José Sócrates anunciou, com pompa e circunstância, o aumento do salário mínimo nacional em 3 por cento, "acima da inflação, que será de 2,3 por cento". Na prática isto traduz-se num aumento de 11,20 euros mensais, dos actuais 374,70 para 385,90 euros. No entanto, se tirarmos os tais 2,3 por cento da inflação, verificaremos que o aumento real, ou seja, aquilo que os cerca de 250 mil portugueses que recebem o salário mínimo irão ver crescer nos seus orçamentos, será de 2 euros e 69 cêntimos. Curiosas foram as reacções dos patrões: Van Zeller, da CIP, anunciou em tom de pânico que «para as empresas, poderá ser importante e algumas delas poderão fechar» devido a este aumento de 11 euros. Único comentário possível: mas que raio de empresas são essas que não aguentam um aumento destes? Pelo contrário, José Silva, da CCP, não se importa com o aumento porque (sic) «trata-se de apenas alguns cêntimos». Mais esclarecedor não podia ser.
1 comentário:
tá bem!
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