Anos e anos a arrumar
quase apenas os pensamentos
uns ao lado dos outros
depois de observar as montras
outras vezes em pilha quase em equilíbrio
a estudar com rigor
a alteração de vinco nas ideias
desdobrando as metáforas pelo ardor
a calcular em organigrama
o salto conceptual de belicosos termos
para no fundo poder regressar
de modo não menos acrobático
à contagem do que para sempre deserta da linguagem.
É imperdoável desconhecer que esta vive
numa caixinha com rodas
e jeitos oleados para o silêncio.
É isso, a estranheza.
in: Caixinha com rodas; ed. geic
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sábado, 5 de maio de 2007
quinta-feira, 19 de abril de 2007
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
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