A iminente chegada do dr. Cavaco a Belém, com pompa e circunstância, já começou a provocar remoinhos na política portuguesa.O dr. Paulo Portas, sempre esse homem fatal, se não vai refazer "O Independente", vai, pelo menos, fazer um programa de opinião na SIC, para (adivinhem) afirmar a direita contra o "bloco central" PS- PSD, desta vez representado por Cavaco e Sócrates. (…)
Outro remoinho muito visível do advento de Cavaco é a crescente paixão de Sócrates por empresários. Cavaco disse constantemente na campanha que a primeira preocupação dele seria ajudar, promover e proteger essa criatura mítica "o empresário moderno português", que um dia nos tirará das garras da miséria. Sócrates não perdeu tempo. Toda a propaganda oficial, de resto eficiente, o tenta tornar o novo taumaturgo da economia. Não há dia em que caia do céu um novo milagre: um investimento, um projecto, um acto justiceiro contra a burocracia do Estado. (…)
Será curioso ver como Cavaco resiste à concorrência. Como será curioso ver se, do seu poleiro da SIC, Paulo Portas consegue impedir ou atenuar a unanimidade do "centrão", que por aí se prepara. Os remoinhos só agora começaram.
Vasco Pulido Valente, "Público" 05.03.2006
5 comentários:
A visão mais acertada é a do VPV.
Ou será que só ele sente o cheiro da merda?
Ele é um verdadeiro emmerdeur da politica portuguesa. E por a conhecer tão bem de dentro é que ele consegue ser tão venenoso e acutilante. Enfim. Um filho da puta com piada. O contrário da Maria Filomena Mónica, que é uma filha da puta sebosa.
É um cabrão brilhante, quando está para aí virado.
É de uma direita desconstrutivista decadente e faz render o peixe por isso.
ÁS vezes tem piada, principalmente nos fins de semana de quatro dias.
Silva Pereira
Parece-me que estão a falar de um indivíduo que se chama Vasco Valente Correia Guedes, mas que assina com o pseudónimo Vasco "Pulido" Valente, a que até poderia ter direito a usar, por parte da mãe, se não tivesse feito dele um “calcanhar” para se pôr mais alto (em sentido figurado, claro) e para “escorar” a sua jactância, que, diga-se, não é balofa nem adiposa, mas também não passa de prosápia de um convencido que há-de ser o sucessor, mas nunca o herdeiro, de Vítor da Cunha Rêgo.
mantenho comentario que publiquei.
gostei do v blog.
felicidades.
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