De acordo com o diário de Hong Kong “South China Morning Post”, citando a imprensa do Continente, o livro de cabeceira do PM chinês Wen Jiabao é nada mais nada menos do que o conjunto de pensamentos do estóico Marco Aurélio. Wen revelou que já leu as “Meditações” do imperador-filósofo “mais de uma centena de vezes”.
Este Primeiro-Ministro goza de elevados índices de empatia junto do little people, que o considera como o rosto humano de um regime...obstinado. Pois, o “2+2=5” não recomenda. É muito deprimente, embora a passos IV possamos ler, mais ou menos exactamente, ‘The Universe is Transformation: Life is Opinion”. Daí a forma popular... até parece que está vivo. Lá está, uma opinião, nada mais do que isso. Também poderíamos dizer, até parece que está morto.
Como não pretendemos acirrar ânimos, estimular acrimónias, sugerimos, a jeito de pausa na transformação da realidade e na construção de uma sociedade sem classe, um tema cómico: as peripécias do suicídio atribulado de Séneca. Assim como que um encontro entre a "Madame Bovary", o seriado de Alex Cross, "O Inquilino" de Polansky, o Pierre Richard de "L’Emmerdeur", o inestimável contributo filosófico de Chuck Norris - recomendo vivamente a leitura da última postagem no Táxi Pluvioso - e a estética do primeiro Hugh Hefner. Se não estiverem para ler estas merdas, há sempre a colecção encadernada da revista Gina e a jouissance de soi-même.
Infelizmente, este ano não nos foi possível comparecer na tradicional Universidade de Verão do British Bar, razão porque faltámos com o contributo para as eleições nos EUA. Fica para outra oportunidade, mas sempre se sublinha que, muito excepcionalmente, gostaríamos de ver o democrata Obama na Casa Branca e o republicano McCain na Sanzala. Valerá pena recordar o paradoxo que suporta o bipartidarismo (Burro vs Elefante) do sistema USA: nem todos os democratas são burros, mas está provado que todos os burros são democratas. Pois se soubermos que a escolha do Burro e do Elefante como símbolos, respectivamente, não enganar, dos Democratas e dos Republicanos, se deve ao cartonista político Thomas Nast, não nos deixaremos perturbar com a sujeira das campanhas. Nasty. Justificando o pluralismo que anima este blogue, incansavelmente resguardado pelo webmaster Rocheteau, aqui deixamos a defesa do GOP, o GOP de William Buckley, e a promessa de não revelar os motivos de esta excepcional transferência para o eleitorado simbólico de BHO. Palavra de Mugabe. Valeu?