Uma fonte interna informou-me hoje que a PT está a pedir aos chefes de departamento o nome das pessoas que vão fazer greve no dia 24, supostamente para "garantir os serviços mínimos". Mais concretamente: quem vai trabalhar nesse dia, e se é efectivo ou contratado. Este "pedido de informações" abarca áreas que vão muito para além daquelas que tem de facto de assegurar serviços mínimos (basicamente a gestão da rede). Além de configurar uma óbvia ilegalidade, o "inquérito" da PT é, claro, uma forma de intimidação dos seus trabalhadores e uma evidente limitação do direito à greve. É esta, portanto, a cultura das nossas empresas e dos nossos empresários, o desrespeito pelos direitos dos seus trabalhadores e uma atitude de perseguição e confrontação gratuita, para os "pôr na ordem", e para que trabalhem quietinhos e caladinhos (e note-se que nem é uma greve especificamente da PT, mas uma Greve Geral). Face a este tipo de atitudes, torna-se claro que ter esperanças na "concertação" e no "compromisso", como tantas vezes fazem os nossos sindicatos, é apenas cair na cilada habitual. Para defender os nossos direitos, não resta outra via que a do confronto, e não foram os trabalhadores que a escolheram.
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terça-feira, 9 de novembro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
O que são os sindicatos hoje - em uma frase
Face ao desastre do PEC 3 a CGTP convoca uma greve geral para daqui a dois meses???!!!
sábado, 18 de outubro de 2008
Dos professores
“SELECÇÃO DE PROFESSORES
Os sindicatos de professores, conforme divulgado nos meios de comunicação social, opõem-se a que o empregador, Ministério da Educação, realize provas de selecção para o recrutamento de docentes para as escolas públicas. Não é fácil descortinar a validade dos fundamentos para esta oposição. De facto, estas provas de selecção podem até contribuir para consolidar a qualidade do corpo docente e para conferir maior prestígio social às funções desta classe profissional.
(...)”
DN. 18/10/2008
Bártolo Paiva Campos
Professor da Universidade do Porto
Os sindicatos de professores, conforme divulgado nos meios de comunicação social, opõem-se a que o empregador, Ministério da Educação, realize provas de selecção para o recrutamento de docentes para as escolas públicas. Não é fácil descortinar a validade dos fundamentos para esta oposição. De facto, estas provas de selecção podem até contribuir para consolidar a qualidade do corpo docente e para conferir maior prestígio social às funções desta classe profissional.
(...)”
DN. 18/10/2008
Bártolo Paiva Campos
Professor da Universidade do Porto
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quarta-feira, 2 de maio de 2007
Parecem-me um bocado novos para sindicalistas
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MayDay

Como os leitores atentos notarão, tenho andado um bocado afastado destas lides, confesso que por alguma saturação. Tanto, que nem sequer por aqui anunciei e comentei o MayDay, a manifestação global de trabalhadores precários, artistas, imigrantes, trabalhadores-estudantes, etc., que este ano se realizou também em Lisboa pela primeira vez. Também falhei na minha intenção de marcar presença, devido aos arreliadores efeitos de uma noitada. Penitencio-me! Mas, como o mal está feito, deixo os leitores com a ligação para o blogue criado como suporte à iniciativa.
Esta inciativa, devo dizê-lo, parece-me notável. Os sindicatos, infelizmente, vivem amarrados a velhas lógicas e ao interesse dos seus filiados, completamente desligados deste "novo protelariado" onde germina a criatividade das lutas do Século XXI. Pois se o 1º de Maio não vai aos precários, vão os precários ao 1º de Maio. Aguardo por um relato de amigos que lá estiveram, mas espero ter sido um êxito.
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