sábado, 10 de dezembro de 2005

Gabriela, México, 1999
Fotografia de Flor Garduno
*
Todo o tempo é de poesia
Desde a névoa da manhã
à névoa do outo dia.

Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia
Todo o tempo é de poesia

Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue soçobram.
Vidas que a amar se consagram.

Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.
Todo o tempo é de poesia.

Desde a arrumação ao caos
à confusão da harmonia.
António Gedeão

5 comentários:

Anónimo disse...

Muito bonito.

Anónimo disse...

António, os grandes fotógrafos não olham só para mulheres... há fotos magníficas de homens! Não podemos ver?

Anónimo disse...

António, não tens mais ... desta?
Marlon

Anónimo disse...

Da fotógrafa ou do modelo?
A fotógrafa é espectacular. Descobria por acaso. Tenho mais algumas imagens dela, com outros modelos. Igualmente boas. As fotos. Ok. E as fotografadas também.

Anónimo disse...

Da fotógrafa ou do modelo?
A fotógrafa é espectacular. Descobria por acaso. Tenho mais algumas imagens dela, com outros modelos. Igualmente boas. As fotos. Ok. E as fotografadas também.

A.O.