Fotografia de Flor Garduno
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Todo o tempo é de poesia
Desde a névoa da manhã
à névoa do outo dia.
Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia
Todo o tempo é de poesia
Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue soçobram.
Vidas que a amar se consagram.
Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.
Todo o tempo é de poesia.
Todo o tempo é de poesia.
Desde a arrumação ao caos
à confusão da harmonia.
António Gedeão
António Gedeão

5 comentários:
Muito bonito.
António, os grandes fotógrafos não olham só para mulheres... há fotos magníficas de homens! Não podemos ver?
António, não tens mais ... desta?
Marlon
Da fotógrafa ou do modelo?
A fotógrafa é espectacular. Descobria por acaso. Tenho mais algumas imagens dela, com outros modelos. Igualmente boas. As fotos. Ok. E as fotografadas também.
Da fotógrafa ou do modelo?
A fotógrafa é espectacular. Descobria por acaso. Tenho mais algumas imagens dela, com outros modelos. Igualmente boas. As fotos. Ok. E as fotografadas também.
A.O.
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