Lisboa, que ele já não crê poder contrariar, a servir de justificação política para umas "directas" partidárias antes do congresso que a oposição interna pretende convocar. Mau agoiro para o PS, que decerto gostaria de o ter pela frente em 2009.”
Nuno Brederode Santos, Diário de Notícias 08/07/2007
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quinta-feira, 5 de julho de 2007
domingo, 27 de maio de 2007
Câmara
Atirar aos bonecos
Noutras latitudes diz-se que um homem com “três brancos” nos olhos (à esq. à dir. e em baixo), tipo Marcelo Rebelo de Sousa, ou é manhoso ou assassino. Nalgumas sociedades os pais preferem matar os filhos quando detectam que ele é “sam pak”
Do mesmo modo que entre os latinos se diz que um homem com o lábio superior “pró-linha”, muito fino, tipo Fernando Negrão, ou é maldoso e vingativo ou é filho da puta.
Por outro lado, segundo o fumo que tem saído deveríamos ter em breve Carmona no espeto para ser “comido” na pildra, onde estão muitos por danos bem menores à sociedade.
Sá Fernandes é um pistoleiro paladino neste far-west de impunidades.
Telmo Correia é homem p’ra toda a obra, mas nunca fez nenhuma.
Acho Helena Roseta excelente, mas tem um jeito mental demasiado pró-sapatão para o meu gosto.
Embora Ruben de Carvalho tenha provas dadas que o comum dos lisboetas nem suspeita, prefiro António Costa porque vejo-o como exemplo da biodiversidade da cidade (que não é cosmopolita) e na expectativa (sonho?) de que seja o embrião paridor de deputados das minorias (bem, o já PP tem alguns… “exemplares”).
Agora é só aguardar que a pequena burguesia lisboeta, do alto da sua clarividência iletrada, decida. O voto é a sua arma.
zemari@
Noutras latitudes diz-se que um homem com “três brancos” nos olhos (à esq. à dir. e em baixo), tipo Marcelo Rebelo de Sousa, ou é manhoso ou assassino. Nalgumas sociedades os pais preferem matar os filhos quando detectam que ele é “sam pak”
Do mesmo modo que entre os latinos se diz que um homem com o lábio superior “pró-linha”, muito fino, tipo Fernando Negrão, ou é maldoso e vingativo ou é filho da puta.
Por outro lado, segundo o fumo que tem saído deveríamos ter em breve Carmona no espeto para ser “comido” na pildra, onde estão muitos por danos bem menores à sociedade.
Sá Fernandes é um pistoleiro paladino neste far-west de impunidades.
Telmo Correia é homem p’ra toda a obra, mas nunca fez nenhuma.
Acho Helena Roseta excelente, mas tem um jeito mental demasiado pró-sapatão para o meu gosto.
Embora Ruben de Carvalho tenha provas dadas que o comum dos lisboetas nem suspeita, prefiro António Costa porque vejo-o como exemplo da biodiversidade da cidade (que não é cosmopolita) e na expectativa (sonho?) de que seja o embrião paridor de deputados das minorias (bem, o já PP tem alguns… “exemplares”).
Agora é só aguardar que a pequena burguesia lisboeta, do alto da sua clarividência iletrada, decida. O voto é a sua arma.
zemari@
Fernando Negrão
“(...) Quem acreditará na viabilidade do combate à corrupção que um independente, politicamente anémico, quer travar, quando o vir rodeado da gente que, no mínimo, o não travou durante a presidência do anterior independente politicamente anémico? Quem poderá repousar na convicção de que, desta vez, seriam os interesses da cidade a nortear a acção da autarquia, se a única mudança visível é a troca de um compagnon de route por outro? Quem assegura que, daqui a dois anos, não teremos um Negrão escorraçado e culpabilizado por outro independente, sem peso algum no aparelho do partido e, por isso, dele dependente a cem por cento?"
Nuno Brederode Santos, Diário de Notícias de 27 de Maio de 2007
Nuno Brederode Santos, Diário de Notícias de 27 de Maio de 2007
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domingo, 20 de maio de 2007
Lisboa
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sábado, 19 de maio de 2007
Sinais
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quarta-feira, 16 de maio de 2007
O candidato que pode vencer a direita

Gosto da política pura e dura, de gente com cartão de militante, de opções partidárias. Gosto muito de Lisboa.
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quinta-feira, 10 de maio de 2007
A candidata que a esquerda exige

Recordam-se aqui as palavras do Luis Palácios em comentário a este meu post, no rescaldo das últimas autárquicas:
«O outro candidato, direi a outra candidata é a presidente da ordem dos arquitectos Helena Roseta. Para mim a melhor de todos, com conhecimento técnico da mais importante questão de Lisboa, o urbanismo, com frontalidade e coragem de tentar politicas arrojadas e inovadoras para a cidade, com uma consciência social invulgar no PS e uma capacidade de agregar as esquerdas como mais nenhum. Evidentemente que pensar nela como candidata é utopia. As posições por si assumidas nos últimos anos, em clara e constante demarcação da linha oficial, fazem dela uma figura pouca querida pela grande maioria da cúpula do PS.»
Pelos vistos, Roseta sabe-o tão bem como o Palácios, daí que tenha optado por sair do PS. Este, em particular na capital, afunda-se em jogos de bastidores e guerras de protagonismo, como se viu muito bem nesta metade de legislatura que ora finda. Não tenho dúvidas: Helena Roseta é a minha candidata. Se conseguir construir uma base de unidade ampla à esquerda, que tem de incluir José Sá Fernandes e o BE, embora não deva pedir emprestada a sigla a ninguém, estamos perante uma oportunidade quase única de demonstrar que é possível formar projectos ganhadores progressistas, e que escapam à lógica do centrão e ao neoliberalismo.
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