© Sofia Silva
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Para o amante de fotografia que possa estar na dúvida...
© Jeff Wall, after "Invisible Man" by Ralph Ellison, the Prologue 1999–200
...se ir a Santiago de Compostela ver a exposição do Jeff Wall vale ou não a viagem, espero com isto dar um último empurrão no sentido de IR. A exposição "Jeff Wall: the Crooked Path" fica por mais duas semanas no Centro Galego de Arte Contemporânea.
Ver meia dúzia das suas imagens icónicas seria suficiente para justificar a viagem, mas há mais:
Para quem nunca presenciou um Jeff Wall, o momento é especial. As histórias inacabadas ganham vida e as personagens dão mais indicações. O tamanho e as caixas de luz permitem-nos olhar para todo e qualquer pormenor, confirmando que por detrás do acto obsessivo dessa realidade ficcionada está um autor que exige o domínio de toda a mise-en-scène, assim controlando toda a estrutura narrativa e libertando-se a ele próprio no acto da leitura, de receber as imagens, de as completar, as compreender. Não há erros, não parecem haver desfoques acidentais e só nas últimas impressões a jacto de tinta pode haver algum desconforto, ainda que a ruptura seja puramente técnica.
Para quem já viu Jeff Wall, o discurso expositivo oferece muito mais. Não só porque o percurso do autor é ornamentado e preenchido pelas obras dos seus pares, permitindo, indicando e em muito poucos casos forçando associações, mas também porque esses autores seus contemporâneas são eles mesmos pedras basilares da História contemporânea, desde a literatura à fotografia, passando pelo cinema, a pintura, a escultura, a performance e a instalação. Temos Thomas Ruff, Thomas Struth e Bustamante, Otto Schulze e Winogrand, uma prova única de Horsfield e os únicos Gursky que até hoje desfrutei de ver. Há referências a André Breton, Bergman, Duchamp e a lista de argumentos segue.
Já a caminhar para o fim da exposição uma dupla de naturezas-mortas de Christopher Williams que nos deixam a salivar. De uma forma bem mais desajeitada, espero ter aberto o apetite.
Já a caminhar para o fim da exposição uma dupla de naturezas-mortas de Christopher Williams que nos deixam a salivar. De uma forma bem mais desajeitada, espero ter aberto o apetite.
© Christopher Williams Bergische Bauernscheune, Junkersholz, Leichlingen 2009
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Laura Nadar
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
a manipulação digital ao serviço da coreia do norte
e da estética ditatorial. Nada de novo, portanto.
antes
depois
Mais sobre o assunto via conscientious
15, 24, 21...
sábado, 31 de dezembro de 2011
Levar o passado para o futuro?
Não é bem isso, é mais ver se não se repete!
Votos de um bom 2012, em especial para a trupe deste blog.
Votos de um bom 2012, em especial para a trupe deste blog.
© Arquivo de Família, Sofia Silva
a imagem lê "Jody: como vês, aqui também há pretos, e eu até aproveito para lhes dar beijinhos! Que tal, também queres?
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Time after time blow up
Aquando de preparar aulas esbarro na fantasiosa ideia de que “posso fazer alguma coisa por estes putos”, que de facto os posso ajudar a encontrarem uma identidade, ou pelo menos um ou dois motivos para se entusiasmarem com a ideia de tomarem consciência de si próprios.
No curso desta divagação os pensamentos dão nós e detenho-me a pensar na questão do grupo e como tanto daquilo que julgamos ser a nossa Identidade nos é imposto pelos outros, ou pelo menos pela sua percepção. É realmente como se fossemos um objecto, um bocado de matéria espelhada que tudo reflecte e muito pouco absorve.
Entretanto ocorre-me trazer à baila as questões da Identidade política, mas os dedos tomam as rédeas do tempo e deparo-me com mais uma notícia sobre um episódio de violência contra os ciganos, desta vez na República Checa e embora pudesse(mos) ficar aqui a discutir questões de emi- e imi-gração o que fica deste e doutros artigos é o perfeito desequilíbrio de adrenalina desta gente (não comparável à que circulava nos motins de Londres, basta ver pelos corpos destas bestinhas e talvez pela roupagem). Como generaliza a elite intelectual de esquerda o problema de toda esta violência descompassada é a falta de sentido de pertença, a ideia de “worldless”, mas continuo sem conseguir ligar directamente a pobreza, a falta de oportunidades, o desemprego, o tédio, ao culto do corpo, ao ideal da força física e do sucesso, e muito menos aos “ideais” de extrema-direita, sobretudo se me lembrar de uma das teorias do Michael Hardt de como a pobreza pode estar na origem de um movimento de amor (como conceito político, no sentido de partilha e sentido de comunidade), mas talvez isso só se aplique na América do Sul...
Laura Nadar
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Frases curtas
Retomando o
percurso há uns meses deixado em lume brando dou com esta posta início a uma
reflexão mais detalhada (e/ou/mas também tão esporádica quanto necessária)
sobre o tema da Autenticidade que se escusará aos leitores com pouco interesse
nesta questão do que é ser-se autêntico.
O enquadramento
aplicar-se-á tão à actualidade quanto me for possível acompanhar a realidade,
também de forma a evitar o campo minado em que a temática se esconde, tão cheio
de contra-sensos e relativismos capazes de deixar qualquer um à beira do golpe
baixo da relativização.
Espero manter-me à
altura e não contribuir para essa luta desenfreada entre o hemisfério
sentimental e o contrato social. Ao mesmo tempo espero também que vá ficando
claro que esta reflexão não pretende ser uma incursão ao mundo das
impossibilidades de se ser livre mas antes à ideia da responsabilização de se ser um Eu próprio. Porque esta última
assusta qualquer um cá andamos; a maioria a sofrer de normalidade e uns outros
tantos de contas mal feitas com a loucura.
Termino esta
introdução deixando cair a única conclusão que prevejo tirar sobre o assunto
(lembrar-me-ei de me esforçar por não tirar mais nenhuma), a mesma de que a
literatura nos convence: na sociedade contemporânea, é impossível o binómio de
um ser autêntico e um ser funcional. Para a avistar, contudo, exige-se apenas
que se escolha um caminho e que por ele se seja responsável. Exige-se porque se
pode, cada um que pique as pedras como lhe convir.
Laura Nadar
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
"África em foco" - Bok & Bibliotek (Göteborg Book Fair), 23-26 de Setembro de 2010 (3)
Um aspecto das editoras africanas representadas nesta feira que foram 10 no total!
Foto de Sérgio Santimano
terça-feira, 2 de novembro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
No Photos!!!
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
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Sérgio Santimano
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