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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Viena 2008, em memória a Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832)
Foto:g.ludovice

If I accept you as you are, I will make you worse; however if I treat you as though you are what you are capable of becoming, I help you become that
Goethe


A isso se chama em urbanismo, a imaginar o futuro. No amor, a apostar na construção de sentidos. Na educação, a conceber a diferença entre a potência e o acto. Na poesia, a embalar o mais além ao colo. Na vida, a empurrar a morte que também se apelida de cristalização. Na política portuguesa, a conceber a usurpação de direitos básicos aos cidadãos.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Uma outra visão para o que é o Homem

Foto:g.ludovice


"(...) Pode matar-se tudo menos a nostalgia do reino.
Levamo-la na cor dos olhos, em cada amor, em tudo o que nos atormenta profundamente, em tudo o que nos empurra, em tudo o que nos engana. Wishful thinking, talvez, mas essa podia ser outra definição do bípede implume.(...)"

O jogo do mundo, Julio Cortázar

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Movimento Secessionista

Edifício da Secessão, desenhado pelo arquitecto Joseph Maria Olbrich (1897) como manifesto do movimento secessionista. Tem apenas duas cores, branco e dourado. A sua forma geométrica básica é o quadrado, sendo suavizado o acabamento com curvas e ornamentos. Tem um friso de 34 m criado pelo pintor austríaco Gustav Klimt em 1902, em homenagem a Ludwivg van Beethoven. A sua cúpula tem três mil folhas de louro douradas (símbolo do louro: vitória, dignidade, pureza) .

O edifício é apelidado carinhosamente pelos vienenses, como "couve dourada". Boa parte do seu interior foi saqueado durante a segunda guerra mundial e a partir dos anos 70, salvo do seu declínio. A crítica comparou-o a uma estufa, armazém ou casa de banho pública. Contudo, hoje é considerado uma das mais importantes obras do estilo Arte Nova vienense.

Por cima da entrada, a divisa do movimento:

"Der Zeit ihre Kunst. Der Kunst ihre, Freiheit"

"A cada época a sua arte, à arte a sua liberdade"

www.secession.at

Foto:g.ludovice

domingo, 18 de maio de 2008

Da Alma..

"(...) À frente, o rosto e as mãos olham a partir dela, as sensações e aspirações passam diante dela, e ninguém duvida que aquilo que se faz nesse espaço é razoável, ou pelo menos possuído de paixão. Ou seja, as circunstâncias exteriores pedem-nos para agir de uma maneira que qualquer um pode compreender; e quando nós, enredados nas paixões fazemos coisas incompreensíveis, também isso está, à sua maneira certo. Mas por mais perfeito, compreensível e acabado que tudo pareça ser, é sempre acompanhado pelo sentimento obscuro de se tratar apenas de uma metade. Falta qualquer coisa nesse equilíbrio e o homem avança para não vacilar, como na corda bamba. E ao avançar na vida e deixar atrás de si o que viveu, o que está por viver e o já vivido formam uma parede, e o seu caminho assemelha-se então ao do caruncho na madeira, que pode furar ou recuar, mas deixa sempre um espaço vazio atrás de si. E é nesta terrível sensação de um espaço cego e amputado atrás de todo o espaço cheio, nesta metade sempre em falta mesmo quando tudo é já uma totalidade, que podemos entrever aquilo a que se chama alma.(...)"
Robert Musil (Escritor Austríaco)
in: "O homem sem qualidades I"

Viena 2008
Foto:g.ludovice

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Terra

O seu telhado construído em 1490 é coberto por cerca de 250.000 azulejos coloridos, que formam o brasão de Habsburg. Foi reabilitado após um incêndio na 2º guerra mundial.

Os alicerces da igreja românica original datam de 1147, mas os seus traços mais antigos são o Pórtico dos Gigantes (Riesentor) Séc.XIII e as Torres dos Pagãos (Heidentuerme). Nos Séc. XIV e XV vários soberanos Habsburgs deixaram a sua marca na reconstrução da nave gótica, das capelas laterais e do coro.

Por todas as ruelas centrais, cheira à sua proximidade.
Inevitavelmente ali, a azulejar todos os olhos em si, Stephansdom. Os vienenses carinhosamente chamam-lhe a Steffl e está em pleno coração da cidade.
Foi uma luz ao fundo do túnel para os austríacos, quando começou a ser reconstruída após os bombardeios, na 2º guerra mundial, espelhando um novo começo para todos.

Na Stephansplatz, o mais belo edifício gótico austríaco:
Catedral Stephansdom.
Viena 2008
Fotos:g.ludovice

quarta-feira, 30 de abril de 2008

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Terra




Wiener Mozart Konzerte, Viena 2008
Foto:g.ludovice

Wolfgang Amadeus Mozart (1756/1791), nasceu em Salzburgo, embora a sua vida enquanto compositor tenha estado ligada a Viena, para onde se mudou em 1781; foi aqui que escreveu as suas maiores obras e onde celebrou todos os seus triunfos e infortúnios, morreu aos trinta e cinco anos.
Mozart em Viena está presente em Staatsoper Wien (Ópera Nacional de Viena) por todas as narinas dos cavalos na cidade, na Ruhestatte Wien -St Marx (cemitério onde foi sepultado em parte incerta), dentro dos papéis brilhantes dos chocolates "Bolas de Mozart", no Mozart-Brunnen Wien IV, o seu rosto está nas chávenas de futuros pequenos almoços, no Papageno-Tor- Theather, na pele dos autocarros, e em Denkmal e......
Mozart casou-se na catedral de Stephansdom.
No café Mozart com esplanada para Albertina, pode-se tomar uma Mélange e comer uma deliciosa Sachertorte.
Mozart, uma bandeira Austríaca com uns meneios económicos, mas sobretudo o Génio que foi e que é imortal e derradeiro.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Terra

Somewildwish/30
O homem do cacilheiro não sabe que responder, se pela primeira vez lhe perguntam pela quantidade de energia e pelo real labor dos motores, que fazem com que aquela existência, longe de ser apenas deteriorável um dia, se sustenha para que tanto rume entre as margens.
Assemelha-se-lhe a questão, ao saber qual o volume de coração que deve soprar no desfiladeiro do amor, supondo que em derrocada deverá permanecer ágil.

domingo, 13 de abril de 2008

Terra

African Woman/15 (Angola 2006)
Foto:g.ludovice


"Nada nos protege melhor da estupidez do preconceito, do racismo, da xenofobia, do sectarismo religioso ou político e do nacionalismo excludente do que esta verdade que sempre surge na grande literatura: todos são essencialmente iguais. Nada nos ensina melhor do que os bons romances a ver nas diferenças étnicas e culturais a riqueza do legado humano e a estimá-las como manifestação da multifacetada criatividade humana."
Mario Vargas Llosa

sábado, 12 de abril de 2008

Terra

Somewildwish/26
Fotos: g.ludovice


Atear o impalpável dia.

Partir enfim, sempre amando no sobretudo incerto,

a simples alma de tudo, como se nela houvesse a real estadia!

(Um mimo à Múkua)