terça-feira, 19 de dezembro de 2006

As azagaias a tremerem
Esticadas que se encontravam entre as pálpebras
Para o sono não ser um lago
A crescer dentro delas.
As afiadas lanças paradas a guardarem só
A boca dos sonhos do guerreiro.
As azagaias à porta da realidade
Sem a caçarem.
É isso a consciência.

in/Caixinha com rodas
Ed. Geic 2006

1 comentário:

Armando Rocheteau disse...

Estava com saudades dos teus, belíssimos, textos.
Beijinho