Caro Anónimo: Nesta série irei homenagear as bandas que colocaram a música portuguesa na Modernidade. São filhos do 25 de Novembro porque são o produto da normalização do país. Com o fim da exaltação revolucionária a sua revolução passou a ser uma revolução musical. Claro que a sua opinião é legítima.
És mesmo puto. A interligação fazia-se a todos os níveis desde o 25 de Abril. Com Novembro veio o cinzentismo, e a depressão. Mas a música conseguiu recriar-se porque fazia parte da natureza dos músicos, que não baixaram nem podiam baixar os braços.
Conheces alguma música a glorificar o 25 de Novembro e a liberdade que ele trouxe? Eu não.
A tua análise peca porque não era possível estabelecer uma correlação de forças entre o sector artístico e os partidos e tendências politicas da época.
Nesse tempo a maioria dos artistas portugueses engajados eram ou do PC ou da extrema-esquerda. O PS ouvia o Paul Mauriat. Sabes quem é?
Ó caro Anónimo, não entre nessa comigo que vai sair-se mal. Conheço melhor a música portuguesa dessa época que v., e isto de certeza absoluta. Não concorde com a tese é uma coisa, vir com o argumento da idade é outra. E volto-lhe a dizer: nem tente, porque os que tentam saem-se todos mal.
Não sei se o do centro, de camisola aos losangos, é Carlos Zíngaro (parece-me demasiado alto e encorpado para ser ele). De qualquer maneira é um pretexto para falar neste violinista internacional, sem patriotismos piegas e bacocos. Se os do 2+2+=5 conhecem a sua música, a esmagadora maioria pensa que é um primo do Quaresma, apesar de Zíngaro não ser cigano.
Caro André. Essa é uma ameaça à 25 de Abril ou Novembro? Essa do cala-te, porque eu sei mais que tu é boa. Acho que deves continuar a falar assim em nome da liberdade. O que vale é que tu dizes que és democrata,o que dirias se não o fosses. Ao assumires-te como o Schwarzenegger da verdade, revelas uma profunda posição de esquerda. O comando Jaime Neves, esse lutador pela liberdade, não estaria melhor. Já agora, um conselho sério: pergunta à Banda do Casaco se eles se consideram filhos do 25 de Novembro e ouve com atenção a resposta.
Caro Anónimo, não se venha agora armar em virgem ofendida. Foi v. que chamou à liça o "argumento da autoridade" (no seu caso a idade, que é o mesmo que não ter argumento nehum). O que eu lhe disse e repito é que poderia ter 100 anos que de certeza, mas de certezinha absoluta, que não conhece melhor que eu a música portuguesa do periodo. Estou-me nas tintas para a opinião da Banda do Casaco quanto à minha tese. Os fundamentos dela estão no meu 1º comentário a este post. Leia-o.
9 comentários:
É um bocado abusivo.
Acho que eles preferem ser filhos do 25 de Abril.
Repensa a série. Pede ajuda ao 112.
Caro Anónimo:
Nesta série irei homenagear as bandas que colocaram a música portuguesa na Modernidade.
São filhos do 25 de Novembro porque são o produto da normalização do país. Com o fim da exaltação revolucionária a sua revolução passou a ser uma revolução musical.
Claro que a sua opinião é legítima.
És mesmo puto.
A interligação fazia-se a todos os níveis desde o 25 de Abril. Com Novembro veio o cinzentismo, e a depressão. Mas a música conseguiu recriar-se porque fazia parte da natureza dos músicos, que não baixaram nem podiam baixar os braços.
Conheces alguma música a glorificar o 25 de Novembro e a liberdade que ele trouxe? Eu não.
A tua análise peca porque não era possível estabelecer uma correlação de forças entre o sector artístico e os partidos e tendências politicas da época.
Nesse tempo a maioria dos artistas portugueses engajados eram ou do PC ou da extrema-esquerda. O PS ouvia o Paul Mauriat. Sabes quem é?
Ó caro Anónimo, não entre nessa comigo que vai sair-se mal.
Conheço melhor a música portuguesa dessa época que v., e isto de certeza absoluta.
Não concorde com a tese é uma coisa, vir com o argumento da idade é outra.
E volto-lhe a dizer: nem tente, porque os que tentam saem-se todos mal.
E a propósito: não são só eles que são filhos do 25 de Novembro. V. também é, ou ainda não se apercebeu?
Não sei se o do centro, de camisola aos losangos, é Carlos Zíngaro (parece-me demasiado alto e encorpado para ser ele).
De qualquer maneira é um pretexto para falar neste violinista internacional, sem patriotismos piegas e bacocos.
Se os do 2+2+=5 conhecem a sua música, a esmagadora maioria pensa que é um primo do Quaresma, apesar de Zíngaro não ser cigano.
É o Carlos Zingaro.
Caro André. Essa é uma ameaça à 25 de Abril ou Novembro? Essa do cala-te, porque eu sei mais que tu é boa. Acho que deves continuar a falar assim em nome da liberdade. O que vale é que tu dizes que és democrata,o que dirias se não o fosses. Ao assumires-te como o Schwarzenegger da verdade, revelas uma profunda posição de esquerda. O comando Jaime Neves, esse lutador pela liberdade, não estaria melhor.
Já agora, um conselho sério: pergunta à Banda do Casaco se eles se consideram filhos do 25 de Novembro e ouve com atenção
a resposta.
Caro Anónimo, não se venha agora armar em virgem ofendida. Foi v. que chamou à liça o "argumento da autoridade" (no seu caso a idade, que é o mesmo que não ter argumento nehum).
O que eu lhe disse e repito é que poderia ter 100 anos que de certeza, mas de certezinha absoluta, que não conhece melhor que eu a música portuguesa do periodo.
Estou-me nas tintas para a opinião da Banda do Casaco quanto à minha tese. Os fundamentos dela estão no meu 1º comentário a este post. Leia-o.
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