A tão somente indigesta ideia da repetição, faz do homem um dardo em direcção à loucura. Porque no desreino, terra da desmultiplicação, há finalmente um tempo que se assemelha ao espaço comevedor de um irrepetível horizonte.Contudo, amanhã saberemos que nunca houve nada de igual nos nossos repisados quotidianos,
que afinal Sísifo sentiu sempre desaconchegos não similares nas suas intermináveis escaladas,
que nunca um beijo foi o mesmo que outro.
Heráclito foi desaconselhado a desdizer que não podemos entrar no mesmo rio duas vezes?
Afinal a mente, mente|
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