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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

A Democracia e a democracia, segundo o sábio balagueriano

«Não há transformação social progressista que não implique uma certa dose de violência», escrevi eu. O beato-mor da blogosfera, a propósito deste post, entende qualificar esta ideia de "repugnante".
É curioso constatar que o beato-mor é selectivo na sua "repugnância" perante as "doses de violência" suficientes. Por exemplo, como se nota, ao beato-mor não lhe "repugna" nada as "doses de violência" do Chile de Pinochet. A "violência", como sabem todos os beatos, é selectiva, e poderá ser justificada aos olhos de Deus, desde que contra os comunistas, e restantes blasfémicos desafiadores da Ordem estabelecida por sua Santissima Trindade. Tudo o resto deve-se reger pelas boas normas Democráticas, já que a Democracia é, não a vonatde do povo (ponham-lhe um "p" pequeno por favor), mas o natural equilibrio das instituições criadas pela natural ordem das vontades todas, sejam elas mais, ou menos, as vontades dos que sempre foram detentores do privilégio da Vontade (alto lá! que isto é demasiado Nietzscheano! E esse é um Anti-Cristo! E é por causa desses espíritos caóticos que vivemos no caos da imperfeição, do desvio, do crime...).
A violência, como sabe o beato-mor, é um privilégio dos sábios. Justifica-se para correr com governos "comunistas", no Chile ou na Venezuela, já que os sábios sabem que esses governos democraticamente eleitos não são verdadeiras democracias, ou não seja a Democracia, desde Péricles, o governo dos que mais sabem. Não se justificará nunca qualquer tipo de violência, como é lógico, e resulta do axioma antes demonstrado, quando realizada contra as instituições democráticas. Se isto pode parecer um paradoxo, será apenas porque o vulgo comum é incapaz de entender a mente iluminada dos sábios.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Iraque: general yankee encoraja Democratas a fazerem ultimato a GW Bush

Antigo militar do staff de Jimmy Carter aconselha retirada de tropas da antiga Mesopotâmia como medida de ética e de justiça militar. "GW Bush recusa-se obstinadamente a admitir a derrota", frisa William E. Odom num texto divulgado pelo Truthout.Com. Ler aqui na íntegra...

A longa derrapagem e degenerescência político-moral de GW. Bush está à vista de todos. Só que os jogos políticos e o aproximar das Primárias no partido Democrático para a escolha do candidato presidencial estão a impedir que a maioria democrática tome as medidas fundamentais para evitar uma derrota desonrosa no Iraque. O antigo adido militar do secretário de Estado de Carter, William Odom, teve a coragem de exortar os membros da maioria do poder legislativo USA a ultimarem GW Bush a iniciar a retirada do Iraque. Caso contrário, frisa, devem levantar-lhe um processo de "Impedimento" de funções, porque " o comportamento presidencial constitui seguramente um alto crime face à impressionante perda de vida de soldados e marines, vítimas da prossecução de interesses meramente pessoais " do Pr. norte-americano.

O antigo general, expert na Contra-Informação, diz que os Democratas têm perdido no Congresso todas as batalhas para forçarem GW Bush a retirar as tropas do Iraque. Ele diz que Bush os enrola com a definição, que os "perturba", de "tomar conta das tropas", onde um serôdio e equívoco nacionalismo os forçam a deixar continuar a guerra. " A definição de GW Bush é um erro terrível " diz William Odom, "tomando em consideração o que ele obriga a suportar às forças armadas". Um tempo muito longo de missão no terreno de luta.

"Nunca as forças armadas USA foram constrangidas a permanecer num combate prolongado como agora no Iraque. Na Segunda Guerra Mundial, os soldados estavam considerados exaustos depois de 180 dias na linha da frente. Eram retirados para repouso várias vezes. Além disso, semanas a fio, largos sectores da frente de combate estavam calmos, proporcionando momentos de reabilitação física e psíquica. Durante alguns períodos na Guerra da Coreia, as unidades militares tiveram de permanecer em combate mas nunca por um período superior a 365 dias. No Vietname, a rotação das tropas era anual e o combate tinha tempos de significativas paragens", explica.

No Iraque, os soldados americanos permanecem progressivamente em combate, dia após dia, durante mais de um ano, com apenas 15 dias de repouso. Sujeitos "ao confronto quotidiano com o espectro da morte, a perda de membros ou da vista, ou de outras terríveis sequelas". "O impacto psíquico de tais efeitos produz, eventualmente, o que agora se apelida de anomalias originadas por um stress pós-traumático, que origina uma perda de capacidade no militar, o que pode estar na origem das matanças que ele comete. Este tipo de acções só se torna realidade meio ano após a presença do militar nas frentes de guerra no Iraque", analisa.

FAR