O Blasfémias, o blogue dos liberais e ultraliberais, transformou-se no poiso de acolhimento da mais santa e beata cristandade. Por lá, o que agora se lê são debates excêntricos sobre a Igreja, o Papa ou o Salazar, e a famosa caixa de comentários inundou-se de fiéis discípulos do catecismo. Tornou-se no melhor local da blogosfera para ler, debater, aprender, sobre Santo Agostinho e Santo Anselmo, a Opus Dei e a teologia da libertação, o Vaticano II e o João Paulo II (para quem duvidar, ver este post ), ou, em outro registo muito habitual, o inegável boom económico do Estado Novo, que só os parvos não percebem, o tal que esteve a ponto de tornar Portugal num potentado mundial, com colónias ou sem elas, não fora a lamentavel interrupção dos planos ocorrida a 25 de Abril (idem para este post ).
O responsável por todo este disparate: Pedro Arroja, esse que foi considerado pelos próprios blasfemos como "o maior lutador pela liberdade em Portugal nos últimos 20 anos" (sic). Espera-se pelo menos que aprendam a lição. É que eu consigo ver muito bem as diferenças entre esse e os outros, e são de monta; e se entre mim e os blasfemos vai todo um mundo, entre esse e qualquer pessoa com o mínimo de sensatez, pois deve ir todo um universo.
2 comentários:
O futuro do país está nos homens com saias e que sabem reter os fluidos, para sublimarem em Cultura, segundo as receitas do Freud.
Diz-se «O Opus Dei» e não «A Opus Dei»; é o latinzinho... faz muita falta!
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