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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Direito à greve?

Uma fonte interna informou-me hoje que a PT está a pedir aos chefes de departamento o nome das pessoas que vão fazer greve no dia 24, supostamente para "garantir os serviços mínimos". Mais concretamente: quem vai trabalhar nesse dia, e se é efectivo ou contratado. Este "pedido de informações" abarca áreas que vão muito para além daquelas que tem de facto de assegurar serviços mínimos (basicamente a gestão da rede). Além de configurar uma óbvia ilegalidade, o "inquérito" da PT é, claro, uma forma de intimidação dos seus trabalhadores e uma evidente limitação do direito à greve. É esta, portanto, a cultura das nossas empresas e dos nossos empresários, o desrespeito pelos direitos dos seus trabalhadores e uma atitude de perseguição e confrontação gratuita, para os "pôr na ordem", e para que trabalhem quietinhos e caladinhos (e note-se que nem é uma greve especificamente da PT, mas uma Greve Geral). Face a este tipo de atitudes, torna-se claro que ter esperanças na "concertação" e no "compromisso", como tantas vezes fazem os nossos sindicatos, é apenas cair na cilada habitual. Para defender os nossos direitos, não resta outra via que a do confronto, e não foram os trabalhadores que a escolheram.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Parecem-me um bocado novos para sindicalistas


(Clicar na imagem para a ampliar)
Legenda e foto na 1ª página do jornal Metro, 2/05/2007

MayDay


Como os leitores atentos notarão, tenho andado um bocado afastado destas lides, confesso que por alguma saturação. Tanto, que nem sequer por aqui anunciei e comentei o MayDay, a manifestação global de trabalhadores precários, artistas, imigrantes, trabalhadores-estudantes, etc., que este ano se realizou também em Lisboa pela primeira vez. Também falhei na minha intenção de marcar presença, devido aos arreliadores efeitos de uma noitada. Penitencio-me! Mas, como o mal está feito, deixo os leitores com a ligação para o blogue criado como suporte à iniciativa.
Esta inciativa, devo dizê-lo, parece-me notável. Os sindicatos, infelizmente, vivem amarrados a velhas lógicas e ao interesse dos seus filiados, completamente desligados deste "novo protelariado" onde germina a criatividade das lutas do Século XXI. Pois se o 1º de Maio não vai aos precários, vão os precários ao 1º de Maio. Aguardo por um relato de amigos que lá estiveram, mas espero ter sido um êxito.