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terça-feira, 4 de novembro de 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Einstein no Teatro Extremo

A peça sobre a vida e obra do físico mais famoso do que os Beatles, assinada por Gabriel Emanuel, está em cena em Almada entre 19 de Set. e 19 de Out.
Manhãs e tardes de 4ªs e 5ªs para grupos organizados, em horário a combinar; 6ªs, às 21h 30m; Sábados às 21h 30m e Domingos às 16h.
Grupos escolares: 3 euros (entrada gratuita para professores); Público em geral: 5 euros
Teatro Extremo: R. Serpa Pinto, nº 16, Almada. Reservas: Tel: 21 272 36 60

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Enxobregas

Da Aroeira para a Costa de Caparica está projectada uma estrada (cujas obras terão começadp às escondidas!?).
Ao que parece, actualmente, a Câmara Municipal de Almada e o Instituto de Conservação da Natureza estão de acordo quanto à implementação do projecto. Todavia, há uns poucos anos atrás, a situação era diferente, tendo-se vencido a guerra contra tal crime ambiental.
Mas, agora, aí estão de novo os olhões da especulação imobiliária. Ávidos, como sempre.
Alinda-se a frente de mar da Costa de Caparica com o POLIS, contudo, a seu coberto, destrói-se uma das mais importantes áreas verdes da Área Metropolitana de Lisboa.
Não teremos de, mais uma vez, dizer NÃO?
Não temos tempo a perder.

Assim vai o mundo!



HORTAS DA COSTA DE CAPARICA

“Polas hortas d ´Enxobregas”
Nos falaste, ó Miranda,
De “rousinos asoviadores”. (1)

E pelas hortas da Costa
Eu te digo, Maria Emília,
(E a muitos outros),
Que não vai passar a pista
Que desejas, na tua visão,
De desenvolvimento sustentado.

Não, não vai ficar parado,
Isso te garanto eu,
O pessoal acordou.

Por lá não há rouxinóis
Mas há outra bicharada.
E couves, cenouras e nabos
E muitas outras plantinhas:
Umas já domesticadas
Outras reles, daninhas,
Que tu nem sequer conheces.

Mas eu à beira delas nasci. E cresci.
Mais longe, não foi por aqui.

Enquanto houver uma só cana ao vento
Não dormes, Maria Emília, em sossego.
Também nós não dormiremos:
Muitos já bem acordados,
Daremos as mãos, te asseguro,
Contra ventos e marés.

Não, não vais ganhar esta guerra.
Que vai ser dura, muito dura,
Mas não penses que ela vai ser
Como a do MST. (2)

A pista nem é largota
E é obra do (des)Governo.
Mas não vais estar ao lado
De qualquer pândego corta-fitas
Batendo palmas, contente,
Com o desenvolvimento sustentado.

Não vai haver infiltrados
Para estragar o estrugido
Nem outros feitos patetas.
Porque, se aparecer algum,
Logo será reconhecido.
E mandamo-lo assobiar
Como os rouxinóis de Enxobregas.

Rouxinóis de Enxobregas
Peço-vos, a sério, perdão,
Porque os vossos assobios
Nada têm de comum
Com os dos rouxinóis dos patetas.

Não, ninguém vai fugir de medo.

Meditando a pensar a perda e o ganho
Com o tempo acabamos por descobrir
Que valeu a pena não fugir:
Tu… aos trambolhões; eu… cá me amanho.

Amen.

Almerinda Teixeira
Costa da Caparica, praia da Cabana do Pescador, 21 de Julho de 2008

(1) Sá de Miranda – Carta a António Pereira, senhor de Basto, quando partiu para a corte.

Enxobregas: Xabregas, pois claro.

(2) Metropolitano ligeiro da margem sul do Tejo.

terça-feira, 4 de março de 2008

OTA - Março - Espectáculos



Neste mês vamos estar com : «Como é diferente o riso em Portugal» e «Paixões veniais».

O primeiro estará no bar do Teatro Extremo em Almada, dias 7 e 8 de Março - 23 horas, podem ir antes e assistir ao espectáculo «Maria Curie» (21.30h.);

O segundo estará no Ponto de Encontro - Casa Municipal da Juventude - Cacilhas, 14 de Março, 22h. ( ATENÇÃO À LOTAÇÃO DA SALA) - entrada livre

Oficina de Teatro de Almada

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Paixões Veniais


A Oficina de Teatro de Almada apresenta a sua 18ª produção:

ESTREIA 10 de Fevereiro
integrado na XII Mostra de Teatro de Almada


Tudo será desculpável?...

O que são pecados e o que são paixões?...

Frente a frente estarão o público e os actores.
Cara a cara, ou máscara a máscara.

Com a devida vénia, a Juan José Millás que nos inspirou este espectáculo.


Às 21.30 na Casa Municipal da Juventude de Cacilhas – Rua Trindade Coelho 3, Cacilhas
Tel. 21 272 07 57 / 82 10

domingo, 30 de setembro de 2007

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Das cidades e suas lutas (3)

No passado dia 21/6 quem apanhou uma camioneta em Cacilhas para o Fundo de Fomento (?), pelas 10 horas, ou nas paragens seguintes, ficou entupido no topo da Av. 25 de Abril, com o trânsito cortado, na Praça Gil Vicente, a partir das 10h 30m, devido às obras do MST. O aparato da passagem de bombeiros e ambulância, e que estacionaram na dita praça, anunciava qualquer situação anómala. Incêndio? Acidente? Não. Apenas incidente.
Segundo a informação de pessoas que acorreram ao local, parece ter-se tratado apenas do tomar de medidas de precaução, em virtude de se ter de mexer em condutas de gás devido às obras. Não o confirmei, mas a informação deveria ser verdadeira.
Pois bem, o insólito vem depois. Ao cerca de 25 passageiros, nos quais me incluía, eu a caminho do Pragal rumo a Lisboa, foram mimosamente tratados por um funcionário do consórcio (?), elegantemente vestido de azul marinho e branco. Fatiota nada condizente com o palavreado. Com a voz lá em cima, no céu, gritou, sim, é o termo certo: “Vocês têm de sair e ir apanhar outra camioneta!”. Aí, como não podia deixar de acontecer, logo se travaram azedas palavras entre nós ambos, porque NUNCA é assim que se dá uma INFORMAÇÃO aos cidadãos em situação de algum transtorno e se diligencie no sentido de encontrar uma solução. Nada justifica tal comportamento.
Escusado será dizer que saí quando muito bem entendi (uns 10 m depois), bem como um pretinho com quem entabulei conversa para ajudar a descompressão. Porém, vi pessoas a terem de ir a correr para Cacilhas para apanhar um táxi devido a compromissos das suas vidas: gente pobre, na generalidade, porque naquelas carroças podres dos TST, importadas da Europa rica, e que, mais podres ainda, daqui vão para o Quarto Mundo, só, ou quase só andam os “periféricos”.
Descomprimiu-me a cavaqueira com o simpático pretinho, quando só os dois ficámos dentro do autocarro. Mas não o suficiente porque nem sequer podia tirar o carro da garagem e ir à minha vida para Lisboa, porque o inferno reflectia-se do outro lado da avenida devido aos sentidos únicos. E, como nos restantes dias, fui contribuindo mais ainda para a venda de rebuçados do dr. Bayard, no café da esquina, porque tive de passear pela avenida mais do que o costume. Em alguma coisa o comércio local há-de ser beneficiado por estes incidentes.


Almerinda Teixeira

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Das cidades e suas lutas (2)

O EMALMADA, dia 8 do corrente mês, tem o post que se transcreve:

Obras do MST e ( In ) Segurança

Em...Almada, um dos "calcanhares de Aquiles" da obra deste comboio designado MST, prende-se com as condições de Segurança para os cidadãos, com que as mesmas decorrem.
As Normas de Segurança, não são minimamente respeitadas, conforme já aqui revelámos, até com fotos de uma cidade de França, onde se mostra a diferença que existe "entre lá e cá ".
Por alguma razão a Presidente da Câmara não quis formar a Comissão de Acompanhamento Local para o MST, conforme as recomendações da Declaração de Impacte Ambiental. Essa Comissão integraria residentes, isto é cidadãos e a CMA têm muito medo que os cidadãos exerçam cidadania. diremos mesmo que não tolera.
É claro que poderá tolerar, desde que esses cidadãos estejam ao serviço da câmara e dos interesses de quem a dirige.
Quem diz que faz tudo bem feito alguma vez aceitará reparos, críticas ou opiniões diferentes?
(clique sobre a imagem para aumentar)
Já ocorreram alguns acidentes durante as obras e em consequência das mesmas, quer em Almada, quer no Laranjeiro, quando aí decorreram, com um caso mortal.
Divulgamos hoje a informação que nos chegou de uma residente da Av. 25 de Abril, em Cacilhas:
"Ocorreu-me há algumas semanas um aspecto que julgo pertinente: irmos registando um levantamento das ocorrências de acidentes com cidadãos, relacionados com as obras do MST na travessia do centro da cidade.
Pelo meu lado, aí vão as de residentes da Av. 25 de Abril, que já foram vítimas das ditas obras e das quais tive conhecimento:

- no nº 3 – Um octagenário - sofreu uma queda, embora afortunado, porque ao espalhar-se na avenida devido a um tropeção em consequência das obras , nada lhe aconteceu. Os astros protegeram-no desta.
- no nº 5 – Um homem de 50 e poucos anos foi parar ao Hospital Garcia de Orta com um braço traumatizado; para reparar a mota gastou 2000 e tal euros (vi a factura); um bom casaco de pele ficou num frangalho. Isto tudo porque a vedação lhe caiu em cima.
- no nº 57 – Um septuagenário, diabético, teve uma ruptura muscular numa perna, ao tropeçar. Alguns dias depois enfiou a dita num buraco, “reforçando” o que já havia sofrido.
- uma professora, caiu junto ao Café Sambinha, devido a um buraco no solo e magou-se bastante no rosto.

Quem vai pagar todo o tipo de danos?
Alguém terá de pagar.
Não acham que temos todos de ver como?

E... adeus até ao meu regresso.....

Almerinda Teixeira

Na caixa de comentários ao texto um anónimo bolsa inanidades. Almerinda Teixeira responde-lhe aqui:

No meu “luxuoso andar”
Tive baratas de METRO
Quando pela Lisnave passavam
Barcos que ovinhos traziam
E para minha casa vinham...

Quem me valia era a “Tendrex”! (a)

Mas os barcos já se foram
Barcos do povo ou reais
Agora é um cemitério
À espera do nunca mais.

Do lado de lá é Lisboa
Que também anda às bolandas
Tu e Almada – cidade-berço
Só no mundo dos possíveis
As duas de costas voltadas
Hei-de morrer, vós sem andas...

Almerinda Teixeira

(a) Juro que não sou sócia da credível empresa nem vou receber um
chavo pela publicidade.

A nossa devida vénia à Almerinda e ao EMALMADA.

Haja quem lute pela sua cidade!

domingo, 10 de junho de 2007

Das cidades e suas lutas

Car@ almadense:

Todos sabemos que a instalação de uma rede de eléctricos rápidos ou metros ligeiros de superfície é a melhor solução - a todos níveis - para a solução dos transportes nas áreas metropolitanas. Esta rede poderia custar, a preços actuais, só na área metropolitana de Lisboa, cerca de 1 bilião e 300 milhões de euros.
Há mais de 10 anos iniciou-se, e bem, o processo do metropolitano ligeiro da margem sul do Tejo (MST), processo esse que, a partir de 1996, passou a sofrer de várias enfermidades. Alguns documentos que irão sendo apresentados falam por si. Está-se na iminência de se implementar um projecto concebido por mimetismo de outras cidades cuja morfologia nada tem a ver com a de Almada.
Estamos ainda a tempo de recuar, não fazendo um enorme disparate que comprometerá fortemente a vida, hoje, aos almadenses, bem como às gerações vindouras. Chama-se a isto cuidar o presente, mas, ainda e mais importante, cuidar o futuro. O Movimento de Cidadãos "MST, não cortes Almada ao meio", exercendo os seus direitos e deveres de uma cidadania activa, apenas exige que se cumpra o Direito Comunitário.
Pelo Movimento de Cidadãos "MST, não cortes Almada ao meio" (clicar para aceder ao website)

Almerinda Teixeira