segunda-feira, 6 de março de 2006

Cavaco Silva, como vai ser? A visão de um cínico

A iminente chegada do dr. Cavaco a Belém, com pompa e circunstância, já começou a provocar remoinhos na política portuguesa.
O dr. Paulo Portas, sempre esse homem fatal, se não vai refazer "O Independente", vai, pelo menos, fazer um programa de opinião na SIC, para (adivinhem) afirmar a direita contra o "bloco central" PS- PSD, desta vez representado por Cavaco e Sócrates. (…)
Outro remoinho muito visível do advento de Cavaco é a crescente paixão de Sócrates por empresários. Cavaco disse constantemente na campanha que a primeira preocupação dele seria ajudar, promover e proteger essa criatura mítica "o empresário moderno português", que um dia nos tirará das garras da miséria. Sócrates não perdeu tempo. Toda a propaganda oficial, de resto eficiente, o tenta tornar o novo taumaturgo da economia. Não há dia em que caia do céu um novo milagre: um investimento, um projecto, um acto justiceiro contra a burocracia do Estado. (…)
Será curioso ver como Cavaco resiste à concorrência. Como será curioso ver se, do seu poleiro da SIC, Paulo Portas consegue impedir ou atenuar a unanimidade do "centrão", que por aí se prepara. Os remoinhos só agora começaram.
Vasco Pulido Valente, "Público" 05.03.2006

5 comentários:

Anónimo disse...

A visão mais acertada é a do VPV.
Ou será que só ele sente o cheiro da merda?

Anónimo disse...

Ele é um verdadeiro emmerdeur da politica portuguesa. E por a conhecer tão bem de dentro é que ele consegue ser tão venenoso e acutilante. Enfim. Um filho da puta com piada. O contrário da Maria Filomena Mónica, que é uma filha da puta sebosa.

Anónimo disse...

É um cabrão brilhante, quando está para aí virado.

É de uma direita desconstrutivista decadente e faz render o peixe por isso.
ÁS vezes tem piada, principalmente nos fins de semana de quatro dias.

Silva Pereira

Anónimo disse...

Parece-me que estão a falar de um indivíduo que se chama Vasco Valente Correia Guedes, mas que assina com o pseudónimo Vasco "Pulido" Valente, a que até poderia ter direito a usar, por parte da mãe, se não tivesse feito dele um “calcanhar” para se pôr mais alto (em sentido figurado, claro) e para “escorar” a sua jactância, que, diga-se, não é balofa nem adiposa, mas também não passa de prosápia de um convencido que há-de ser o sucessor, mas nunca o herdeiro, de Vítor da Cunha Rêgo.

antonio boronha disse...

mantenho comentario que publiquei.
gostei do v blog.
felicidades.