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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Mistérios das ilhas

O Presidente da República, Cavaco Silva, vetou o estatuto da Região Autónoma dos Açores, e ainda interrompeu o nosso jantar para uma "comunicação ao país" sobre tão decisivo assunto. Após alterações efectuadas na AR, voltou a vetar o documento. Quanto à descarada aldrabice das contas da Região Autónoma da Madeira, e a ver vamos qual o real paradeiro de muitos desses milhões (se lá chegarmos, calma, que estamos em Portugal), ainda nada se ouviu ao sr. Presidente da República, nem se viu qualquer gesto com o dramatismo dos acima mencionados. Porque será que o nosso Cavaco, o supra-partidário, demonstra tão díspar comportamento sobre os problemas das duas regiões autónomas deste Atlântico português?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Porque vou votar em Manuel Alegre

Esta é uma declaração de voto a contragosto. Somando erro atrás de erro, Manuel Alegre perdeu muito do capital político e de esperança que uma figura com a sua, que pertence aquela pequena parte do PS com que vale a pena fazer pontes, certamente não merecia. Hoje por hoje toda a gente já percebeu o erro crasso que foi trabalhar para o apoio envenenado do PS de Sócrates. O próprio Bloco de Esquerda, o partido em que costumo votar nas legislativas, vai pagar caro (já está a pagar com algumas dissensões) a contradição que é estar a apoiar um candidato que, nesta campanha, anda a jogar um perigoso jogo do equilibrista, procurando agradar à esquerda sem comprometer o centro. Mesmo a campanha, em si, é uma desilusão, sem chama, sem rumo (o jogo do equilíbrio), e deixando transparecer uma imagem de solidão. Posto isto: vou votar Manuel Alegre. Por duas razões, que se mantém absolutamente válidas: primeiro, porque como a direita pura e dura percebeu muito bem, mas a esquerda mais "radical" parece incapaz de compreender, o verdadeiro candidato de Sócrates não é Alegre, mas Cavaco. Ou será que todo o processo inquinado que levou a um apoio tardio e com ares de forçado, ou a ausência da máquina-PS na campanha, são meras coincidências? A previsível derrota de Alegre vai também, como a direita pura e dura igualmente percebeu, dar uma machadada na ala esquerda do PS, e acabar com veleidades "secessionistas" e de aproximação ao BE, o que interessa a Sócrates e aos seus, e a mais ninguém. Segundo, porque se não vejo grandes diferenças para Sócrates entre ter Alegre ou Cavaco na presidência, já com um possível governo Passos Coelho tudo será diferente. Passos, Cavaco e o FMI: eis a tríade para destruir de vez o estado social em Portugal, e fazer-nos ainda ter saudades dos anos negros de Sócrates.
Pelos motivos que apresentei, preparo-me para engolir um sapo e depositar o meu voto num candidato que pouco me entusiasma. Mas fá-lo-ei sem remorsos: a política é, também mas não só, a arte do possível. Evitar a reeleição de Cavaco deve ser visto como um dever de cidadania para todos os que ainda acreditam num país solidário e livre, e nas funções sociais do Estado. É com muita pena que vejo que alguns não tem noção do facto de este ser um momento paradigmático e crucial para Portugal; preparam-se hoje as condições finais para o derradeiro ataque ao que resta do 25 de Abril, e para trocarmos o estado social pela selvajaria neoliberal. E é com alguma revolta que assisto a uma certa extrema-esquerda atacar todos os dias Alegre mas nunca Cavaco, trabalhando activamente para a vitória da direita, provando mais uma vez, se preciso fosse, que o seu papel actual na história define-se em uma palavra: reaccionário.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Correio interno


André,

Aqui vão mais uns [desenhos]. Os políticos voltaram de férias mais parvos ainda, matéria para laracha não faltará.
Pensava eu, que o orçamento de 2011 não seria aprovado, mas as eleições presidenciais estragam este cenário. Cavaco já chiou para que não lhe estraguem o arranjinho de Belém. Quedas de Governo podem influenciar a sua reeleição logo à primeira. Por outro lado, PP Coelho, se for inteligente, espera que o PS reduza o défice, ou ver se o défice baixa; governar com um défice elevado é suicídio político, e lá se ia a bela aura de láparo sabedor e salvador. Assim, sempre manda umas bocas, achega-se como pessoa equilibrada, com soluções, não as põe em prática, e dá matéria intelectual para o povo falar nas tascas (ou no seu moderno equivalente: os blogs). Por que ele sabe perfeitamente o significado preciso de “reduzir despesa”: com certeza que não é despedir juízes, médicos, polícias etc., cantoneiros, jardineiros, contínuos etc., talvez; reduzir a despesa significa apenas baixar o valor das pensões. Tem sido tentado nas futuras, mas não chega, têm de baixar as actuais. Não sei se PP Coelho está numa dessas. Possivelmente não seria reeleito, ou talvez sim, o povo português também é parvo, como os seus políticos.  

Um abraço
Maturino Galvão

segunda-feira, 17 de maio de 2010

17 de Maio: um grande dia para Portugal

Hoje foi grande dia para Portugal, no seu caminho para os valores da civilização e do respeito por todos os seres humanos: foi promulgada a lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Também ficou claro que Cavaco o fez a contra-gosto, supostamente para não "arrastar" a questão. Mas não deixou de apresentar um pedido de desculpas público ao país pela ousadia, não vá o eleitorado da direita chatear-se. Antes assim, pois muitos já supunham que a lei não passaria pelo PR. Por feliz coincidência o anúncio da promulgação acontece no Dia Mundial contra a Homofobia, cujas celebrações incluíram a Marcha contra a Homofobia e a Transfobia, em Coimbra, a cuja divulgação este blogue não se associou apenas por lapso meu.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Baile dos Bombeiros

Aí está ela, a auspiciosa conjunção astral que configura uma nova Era Luxitana. Na retícula ibérica habitada pelo Povo Eleito já soam os cantos da boa-aventurança: Pur-Tu-Gal, Pur-Tu-Gal, Pur-Tu-Gal.
Devidamente alinhados e conjugados, os planetas Fátima, Futebol e Fado vão demonstrar, mais uma vez, o excepcionalismo dos Lusitanos. Citius, Altius, Fortis. Estão abertas as Olimpíadas da Razão e, obviamente, os atletas são todos Portugueses.

Mas vejamos porque os Deuses dedicaram os seus melhores planetas a Portugal, elevando os seus habitantes e fazendo da sua História o Olimpo dos outros bípedes. Sim, que nisto de Deuses, todos eles respondem a outros Deuses, ad infinitum. À excepção, claro, de um supranumerário que convenceu o ruminante Abraão- as misteriosas ervas que mastigou a caminho de Ur foram retiradas do mercado- da sua...excepcionalidade.

O planeta Fátima, como se sabe, é consagrado no Altar do Mundo. Aí acorrem regularmente, não tanto como gostariam, os devotos trinitários. Quando foi necessário avivar a centelha da humanidade que fenecia na Grande Guerra e na bancarrota financeira, assegurando que os ismos que aí vinham seriam suplantados pela oração, a escolha recaiu sobre a Zona Centro. O umbigo de Portugal... visto de perfil.
Hoje, uma vez mais, em plena catástrofe financeira, bem como as aflitivas crises associadas e dependentes, Portugal recebe o mais alto dignitário da sua religião. E já se diz que a presença física de Benedito, e a significância espiritual, ajuda os crentes a suportar a(s) crise(s). O real significado da coisa, da crise, as suas amplitude e latitude, foi, é de dizer, capturado pela banalização e pela conspiração. Krisis? What krisis? Ruminavam nas trevas pré-digitais os jurássicos embora premonitórios...SUPERTRAMP.

Declaração de interesses: Estas linhas só involuntariamente ofenderão alguém. Temos o maior respeito pelas religiões do Livro e por todas as outras e não nos escudamos nas catacumbas da psiquiatria ou nas zonas de conforto da Literatura. Fica a nota sobre o excelente “2666” de Roberto Bolaño, onde se descreve uma ‘funny condition’, a fobia aos símbolos religiosos, e circula secundariamente uma personagem penitente, que se dá a conhecer por mijar em todas as igrejas de Sonora e Sinaloa. Iconoclasta e incontinente. Gostaria, a propósito, que não continuassem a desrespeitar a minha condição de ateu.

O planeta Fado, o mais pequeno dos três, é muito complexo. Transversal e subterrâneo.
Conta a lenda que o fado cresceu afidalgado e plebeu, marialva e covarde, ébrio e virtuoso, catártico e depressivo. Esta ambiguidade negou-lhe os galões da urbanidade. Erudita acima, mas cheira rural. Pisca modernidade, mas sonha com o integralismo lusitano.
A descontinuidade de Abril desferiu-lhe severas e bem merecidas pauladas, mas o vírus resistiu e, como a psoríase totalitária, deita a cabeça de fora sempre que pode. Ele é uma alma redescoberta, ele é identidade profunda, ele é teatrinhos e musicais La Féria, ele é cantantes e cantandeiras nas boas assessorias culturais. Ajoelhai. Ele é o Senhor Fado.
Só falta convencer os Portugueses que se devem comportar como numa qualquer produção de Bollywood. De cinco em cinco minutos, esteja-se onde estiver, fazendo o que quer seja, canta-se o Fado. Isto não é ser conformista, isto é estar conformado. Se a tristeza aperta... canta-se o Fado e trocam-se as vogais.
Por exemplo, o cidadão dirige-se a um banco, pode ser o BPP que já não existe, e pede um empréstimo para comprar pão, para tratar a avozinha entrevada, pagar a renda, ou mesmo para despesas sumptuárias. Água, Luz, estudos dos filhos. O balconista dá nega. Acto contínuo, o cidadão, que é fadista e crente, em vez de protestar deve entoar: Nããããão häháháhá dinheeeeeeeeeiro.

Declaração de interesses:

O fado, embora musicalmente muito limitado, deve ser desfrutado em local próprio, mal iluminado, bem regado, e com par de bandarilhas na mão.


Por fim, o planeta Futebol. Que na langue de bois deve escrever-se planeta Benfica.
Com a conquista do trigésimo-segundo campeonato, e coincidindo com a visita de Benedito, e a retoma do Fado, podemos dizer que está de regresso o futebol de regime. Semi-totalitário, quase unânime, orgulhoso, glorioso, seis milhões de irmãos e quatro milhões de bastardos, primos, estrangeirados, liberais.
Atentemos nos emblemas (cartazes, faixas, slogans) e cruzemo-los nas órbitas dos planetas Fátima e Fado:
“Graças a Deus Sou do Benfica” e “Obrigado Pai”. Entrámos numa década prodigiosa, anunciada pela Águia Vitória e apoiada pelo movimento anti-taxidermia dos No Name Boys.

Declaração de interesses:

Não somos simpatizantes do SLB. Felicitamos o clube da roda de bicicleta pela vitória no nacional 2009/2010. A despeito de o Benfica, como notou Domigos Paciência, ter feito um terço do campeonato contra dez jogadores, e, explicou Rui Oliveira e Costa, dos exercícios de contabilidade criativa, ao nível de um Goldman Sachs. Jogadas entre o Benfica Clube e o Benfica SAD que fizeram golo no défice swap.

Bom, toda esta lenga-lenga para alertar, mercê da conjugação planetária favorável, para o surto de criatividade lusitana que aí vem. As possibilidades são todas, mas, convém saber, estender-se-ão preferencialmente, Presidente Silva dixit, para o Mar e para o Artesanato. Mais tarde, corrigiu-se a cousa do artesanato para ‘indústrias criativas’. Solte-se a vontade que o talento e a imaginação sobejam. Milhões de portugueses- leia-se, benfiquistas- acelerando as suas motas-de-água (caravelas) Atlântico dentro, com os Açores na bússola e o sonho na Patagónia. Ou a vibrante indústria criativa das Caldas da Rainha.
Pur-to-Gal, Pur-To-Gal, Pur-To-Gal.
Muito estranhamos, por tudo isto, os desentendimentos que por aqui grassam a pretexto de uma personagem que desconheço: Agostinho Lopes. Lamento.
Poderemos contribuir, nestes tempos de verbas longas do FMI, recordando o exemplo de Vasco Gonçalves quando, na iminência do colapso das contas públicas, apresentava a solução: “Não precisamos de empréstimos (FMI), precisamos de fregueses”.
Portanto, o freguês webmaster Armando Rocheteau que não dê importância à canalha totalitária. Lembre-se, caro Armando, que estas gentes defrontam-se com sérias dificuldades no relacionamento com a Verdade, com a Realidade e com a Liberdade.
Deixo-lhe um conforto axiomático: o socialismo real não é verdadeiro; e o paradoxo do filho da puta: como sei que sou livre?
Avé.

JSP

quarta-feira, 21 de abril de 2010

anaCrónicas 16

O pedófilo cómico e virtuoso

Molière criou duas figuras que o nosso modo de vida social confirmou como personagens reconhecíveis e sempre em vias de não extinção, isto é, existentes, reais, sempre de boa proa: Tartufo e Alceste, o Misantropo. Se o primeiro é fácil de reencontrar, sob todas as vestes do oportunismo, nas figuras da nossa vida pública, o segundo é mais difícil de entender num tempo, agora, que impõe a visibilidade como prova de existência. Nem me refiro à dimensão dessa prova como expressão mediatizada que a concretize, refiro-me sim a uma dimensão do narcisismo como modo específico da socialização, o que para qualquer Alceste será estranho, mais propenso a uma arrogância associal do que a uma publicitação da sua extrema introversão, exibicionista seja. Não há forma de vaidade mais evidente que o espectáculo da modéstia. Não será o caso de Alceste, a não ser numa pequena parte. Quanto ao Tartufo, será hoje um comportamento aplaudido como uma forma superior do Chico-espertismo, essa criação nacional prima do fado.
Na nossa galeria de tipos não falta a diversidade: do Jardim da ilha, palavra tonitruante e bufão autoritário, inteligência que baste para manter o atraso no progresso devido, a ignorância onde estava e o turismo em alta, com ou sem tsunami, o engenheiro mais esperto da serra, capaz de fazer de pocilgas vivendas ou vice-versa, muito amigo do rei ilhéu, o presidente muito austero de verbo e de maxilar emproado, o Pacheco do círculo quadrado, já ao serviço sistémico-circense ainda andava com o colarinho à Mao, o Marcelo filho do pai dele, sempre em alta, etc., um conjunto de espécimes que só o cómico rotineiro de serviço há décadas supera em capacidade de sobrevivência e poder – o sistema tem estes pilares como estrutura, são os tais pilares da comunidade.
Não se é cómico de ter piada toda a vida, aliás, pode ser-se cómico uma vida inteira. Como profissão. Já ter graça é outra coisa. A anedota é uma vocação nacional e é o reverso da incapacidade da tragédia. Fizemos o Frei Luís e pouco mais, dizem que a Castro. Mesmo a tragédia romântica tem pouco fôlego e nada deve à matriz grega, pouca dada ao que o melodrama exacerba, sentimentos prolongando-se em marés lacrimejantes. A tragédia é outra cosia, é o inelutável após o crime acidental, ou a morte irremediável, ou mesmo o desafio suicidário das hierarquias homicidas, o impossível em debate. Tudo em verbo sublime e sincero, ritmo apoiado nas cadências de inspiração ritual, vindas do tempo e fundo da irracionalidade e da festa.
O grande cómico da República é um daqueles actores que joga no requentado, que não faz um gesto espontâneo, para quem os minutos se contam como dólares. É o que se chama um canastrão, um actor vulgar, um apóstolo da falta de rigor, da laracha e da deixa rasca. Esses, desse tipo, em Portugal, fazem carreira e são incensados. Os espectadores são pouco exigentes e não entendem sequer que, de facto, a verdade, a concentração, o rigor dos textos, a articulação, a dicção, a gestualidade, etc., são o que é constitutivo da cifra estilística, de um contributo verdadeiro pela liberdade, dando o corpo ao manifesto à letra aqui. O que nunca se reveste de balda, de desenrasca e de improvisos de terceira categoria. Mas para quê falar de pérolas?
Quando um proxeneta é homenageado como um campeão da moral e mais, como um libertador dos sentidos, só poderemos temer o juízo da massa, esse poder acéfalo e criminoso. Por omissão ou por pressão. De resto o poder sempre conviveu bem com a crítica fulanizada e sempre se deu mal com a crítica coerente e articulada. O que fez, quando esse modo de vida era vivo, meias tintas com todo o tipo de tráficos, mais carne menos carne, o sucesso da tal revista que, na realidade, nunca foi portuguesa a não ser nas coxas e pernas. Na realidade, essa crítica, só servia de aval à publicidade da própria liberdade de expressão parangonada pela propaganda. A liberdade, essa, é outra coisa, e nada tem com o poder dizer-se o que se quiser, mas tudo tem com a capacidade, estruturada, formada, crítica, culta, de saber dizer porque se sabe ler, descodificar, conhecer as coisas que estão atrás das coisas, como dizia o velho Brecht falando das causas profundas e das evidências enganadoras. E obviamente com a capacidade de indignação e a coragem de dizer. O que também escasseia. E cada vez mais, nesta falta de liberdade crescente, não só pela inexistência do espaço público como ideias em confronto vivo, como pela vocação policial dos de cima e seus lacaios.
De resto as liberdades imaginativas da sensualidade e o erotismo não passam por aqui, muito menos com a caução das diversas formas de impotência inventiva em serviço, as mimético-naturalistas e as que têm pura e simplesmente falta dela, imaginação, o que também sucede.

FMR

quinta-feira, 8 de abril de 2010

anaCrónicas 13

Cavaco e Bruni

Foi uma piada do Valente numa das crónicas traseiras do Público mas confesso que me ri. Sobre a banalização do escândalo a possibilidade ainda do escândalo. Certamente para consumo nacional, já que todos conhecem a Bruni, até descascada, pois fez por isso, e ninguém conhece o Cavaco, que nunca se descascaria, a não ser por cá. O que dá o sinal da nossa globalização específica: importamos todos os modelos e somos formigas anónimas lá fora. Exceptuando o Mourinho, mas esse é quase inglês e chama-se Mou, vejam no La Repubblica e o Cristiano Ronaldo que é da Madeira. Mas o planeta futebol é o de uma globalização específica e aí fala-se futebolês, o único esperanto quase absoluto, mais extenso que o inglês de trocos. Para nós o Cavaco fugir com a Bruni seria um sobressalto grande e levar-nos-ia por momentos a esquecer o pesadelo da dívida, o que este governo cuida de inculcar como a pior das sombras no nosso juízo perdido, com perseverança e carinho responsáveis - credivelmente. E com quem fugiria o Sarkozy?

FMR

sábado, 1 de novembro de 2008

domingo, 26 de outubro de 2008

terça-feira, 21 de outubro de 2008

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Escândalo diplomático: Putin não responde a assessor de Cavaco Silva (nem a FAR)

Fontes anónimas e revolucionárias (FAR), directamente do teatro de guerra e em exclusivo para o 2+2=5, certificam que Влади́мир Влади́мирович Пу́тин , ou seja, Vladímir Vladímirovitch Putin (quiçá por estar demasiado centrado na expectativa de encontrar Carla Bruni) ignorou o bombástico artigo de Nuno Sampaio publicado na imprensa portuguesa. Sabe-se que Putin, ao contrário do Papa, não lê português e que, além disso, ainda se encontra a digerir as majestáticas palavras de Cavaco: «Dissemos e eu próprio já disse que temos as nossas próprias dúvidas sobre o respeito das normas internacionais».
O ex-presidente e actual primeiro-ministro russo, contactado para um número de telefone que por questões éticas não podemos fornecer aos nossos leitores, não quis falar com FAR, escusando-se a comentários.

quarta-feira, 25 de junho de 2008