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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Pérolas da blogosfera "liberal": um post que se desmente a si mesmo

Num post em que defende (mais) uma estranha teoria, a de que os meios de comunicação social não noticiarão mortes de portugueses emigrantes na África do Sul, Helena Matos faz um link para uma notícia de um jornal diário sobre a morte de um português emigrante na África do Sul.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Nada de preocupante se passa

Como é evidente, nada se passa de preocupante neste país, se exceptuarmos a equipa... Ah, a equipa joga e ganha...!

sexta-feira, 20 de abril de 2007

A paranóia e os seus limites

Não é de espantar que os amigos se protejam. Nada melhor para desvalorizar a extrema-direita que fazê-la igual à "extrema-esquerda" (que, neste caso, é entendida como nada mais nada menos... que o PCP e o BE!). Aliás, o perigo dessa "extrema esquerda" para a democracia é ainda superior: é que estes tem votos, e os outros não (daí o perigo para a democracia, curioso, que vêm da legitamção democrática a que estes partidos se sujeitam).
Aqui há duas lógicas a convergir: por um lado, branqueia-se a extrema-direita: "também se aceita a extrema-esquerda, que até é representada no parlamento, e no fundo está integrada pela democracia, qual o problema de surgirem uns lunáticos do outro lado?"- esta é a lógica instrumental do argumento. Mas há também uma fobia subterrânea nestes senhores, que sentem tanto asco por tudo o que lhes cheire a "esquerda" que não se importam de desculpar os capangas que fazem os trabalhinhos sujos, assim como "devaneios da juventude".
Resta-lhes explicar, para que a comparação tenha o mínimo de honestidade intelectual, se os militantes do PCP e do BE andam armados; se participam em espancamentos daqueles que tem ideias, hábitos, ou simplesmente uma cor de pele diferente; se vivem numa lógica de violência e se sentem em estado de guerra; se têm treino militar; se utilizam actividades criminosas para se financiar.
E apetecia-me mudar o tom para explicar a alguns exaltados comentadores desse post a diferença entre "desobediência civil" - sim, a tal que faz parte do programa do campo de férias da juventude do BE - e violência. Que a "desobediência civil" é a resistência pacífica, e mesmo passiva, a uma autoridade que se contesta. Que foi o Gandhi que a inventou. Mas valerá a pena explicar estas coisas a certas alminhas atacadas da paranóia esquerdofóbica?
E apetecia-me mudar ainda mais o tom para perguntar a certos mentirosos cuja patologia ultrapassa em muito a paranóia onde é que eles viram essa "violência dos okupas" contra os pacatos cidadãos? Em frente de casa ocupada é que é inseguro passear? Porque razão é que, repetidamente, os habitantes dos bairros onde existem casas ocupadas se colocam do lado dos okupas contra os despejos destes?

quinta-feira, 1 de março de 2007

Momento supremo de gozo irónico blogosférico

O Blasfémias, o blogue dos liberais e ultraliberais, transformou-se no poiso de acolhimento da mais santa e beata cristandade. Por lá, o que agora se lê são debates excêntricos sobre a Igreja, o Papa ou o Salazar, e a famosa caixa de comentários inundou-se de fiéis discípulos do catecismo. Tornou-se no melhor local da blogosfera para ler, debater, aprender, sobre Santo Agostinho e Santo Anselmo, a Opus Dei e a teologia da libertação, o Vaticano II e o João Paulo II (para quem duvidar, ver este post ), ou, em outro registo muito habitual, o inegável boom económico do Estado Novo, que só os parvos não percebem, o tal que esteve a ponto de tornar Portugal num potentado mundial, com colónias ou sem elas, não fora a lamentavel interrupção dos planos ocorrida a 25 de Abril (idem para este post ).
O responsável por todo este disparate: Pedro Arroja, esse que foi considerado pelos próprios blasfemos como "o maior lutador pela liberdade em Portugal nos últimos 20 anos" (sic). Espera-se pelo menos que aprendam a lição. É que eu consigo ver muito bem as diferenças entre esse e os outros, e são de monta; e se entre mim e os blasfemos vai todo um mundo, entre esse e qualquer pessoa com o mínimo de sensatez, pois deve ir todo um universo.