É um dia bonito. A queda daquele regime idiota, despótico, cruel e atrasado (em todos os sentidos), deve ser celebrada.
25 de Abril sempre.
Mas antes de escrever este texto, vejo-me a falar com uma amiga jornalista no messenger. Está a "trabalhar". Está a estagiar, de borla, e sabe que se quer conseguir o fabuloso ordenado de 500 euros, sem direito a contrato, tem que se esmifrar e trabalhar até em feriados. Ou seja, tem que se sujeitar a todos os abusos, perder todos os direitos, para sobreviver. O capitalismo chama-lhe "perseverança", com algum sentido de humor. Negro.
É preciso outro 25 de Abril. Sempre e outra vez.
1 comentário:
Este texto é excelente. FAR
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