Música: propostas bravias, ou talvez não
Já é considerada a Billie Holiday dos novos interpretes de Jazz. Mas Madeleine Peyroux diz que é apenas uma cantora de blues e não está interessada em rótulos. Nasceu na Georgia, EUA, mas é no Quartier Latin de Paris onde deu os passos decisivos nas sonoridades que agora estão a encantar os mais atentos. "Careless Love", o seu último disco, é imprescindível para todos os que gostam da sensualidade cool das novas abordagens do jazz. Ouçam, por exemplo, a sua interpretação de "Dance Me to the End of Love", de Leonard Cohen, e depois fechem a boca, que parece mal.
Julian Cope é um génio e um louco. Formou e liderou The Teardrop Explodes, um grupo de grande projecção nos finais dos anos 70, principios dos 80. Depois flipou completamente devido aos ácidos. Veio à tona alguns anos mais tarde e começou a editar trabalhos de grande qualidade. "Peggy Suicide" é um disco antigo, de 1991, mas é um ponto alto da sua discografia. O trabalho baseia-se numa visão de Cope imaginando a Terra Mãe a atirar-se de uma falésia até morrer esfacelada nas pedras pontiagudas. Parece estranho mas este album conceptual é admirável. Para os amantes do rock não-alinhado é um disco a (re)ouvir com urgência.
7 comentários:
não conheço mas vou sacar da net para ouvir.
Da "sensualidade cool" gosto muito, ainda por cima bravia e aleijadinha de boa, fico sem palavras...O meu caro postador terá que explicar melhor aquela parte do " depois fechem a boca que parece mal"...Quer dizer meter a língua para dentro? Impedir que a baba jorre pela boca? Ou simplesmente impedir que ouçam sons menos apropriados à ocasião, tal é a sensualidade "cool" desta americana em Paris?
S.O.S
Não há ninguém na blogosfera que possa explicar a estes valorosos rapazes a arte de postar ficheiros de som?
Vocês tem links a blogues que´os postam.
Peçam ajuda!
O anonymous das 9:34 não sabe o que há-de fazer com a boca. Tem várias alternativas: pode gargarejar, engolir ou apenas deitar fora. Faça o que lhe der mais gozo. Também pode ser em Paris, Lisboa, pois cá também há coisa brava.
Se há coisas que odeio é anónimos cabotinos. Alguém falou no Ferreira Torres?
As coisas estão bravas por aqui.
O melhor é ouvirem os discos e depois vão perceber tudo. Eu já os ouvi e francamente gostei.
Não baixem o nível do debate. A música não merece.
Eu ouvi a Madeleine... o jguitar tem razão, vão ouvir! A música merece.
Anônimo das 10:00 PM, se a estupidez pagasse imposto, você estava todo carimbado. Usei esta "piada" mais velha do que o cagar, porque você não merece mais.Eu não tenho nada contra os anônimos, tenho sim contra a estupidez em todo o seu esplendor,ou seja "pessoas" como você que confundem merda com banha de cheiro. Cabotino, hipócrita e cretino é você. Gajos como o senhor, é que gostariam de experimentar as variantes que enunciou com o Adelino Ferreira Torres. Seu atrasado mental.
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