Ao José Pinto de Sá, de quem o Serras Gago, queirozianamente, falava em Paris, no pós Maio 68, este poema de António Franco Alexandre, do primeiro livro " A distância",1969,rigorosamente publicado só uma única vez.
POEMA
até que o olhar se esqueça da nuvem que o habita, e o sangue cresça aos lábios onde o grito dormita: até que uma mansa ternura nos devore, e que a mão não demore o rasgão implacável da aventura. Avanti. FAR
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Ao José Pinto de Sá, de quem o Serras Gago, queirozianamente, falava em Paris, no pós Maio 68, este poema de António Franco Alexandre, do primeiro livro " A distância",1969,rigorosamente publicado só uma única vez.
POEMA
até que o olhar se esqueça
da nuvem que o habita,
e o sangue cresça aos lábios
onde o grito dormita: até
que uma mansa ternura
nos devore, e que a mão
não demore
o rasgão implacável
da aventura.
Avanti. FAR
AVANTI!
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