Mostrar mensagens com a etiqueta NY Times. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta NY Times. Mostrar todas as mensagens

domingo, 8 de junho de 2008

A longa maratona da derrota de Hillary Clinton



O NY Times de hoje publica uma longa e sensacional reportagem sobre a derrota dos Clinton. É uma peça magistral.Os segredos do uso da Blogosfera- e-mails e outro tipo de mensagens-foram decisivos para a vitória surpreendente de Barack Obama, que os meteu a funcionar com um ano de avanço, segundo revelam os jornalistas Peter Baker e Jim Rutenberg. " O suporte, os incentivos de Bill não deram resultados positivos. Foram uma m…", dizia um apaniguado nos últimos dias a anteceder a declaração de insucesso.
" A campanha de Hillary Clinton foi construída na base da maior afirmação de força. Os estrategistas acreditavam que os quatro primeiros tempos da votação para a indigitação seriam decisivos e que ela iria concluir/vencer a nomeação a 5 de Fevereiro, quando mais de 20 Estados estavam a elaborar o escrutínio eleitoral ".

NY Times: www.nytimes.com/2008/06/08 us/politics/08recon.htlm?_r=1&hporef=slogin

FAR

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Irão recupera posição fulcral no Médio Oriente

Os moderados elementos do poder político iraniano conseguiram levar às cordas Ahmadi-Nejad, o actual PR, que só governa mais um ano, pois, Ali Larijani, o antigo negociador dos interesses nucleares junto da AI de Energia Atómica, acabou por conquistar por larga maioria, 231 votos contra 31, o lugar de " presidente " do Parlamento. Trata-se de um grande facto político que abre imensas e radicais perspectivas ao Irão , quer internamente, quer na cena regional e internacional.A famigerada política de ameaça e sanções dos EUA foi desarmada, o que coloca GW Bush e o seu candidato John Mcain em péssimos lençóis, claro.

A crise de produtividade dos poços de gás e de petróleo da maioria dos estados do Médio Oriente puxou para o podium político e económico regional o Irão, dono de grandes reservas de petróleo cifradas em cerca de 250 biliões de barris, a juntar às segundas reservas mundiais de gás. O NY Times assegura mesmo que a Arábia Saudita encara com inteligência o fim da polémica religiosa envenenada com o Irão. As monarquias sunitas ligadas a Ryade precisam de ouro negro como de pão para a boca; e só o podem encontrar na antiga Pérsia. Todos os mecanismos diplomáticos vão aplicar esta tónica de restauração das boas relações com o Irão.

O radicalismo extemporâneo da eleição de Ahmadi-Nejad contribuiu para o êxodo de largas centenas de milhar de quadros que se espalharam pelos EUA e nos países do Golfo. Por outro lado, os cartéis iranianos do petróleo conseguiram " salvar " grande parte dos lucros da exploração e venda de hidrocarbonetos e, com arte e segredo, investiram mais de meio trilião de dólares na economia regional dos seus vizinhos, segundo dados avançados pelo F. Times esta semana. Todos estes sensíveis factores contribuíram para a recuperação do papel vital do Irão na zona.

Mas a política está longe de possuir as virtualidades de uma construção racional, a cem por cento. Há efeitos perversos a controlar por todos os interessados. E o papel dos reformistas/ moderados do poder iraniano vai ser crucial para decidir as possibilidades de recuperação política e o indispensável arranque do renascimento económico. Larijani, que parece um político moderno e muito experimentado, tem que " vergar " o poder dos chefes dos Guardas da Revolução e postar aliados em pontos sensíveis da estrutura político-militar iraniana. Caso contrário, pode existir um grande desequilíbrio e tensão que alastre e incendeie a zona dominada pelos seus aliados, a Síria e o Hezbollah junto a Israel... As manobras são em tal profundidade, e com tão infinitas e delicadas intercessões que se fala numa mudança política em Telavive com o P. Trabalhista a colocar Barack no governo.
FAR

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Zimbabué: Jornalista do NY Times detido pela polícia de Mugabe

Barry Barack, enviado do NY Times, e pelo menos mais outro jornalista estrangeiro foram detidos pela polícia de Mugabe. O cônsul americano em Harare contactou na prisão o enviado especial, que foi acusado pelo governo de violar as regras do "jornalismo e actuar sem acreditação". Desconhece-se se outros jornalistas estrangeiros foram igualmente detidos. Por outro lado, as forças policiais invadiram várias sedes do MDC, o partido da Oposição, que venceu as Legislativas e confessa liderar a contagem dos votos das Presidenciais.

A tensão e os rumores ganham o campo político zimbabueano, o que deixa os observadores perplexos. Esta vaga repressiva orientada pela Polícia, parece ser "um mau sinal", revelava o enviado da Reuters no telegrama que o NY Times Online publicou. A hipótese de uma segunda volta das Presidenciais, apesar do candidato da Oposição ter atingido mais de 50 por cento dos votos, pode estar comprometida. O que pode originar uma onda indescritível de violência e caos, num ambiente infernal de fome e miséria assustadoras.

(Mais aqui)

FAR

quarta-feira, 2 de abril de 2008

III - Zimbabué: Mugabe pode inclinar-se à pressão das armas

É um interminável e absurdo filme de horror: percentagens quase iguais de votantes para o ditador e Oposição, com ligeira vantagem desta no número de lugares ganhos para o Parlamento; recontagens alucinantes de votos e poucos casos de denúncia de "chapelada", assim resume hoje o NY Times o estado da situação no Zimbabué. Os planos para Mugabe instruir um "golpe de Estado" parecem estar afastados, de uma vez por todas.

Entretanto, o Presidente sul-africano, Mbeki, parece ter sido visto em Harare para ajudar a encontrar uma solução ao impasse político criado. Londres, Washington e Bruxelas aconselham Mugabe a resignar. As altas chefias do Exército e da Polícia tentam salvar a pele, e mostram-se abertas ao encontro de um entendimento com o líder da Oposição, Morgan Tsvangirai. A seguir…

FAR

Mugabe perdeu o parlamento, NY Times

terça-feira, 1 de abril de 2008

II - Zimbabué: Atraso na contagem eleitoral pode revelar fraude massiva

Três dias depois das Presidenciais, a contagem de votos tem sido realizada gota-a-gota, o que segundo observadores bem colocados pode denunciar fraude massiva. A jornalista sul-africana, Heidi Holland, disse ao Liberation que Mugabe "tudo fará" para se perpetuar no poder. Desenvolvendo uma análise psicológica que sustenta após a realização de um livro de entrevistas com o PR zimbabueano, a jornalista admite que Mugabe vai tentar manipular os resultados e agarrar-se ao poder. O déspota considera-se injustiçado pelos antigos colonos brancos, a Coroa britânica e pelo seu próprio povo, sublinha a repórter. Entretanto, os 14 países da Comunidade da África Austral para o Desenvolvimento (SADC), revelam-se muito "apreensivos" com a demora da contagem eleitoral e as represálias dimanadas das cúpulas militares afectas a Mugabe.

O NY Times Online, que acerta rigorosamente as notícias, revelava hoje de manhã, citando outro biógrafo de Mugabe, que "ele só não alterará os resultados a seu favor, se o não conseguir"; ao mesmo tempo, o mesmo observador, afirma "não ser certo que as forces militares e militarizadas estejam a cem por cento com Mugabe". Por outro lado, o NYT Online revela que a administração de GW Bush faz pressões sobre o Governo de Harare para que a contagem e revelação dos resultados eleitorais se processe sem lentidão.

Por fim, e ao meio-dia de hoje, o The Guardian On Line relata que, segundo membros do Corpo Diplomático instalados em Harare, há grande expectativa e a maior das atenções sobre uma reunião que decorreu sob a égide de Mugabe no Palácio presidencial, onde se discutiram duas opções: ou Mugabe se declara reeleito ou as F. Armadas decretam o estado de sítio para impedir a revolta da população. De acordo com o jornal, o ministro da Justiça, Patrick Chinamasa, de perfil autoritário e brutal, perdeu a sua reeleição no departamento de onde é natural. Vários outros ministros são dados como batidos, adianta a mesma fonte.

FAR

Aqui vídeo do New York Times

domingo, 9 de março de 2008

NY. Times: Não haverá perestroika em Cuba!

O famoso jornal acabou finalmente por analisar o que se está a passar em Cuba. E o que nos diz para nos acalentar a esperança? Que Raúl é mais um “ pragmático do que um agente de mudança” e que Cuba - o sistema político, principalmente - continuará a ser inflexível sobre as liberdades políticas. E a depender da ajuda “ pequena “ dos seus amigos, em especial da Venezuela, que lhe envia 92 mil barris de ouro negro/ dia e lhe deu 2 biliões de dólares a fundo perdido, nos últimos dois anos, de acordo com um artigo rubricado por Ian Bremer, politólogo associado do matutino nova-iorquino.

A China é o segundo parceiro solidário, com trocas bilaterais a dispararem em flecha. Os chineses introduziram grandes melhorias nas comunicações e no sistema de Transportes, por forma a invadir a ilha com os seus gadgets técnicos e de vestuário, subentende-se perfeitamente o estilo também usado em África.

Outros parceiros importantes no processo de desenvolvimento cubano são a Espanha, o Canadá e o reino árabe do Dubai. A Espanha investiu a fundo no Turismo na ilha, tirando partido de uma relação cultural muito forte. Tudo corre sobre rodas e o superavit comercial é muito animador. O Canadá investiu no sector mineiro e o Dubai prepara-se para construir um grande porto comercial que poderá dominar as Caraíbas.

Como frisa I. Bremer, na actualidade o “mandato de Raúl Castro parece desenrolar-se sem vagas”. Vai tentar melhorar o nível de vida, mas mantendo o controlo e a vigilância política. Ele não tem a envergadura de Fidel e, se tentar lançar reformas na Economia, a liberalização à chinesa, como se apregoa, a paciência do povo pode esfumar-se se as coisas se agravarem ainda mais nesse plano, aponta o politólogo. Por outro lado, tem que manter o “moral” nas Forças Armadas, que controlam apertadamente certos sectores económicos e não permitirão que alguém os tente privatizar.

FAR

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

NY.Times: "Falcões" perdem terreno junto a GW. Bush?

John Bolton, o infeliz saneado da ONU como representante dos EUA, a trabalhar agora na pesada "máquina" de propaganda de ir-para-a-guerra republicana, o American Entreprise Institute, lançou um livro e fez declarações bombásticas no meio dessa publicidade infernal, reporta hoje o NY Times. Os "falcões" parece estarem em minoria...Mas nunca se sabe com tal gente, a cheirar a evangelistas e a petróleo pesado...

O interessante da questão prende-se, decisivamente, com o facto de um "incondicional" de GW. Bush, vir a público contestar a moderação da actual estratégia de política externa norte-americana. Ele acusa os "High Minded" da estratégia bushista, a pouco e pouco, a direito e de través, terem imposto uma política de "soft power" e movido todo o empenho de conquista e supremacia pela sua linha , "pelo controlo não só dos Média, Congresso, Departamento de Estado e ONU, mas também agora da Casa Branca".

As negociações com a Coreia do Norte para o desmantelamento do seu arsenal nuclear são um momento iniciático dessa estratégia moderadora. Que pode vir a influenciar a "dificílima opção" que os EUA e os seus aliados devem vir a tomar em relação ao Irão. Bolton não esconde a sua opção guerreira (e nisso talvez deixe mal Cheney e os seus muchachos do Estado-Maior...), ao mesmo tempo que desvaloriza o préstimo de Benazir Bhutto e elogia Musharraf como o "fiel" do controlo nuclear paquistanês. Sobre o Irão precisa: "Trata-se de uma questão dificílima e que tem que ser profundamente examinada. A opção não se coloca entre deixar estar o mundo tal qual hoje é, ou usar a força. A opção coloca-se entre usar a força ou deixar o Irão com armas atómicas". O NY Times apresenta o livro desta forma: "Bolton´s book. Surrender is Not an Option: Defending America at the United Nations and Abroad (Thereshold Editions), is no kiss-and-tell screed against Bush and his team, though he recounts with relish his conflicts with colleagues and rivals at the United Nations and in the State Department".

FAR