terça-feira, 10 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
Carga Polícial no 1º De Maio Anticapitalista em Setúbal
As notícias ainda são escassas mas a polícia carregou violentamente na manifestação do 1' Maio em Setúbal, tendo o corpo de intervenção saido de uma carrinha a disparar balas de borrachas e utilizando gás-pimenta, havendo vários relatos de feridos que foram alvejados pela polícia.
(clicar no link, o post do Spectrum entretanto já tem várias actualizações e informações mais detalhadas).
terça-feira, 27 de abril de 2010
A 1 de Maio no Maxime (4)

GRUPO DE TEATRO ENXADA MYSTIC
Grupo de Teatro criado no seio da XII Internacional Strikista-Positivista.
A peça “A Madrugada Rubra – O Material Tem Sempre Razão”, escrita por Karl Marxime e adaptada pelo operário-lutador Barreirense, Alípio Silva Mendes Silva, é apresentada no Cabaret Maxime no dia 1 de Maio. Faz sentido, dado que visa, precisamente, a luta de classes, a luta contra o capital, a luta contra os porcos-burgueses, enfim, a luta em geral - citando a tradução de Mendes Silva: “A fome imperialista não se mata com uma colher!”
FAT PACK
Os Fat Pack não são de ano algum.
Duo romântico constituído por Frank Sinistro (A voz) e Maestro Nick Internationale (O piano), tocam canções intemporais, contemporâneas e serôdias, temas estultos. São classe, estilo, inovação e o contraponto perfeito às parvoíces de esquerda que se irão ouvir na primeira parte do show – Fat Pack é música para gente gira, endinheirada e que sabe estar.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
A 1 de Maio, no Maxime (3)
Sobre o tradutor:
Alípio Silva Mendes Silva (Barreiro, 13 de Novembro de 1887- 31 de Dezembro de 1946), operário Barreirense, dedicou a sua vida à luta por uma terra sem donos.
Abalado pelo início da ditadura em Portugal, lançou-se na tarefa hercúlea de traduzir e adaptar o texto “Morgenrot- Das Material ist immer Recht” de Karl Marxime, tendo passado os seus últimos vinte anos de vida a trabalhar neste projecto, durante o dia, dedicando a noite à luta.
A sua caligrafia humilde e os seus parcos, senão nulos, conhecimentos de Alemão, transportam o texto de Marxime para uma nova dimensão da palavra. A linguística strikista-positivista encontra nesta obra o seu expoente máximo.
Mendes Silva morreu, às mãos da PIDE, a 31 de Dezembro de 1946, durante a tortura de passagem-de-ano. As suas últimas palavras foram: “Mataram-me com desdém. Já é meia-noite?”.
A 1 de Maio, no Maxime (2)
Sobre o autor:
Nos apontamentos de Alípio Silva Mendes Silva, Karl Marxime é descrito como sendo o pseudónimo de Heinrich Gähnenriesige, marinheiro e operário fabril, nascido em Ratzburgo, em 1847.
A única nota com laivos de biografia encontrada nas anotações de Mendes Silva ilustra o autor como sendo “um sábio trabalhador, humilde, com uma inteligência acima da média.” Mendes Silva refere também que “…o fulano que me vendeu o livro disse-me que o autor é muito conhecido na União Soviética e que o próprio Lenine tem um exemplar que lê, todos os dias, antes de se deitar na tábua com pregos a que chama cama. ”
Até aos dias de hoje, são estas as únicas informações disponíveis sobre Karl Marxime.
A 1 de Maio, no Maxime (1)
GRUPO DE TEATRO ENXADA MYSTIC
apresenta:
MARXIME-LENINIME
A MADRUGADA RUBRA – O MATERIAL TEM SEMPRE RAZÃO
AUTORIA: KARL MARXIME
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: ALÍPIO SILVA MENDES SILVA
Com:
Pai – Ricardo Guerreiro
Mãe – Bruno Rosa
Filho – André Carapinha
Outro Filho – Carlos Alves
Narrador – Carlos Ramos
Narrador 2 – Pedro Enguiça
Burguês – Nélson Oliveira
Operário 1 – António Pinto
Operário 2 – Miguel Afonso

