Mostrar mensagens com a etiqueta Um mundo é uma rua. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Um mundo é uma rua. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Um mundo é uma rua

Shican dançando...

Por vezes, imitam sons de estrangeiros pássaros aos quais quase se adivinha o colorido das penas, através das suas vozes, bem como algum deles dança, ora dobrado sobre si ora de braços estendidos em adoração a uma realidade alheia ao nosso imaginário. Entre as danças, figuram a dança da Chuva ou dos Espíritos ou do Sol.

Usam instrumentos curiosos. Condor ensina-me o nome de vários deles, ali presentes; entre as flautas de diversos tamanhos, existem as maltas, os toxos, a sampona, o quenacho, a flauta de pau da chuva... chocalham também um objecto chamado chochas, constituído por unhas de cabra e guisos - e sopram também a ocarina.


Condor revelando o som da ocarina


Este apetrecho musical chama-se Chochas

Escuta-se na portuguesa tarde, a canção do Búfalo Branco e a do Condor passa...
Entre as dificuldades desta vida itinerante, apontam uma; para tocarem têm de tirar uma licença nem sempre fácil de conseguir e pagar, apenas por espalharem aquela alegria que aprenderam a partilhar pelas ruas do mundo.

Não resisto, sempre gostei mais dos índios nos fimes de cowboys e destes últimos, apenas as botas fazem parte do meu inesquecível.

Obrigada, pelos preciosos momentos musicais e visuais, Shican, Luigi e Condor !!

Vou ver o mapa, outra vez!!
Do Equador, as cidades de Quito e Otavalo espreitam teimosamente.
Alguns de seus músicos são os causadores desta inquietude feliz.

domingo, 22 de abril de 2007

Um mundo é uma rua

Este instrumento é o Quenacho


Vou ver o mapa. Do Equador, as cidades de Quito e Otavalo destacam-se de súbito. Alguns de seus músicos são os causadores desta inquietude.



Shican, Luigi e Condor são os nomes artísticos, dos três elementos que constituem o grupo musical, chamado "Terra Inka". Existe há cinco anos. Condor é o seu director artístico, é o que veste as plumas deslumbrantes. Fazem tours pela Europa. Já palmilharam a Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Espanha e até já estiveram como convidados, no Japão. Um canal televisivo português já lhes concedeu uma entrevista. São sobretudo divulgadores da sua cultura indígena. Como nómadas em arte, têm muitas vezes intensas saudades do Equador e querem regressar a casa. E isso é tão cada vez mais comum no mundo, estar longe do que se ama.

(1º parte...)