Fotografia de Manuel de AlmeidaConfrontos entre soldados rebeldes e membros da polícia hoje em Dili, Timor-Leste.
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Quem não me deu Amor,
não me deu nada.
Encontro-me parado...
Olho em meu redor e vejo inacabado
O meu mundo melhor.
in "Linha de rumo", Ruy Cinatti
7 comentários:
sem comentários... desolada.
A quantidade de reservas de petróleo que se descobre cada ano é inferior ao volume de petróleo consumido. É uma guerra sem quartel.
Timor é um país independente e, Portugal nunca deixou morrer o assunto nas instâncias internacionais até esse objectivo ser alcançado. Depois de 500 anos de colonização e de um primeiro momento a seguir ao 25 de Abril compreensivelmente atabalhoado, fizemos o que era exigível. Agora não podemos continuar com os timorenses ao colo. Seria um paternalismo que pagaríamos caro.
Quanto ao famigerado bloco perdido pela Galp para a Eni, o senhor Akatiri não percebeu que precisa mais de Portugal do que nós precisamos de Timor. Creio que o homem tem vistas curtas. Aliás que esperar de quem promove votações de braço no ar?
Akatiri aprendeu com Samora Machel o lado bom e mau da política. Samora morreu quando começava a ficar sem rumo. Alkatiri nasceu já em declínio e revelou que afinal não aprendeu nada, nem tirou nenhuma lição da experiência de Samora. Foi pena.
Os governantes de Timor nunca foram capazes de ultrapassar a pequena politica. Uma decepção.
Quero, preciso absolutamente de acreditar que o meu país tem futuro, sem lugar para imagens como esta porque os homens saberão viver em paz e terão interiorizado o valor da vida e do respeito pelo ser humano, pelo individuo, pelo país.
No meu partido, temos um lema "husi Povo, ho povo, ba povo", ou seja, "do povo, para o povo, com o povo". Basta isto.
Eu cá desconfio do povo. Que povo? Qual povo?
Os gregos votavam ao ostracismo a gente ilustre. E é essa a minha herança.
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