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sábado, 1 de novembro de 2008

Eu bebeu suruma




Canadá lança leite de marijuana

O leite de soja era a única opção para as pessoas que não podiam ingerir leite animal. Agora no Canadá surgiu um forte concorrente: a marijuana.
A Living Harvest Helpmilk lançou três sabores de leite de marijuana: chocolate, baunilha e o natural, enquanto outra companhia também canadiana, aposta na novidade - a Manitoba Harvest Hemp, coloca agora no mercado iogurtes.
Os benefícios do leite de marijuana são a maior quantidade de proteínas, a ausência de colesterol, o alto índice de vitaminas e das gorduras ômega 3 e ômega 6, substâncias necessárias para o bom funcionamento do nosso organismo.
O produto também é rico em ácido gama-linolênico que ajuda na luta contra o cancro, a tratar inflamações e a estimular o sistema imunológico
Ver aqui artigo da Wikipedia.

José Pinto de Sá

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

domingo, 6 de janeiro de 2008

"OS MALEFÍCIOS DO TABACO"

"A última coisa que apetece a um fumador pachola e contentinho, com quase meio século de cadastro e dois restinhos de pulmão ao seu dispor, é ver convertida em polémica filosófica e motivo de apaixonadas doutrinas a pequenina e mecânica pulsão de puxar por um rolinho de papel, entalá-lo entre os lábios e chegar-lhe um fósforo. Olhando para trás, não tenho o remorso do crime hediondo, premeditado a frio e na minúcia, com o tresloucado objectivo de extinguir os meus contemporâneos e de me apossar das riquezas do mundo, para meu mando e desmando. Não. Vejo mais um puto que foi ao café antes de tempo e que, por entre a curiosidade e a propensão para partilhar as liturgias conviviais, se foi habituando a meter lufadas de calor nas entranhas e a achar que, ao expeli-lo, os argumentos saíam muito mais inteligentes. E, afinal, o Hemingway fazia-o, o Albert Camus também e o Bogart, esse então, era inimaginável sem o cigarro na boca. Eu não via então no tabagismo uma vocação de raça ou tribo, princípio ou credo, confraria ou partido. E o mesmo sucedia com a maioria dos meus amigos, que o curso da vida iria levando a abdicar do cigarro (ou do charuto ou do cachimbo) ao ritmo dos sustos que a saúde lhes foi pregando. Retardatário, eu aguardo ainda o meu, numa qualquer esquina que bem pode ser a próxima. Mas ainda não me apeteceu empenhar as energias - que tudo na vida requer e para tudo na vida fazem falta - na abdicação de um pequeno prazer, mesmo que feito de mero hábito e auto-sugestão.

Sei que é um vício e gosto dele: como a personagem do Wilde, resisto a tudo menos à tentação. Não me imagino, por isto, herói nem mártir. Não me pinto vítima, nem resistente. Enuncio o mais rudimentar dos porque-sins da vida quotidiana, convencido, como sempre estive, de que é nela que a felicidade se joga. E sobre esta matéria, é o que tenho para dizer ao jovem médico que vi na televisão e que, de tão louro, imberbe e feroz no discurso sanitário de apuramento da raça, me fez evocar os netos das experiências do Dr. Mengele.(...)" (Continue a ler no Diário de Notícias de 6/1/2008)
Nuno Brederode Santos

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

sexta-feira, 13 de abril de 2007