quarta-feira, 14 de março de 2007

Dos mitos

É preciso dizê-lo: certa Esquerda é igualzinha a certa Direita no relativismo com que encara a Democracia. Ambas mitómanas, dispõem-se a perdoar os "excessos", os "desvios", os "erros", como inevitabilidades de outros "valores" mais altos que se levantam. Para essa Direita que tão bem conhecemos, é o "mercado", a "prosperidade"; para essa Esquerda de que infelizmente vamos tendo exemplos, as palavras-chave são "nacionalização" e "reforma agrária".

4 comentários:

Anónimo disse...

"As notícias do meu silêncio foram algo exageradas".
Para dizer coisas como as deste post mais valia estar calado!

Anónimo disse...

Como diria o Bayrou: perante as desgraças da bipolarização, é o centro que se impõe.

Anónimo disse...

Ao primeiro anónimo pergunto-lhe somente porquê?
Cuspir ofensas para o ar sem o mínimo de justificação é uma clara manobra de diversão estalinista. Assuma-se homem. Ou não tem argumentos para justificar o que diz? Se calhar tem de ler o castoriadis...

Paulo Parente Bastian

Anónimo disse...

Alto lá e pára o baile! Please, um mínimo de fair-play. Como sou, para espevitar as massas, o pretenso divulgador do Castoriadis- que tem no Miguel Serras Pereira o seu tradutor oficial em Portugal- eu declaro não ter, nem de perto nem de longe, nada a ver com o primeiro comentário inserido acerca deste post. Tudo certo? Espero bem que sim: pois, o que escrevo assino e não oculto a assinatura. FAR