There’s a moon over bourbon street tonightI see faces as they pass beneath the pale lamplight
I’ve no choice but to follow that call
The bright lights, the people, and the moon and all
I pray everyday to be strong
For I know what I do must be wrong
Oh you’ll never see my shade or hear the sound of my feet
While there’s a moon over bourbon street
It was many years ago that I became what I am
I was trapped in this life like an innocent lamb
Now I can only show my face at noon
And you’ll only see me walking by the light of the moon
The brim of my hat hides the eye of a beast
I’ve the face of a sinner but the hands of a priest
Oh you’ll never see my shade or hear the sound of my feet
While there’s a moon over bourbon street
She walks everyday through the streets of new orleans
She’s innocent and young from a family of means
I have stood many times outside her window at night
To struggle with my instinct in the pale moon light
How could I be this way when I pray to God above
I must love what I destroy and destroy the thing I love
Oh you’ll never see my shade or hear the sound of my feet
While there’s a moon over bourbon street
*
Sting

Lembrar a fonte de inspiração que a cidade se tornou para a cultura mundial é também prestar homenagem aos milhares que sofreram e sofrem com os efeitos do furacão Katrina. Esperamos não um regresso à normalidade, mas ao regresso a melhores dias, pois o mundo ficou a conhecer uma realidade social na cidade e no Estado completamente assustadora. Direi mais: uma vergonha.
11 comentários:
O mundo já conhecia a realidade que você fala na sua nota de roda pé do "Post", você é que não sabia, e provávelvemente o mundo liliputiano que o deve rodeiar. O Dr. Álvaro Cunhal também dizia que o povo português estava todo "contra isto e contra aquilo", mas era o dele...Aliás a esquerda com o desaparecimento dos seus "paraísos" ", e como diz algures neste blog um outro comentador ou participante deste blog, acerca de outro "Post", a esquerda perdeu a "imaginação"; eu diria mais, a esquerda debita frenéticamente "clichés" completamente irreais e fora do contexto real do mundo que vivemos, como que tivesse parado no tempo. Podesse viver nas "franjas" do "sistema", para não dizer "marginal" ao mesmo, que seria mal interpretado, mas como o chefe da esquadra da série da TV ,policial " Hill Street Blues" dizia no "breefing" aos seus policias, " is a jungle out there ".
Gostei principalmente quando v. diz ao postador que"o mundo já conhecia a realidade". É engraçado. De repente parece que era habitual toda a gente ir a Bourbon Street comer umas gajas, ouvir Jazz e saborear comida cajun. V. até está a falar contra si. O que me está a dizer é que, afinal, parece que só a esquerda é que não ia lá. Olhe que não. A carne é fraca.
Não são também as séries ou os filmes americanos lhe mostram a realidade nua e crua que agora se revelou. Ou será que para si Hollywood é uma boa fonte de informação?
Ontem um conhecido artista do RAP, num programa de apoio às vitimas do furação, foi cortado em directo na NBC só porque disse coisas contra George Bush. Isso, até em Portugal, era completamente impensável. Se calhar, a nossa democracia não está tão mal como dizem.
Como vê, qt à liberdade de expressão por lá estamos falados.
V. deve ser um crente fervoroso do establishment americano. Qt a isso não há nada a fazer. É uma questão de fé. E quanto um criacionista fala, fico sem palavras, confesso...
Quando há dados estatísticos que apontam para zonas em Nova Iorque com bolsas de pobreza cujos níveis atingem valores semelhantes aos dos países mais pobres do mundo, todos os pró-americanos como v. os contestam. Não é possível. São coisas de comunas. Agora, numa situação semelhante, vêm dizer que, afinal, toda a gente sabia.
V. está a dizer coisas que há pouco tempo, por certo, não dizia. É tipico dos crentes bushistas e quejandos. Não o imagino a dizer que a vida nos Estados do Louisiana, Mississipi ou Alabama era uma miséria, e que não é possivel que numa região de grande riqueza petrolífera e agrícola, as pessoas vivam como na Nigéria ou pior.
PS. Já disse noutro post que vir a terreiro chamar comunas a todos os que estão escandalizados com o que se passa, revela uma grande falta de imaginação.
Por isso assuma-se.
Qual é a sua facção? Valentim Loureiro, Isaltino Morais ou a do porta chaves?
É que eu não sou comuna.
Apenas gosto de rock 'n roll.
Meu caro jguitar, a minha interpretação das afirmações do "postador" foram mais abrangentes, não se reduziam a New Orleans, mas sim ao "Sul" em geral, ou melhor dizendo ao Lousiana em particular. A esquerda vai também comer umas gajas a New Orleans, mas há uma diferença, enquanto eu digo que pago para gozar,o que é para mim é uma transacção comercial muitíssimo agradável, eles dizem que as gajas, (por exemplo), tem que se prostituir na América do Bush para sobreviver, ou que o " American Way of Life " está podre..Meu caro, quanto a Hollywood, a realidade não é assim tão escamoteada por eles, porque em Hollywood, e em geral, eles lá fazem gala em ser anti-republicanos, e não perdem pitada, para dar umas facadas nos republicanos quando podem...,mas é claro desde que isso dê uns milhões de dolares de lucro à " esquerda caviar judia de Hollywood ". O Clint Eastwood fez um filme da série " Harry-O Detective ", muito interessante sobre o sub-mundo de New Orleans, já há umas dezenas de anos, e eu considero o Clint um realizador e actor sério da indústria de Hollywood. Muita gente só deve ter visto nesse filme foram as cenas de pancadaria, as gajas, a Magnum dele, etc. Não viram com olhos de ver..O habitual! Já lhe disse no meu outro comentário que a NBC,CNN, Fox, etc, são do "establishement", ou seja não são exemplo para liberdade de expressão da América, representam interesses e pertencem a grupos que provávelmente facturam mais do que o PIB português, e são de "geometria variável" quando toca a defender interesses...Os accionistas na América não papam "fantasias" editoriais, se isso lhes fizer baixar os dividendos por acção..Quanto ao RAP, vou confessar que até gosto e compro dessa música, porque considero entre outras coisas, que são os "trovadores modernos" e possíveis, daquela sociedade tão competitiva , multifacetada e porque não violenta, em muitos aspectos. Há também muitos "rappers" que passaram mais tempo atrás das grades, do que nas ruas das cidades..., que se prestam a tudo..Viu um filme chamado sobre o futebol americano passado na Florida, com o Al Pacino, o " Any Given Sunday "? Se não viu, compre a banda sonora, porque tem do melhor RAP e rappers da América!Para grande parte dos portugueses as letras da música RAP são complicadas de perceber,( muito calão e palavras "abreviadas"), mas algumas são verdadeiras pérolas sobre o " American Way of Life ". Quanto à liberdade de expressão por cá, bom essa é de filme meu caro jguitar, e só lhe dou "full pardon", e desculpe-me esta presunção, porque você gosta de Rock`n Roll, como eu gosto, porque desde do governo, passando pelo Pinto Balsemão e Belmiro de Azevedo, esta merda está toda minada...Qualquer dia descobrem o "mensalão " português na comunicação social cá do burgo. Meu caro, estatística e números, francamente hoje não estou para ai virado, mas vou com certeza dar a minha contribuição ao debate muito interessante que estou a ter consigo, o qual está a ser muito estimulante pela inteligência e conhecimento que tem do terreno que estamos a discutir. Viver pior do que a Nigéria, digo-lhe e acredite se quiser, não corresponde minimamente à realidade no "terreno", e este assunto dava para fazer um blog.., mas ainda seria acusado de "racismo", defensor dos direitos dos "Tax Payers" da América, etc, etc. Na América existe uma "espécie" de "Well Fare State" , vulgo "estado social ou segurança social" , muito " rudimentar", mas existe. O problema é que para se benificiar dele a rapaziada tem que ter um número qualquer, que pode ser até o da carta de condução,( como você sabe os B.I.(s),as impressões digitais nos documentos de identificação ou nos arquivos civis, etc, foram uma invenção dos estados totalitários, e ainda hoje se nasce e morre na América sem nunca ter tido qual tipo de indentificação), e muita dessa "rapaziada" prefere viver nas franjas da sociedade, e viverem e serem ajudados, quando precisam, pelas inúmeras "ONG(s) que proliferam pela América, que normalmente estão ligadas ás igrejas, que para além de serem como cogumelos, em número, e para todos os gostos e feitios, são um enormissímo negócio nos EUA, porque quando dão, recebem mais cedo ou mais tarde, em dinheiro, géneros ou "favores" do mais variado tipo, a contribuição que deram. Sabe, ter um número na América, é "entrar no sistema", é a declaração obrigatória do "Income Tax", que é tão complicada de fazer, mesmo quando não há rendimentos, tem que se ser feita. Como sabe, cada familia nos EUA "tem" um médico, uma seguradora, um advogado e uma empresa de contabilidade...., para viverem com o "sistema" e defenderem-se do "sistema". Meu caro jguitar já lhe disse que não sou PSD, e muito menos "comuna" . Era imaginável eu, por exemplo, pactuar com Estaline(s)ou Pol Pot(s),e porque acho o comunismo "redutor". Gosto de coisas "oxidantes", que tragam oxigénio à vida! Sou pela civilização e pela democracia, sou um cidadão do mundo que preza a verdade e a consciência de ter dito, feito e contribuido com algo, que poderá eventualmente, e se a pessoas quiserem e estiverem interessadas, a ajudar a perceber o que se " passa lá fora e cá dentro ". Uma humilde contribuição de alguém que tem o privilégio de poder conhecer as coisas "on site", ou seja no terreno, pelas mais diversas razões, que não são e serão aqui explicadas.
Caro Anonymous, embora me esteja a meter onde não sou chamado, não resisto a duas observações. 1ª para lhe dizer que há um fenómeno curioso quanto ao ponto de vista com duas interpretações diferentes, ambas erradas: há uns que olham para o que tem ao lado e acham que o que está distante é mau (1º fenómeno. originário. nacionalismo, identitarismo, etc.). Num 2º passo libertamo-nos disso mas criticamos o que está próximo através da identificação com o que é distante, este é o ponto em que me parece que o caro anónimo está. O que se é errado à partida mais o é nesta actual fase histórica em que objectivamente o processo é igual em todo o lado (as nuances, obviamente, é que não são as mesmas).
A segunda coisa é referente a esta afirmação «Gosto de coisas "oxidantes", que tragam oxigénio à vida! Sou pela civilização e pela democracia». Não posso estar mais de acordo, mas não pense que pode estar pela "civilização e democracia" e não "pertencer", como pretende, a nada. Há de haver um momento, caro anónimo em que compreenderá que terá de tomar partido, justamente, pela civilização e pela democracia.
Caro Anonymous
É uma chatice ter de repetir algumas ideias em posts, quando pensamos que estamos a falar com pessoas diferentes. Foi o que me aconteceu na 1ª resposta. É que anonymous há muitos. Para evitar repetições em futuros diálogos faço-lhe desde já uma proposta: use um nickname. Torna tudo mais fácil. Se quiser eu proponho-lhe alguns: Barão Vermelho, Corto Maltese, Felix the Cat ou Surfista Prateado.
1. Ninguém se prostitui por considerar que é um trabalho digno como os outros. Excepto algumas excepções, a maioria do foro patológico como deve perceber. Logo, ir às gajas não é uma mera transacção comercial. Mesmo na profissão mais antiga do mundo há sempre razões económicas por trás. Ninguém, no seu perfeito juízo, diz: não sei o que vou ser quando for grande, se engenheira, arquitecta ou puta. Não faz sentido. A análise tem de ser feita numa perspectiva sociológica. E digo-lhe mais. Os sociólogos mais conservadores, ou como tradicionalmente se diz, de direita, não vão tão longe como v. vai.
2. Que o american way of life está podre são eles próprios que o dizem. Os turistas, como v. e, posso confessar-lhe, eu, ficam um pouco embasbacados. Pela positiva e pela negativa. A liberdade é algo indiscutível para eles, em teoria. Mas há zonas em que se vive num quase-estado policial. Principalmente em zonas onde vivem os afro-americanos. E, muitas vezes, é de facto um pouco como nos filmes: disparam primeiro e perguntam depois. Também são eles que o dizem. E não li, vi. Não há assim tão poucos Dirty Harry como v. pensa.
O pior é que estão dispostos a abdicar de liberdades em nome da segurança. Só que o Big Brother fala de muitas maneiras e a paranóia do terrorismo serve de encobrimento a tudo. Neste caso, esqueceu-se o essencial. A questão interna. O sul. A obsessão continuava a ser o Iraque. Até ontem.
3. Já que diz que é “sou um cidadão do mundo que preza a verdade” não pode deixar de reflectir nesta nova realidade dos States. A paranóia do 9/11 levou-os a muitas coisas absurdas. A última é o que se passou em New Orleans. Acho que concorda comigo quando digo que mais uma vez, W. Bush fez merda. O que aconteceu, poderia ter sido minimizado se ele não fosse tão atrasado mental. O que aconteceu nos Estados do sul, é da sua responsabilidade. Todo o caos que se gerou também. Muita gente morreu por falta de assistência. São eles que o dizem, também. Veja os canais internacionais, se não confia nos nacionais.
Ser negro nos EUA é um estigma. Não se esqueça que, no sul, o apartheid foi uma realidade até aos anos 60. Como na África do Sul. Curiosamente, um país que eles criticavam.
4. Acredite que Bush mexeu-se por duas razões: a popularidade e a questão do petróleo. Qualquer uma pode-lhe ser politicamente fatal.
5. Fico admirado que v. não se choque com o que se passou. Neste caso temos de ir além da dicotomia esquerda/direita. Para eles, os do sul, foi uma questão de vida ou de morte. O sofrimento é algo que não se mede, sente-se. E “quem não sente, não é filho de boa gente”, diz o povo.
Caro André , estamos de acordo no fundamental, mas temos percepções diferentes dos assuntos, porque os sentimos e vivemo-los de maneira diferente. Isto tudo faz-me recordar uma célebre frase do Major Melo Antunes, quando em Novembro de 1975, o PCP "falhou" o "golpe militar", que em principio, e caso vingasse, iria alterar o curso da nossa história democrática recente. Na noite do golpe, quando o tudo estava digamos "controlado", o Major Melo Antunes veio à RTP dizer o impensável naquele dia,( e por isso foi duramente criticado ), e disse que "não democracia sem participação activa do PCP na vida politica portuuesa". E eu meu caro, digo-lhe sem uma atitude descomplexada, democrática e civilizada, para com os EUA, e vice-versa como é óbvio, apesar de os EUA sentirem que são o " saco de boxe " do mundo, não há futuro com progresso suntentado, consistente e solidário, sem os EUA a participarem activamente neste processo. Acho que os europeus não vão a lado nenhum com este contínuo "fogo de barragem" contra os EUA. Estamos todos a perder neste momento. Há com certeza outras formas de revolver os problemas, e as diferenças de opinião. Sou 100% contra o " quanto pior, melhor ".
Caro jguitar, vou passar a assinar com o knicname de "Surfista Prateado". Tem razão, evitamos confusões nas respostas, e eventuais mal ententidos. Quanto ao " Katrina ", proponho que aguardemos por novos desenvolvimentos no "teatro de operações". Penso que já estão bem definidas as nossas posicões e pontos de vista sobre os acontecimentos, mas por favor não pense que eu sou uma pessoa fria e calculista, porque também sou filho de boa gente, e sinto o drama a dor de todo o povo do sul dos EUA, que neste momento sofre de uma maneira, que me atrevo a dizer de inarrável. Também lhe digo, e para terminar, que não é caricaturando a acção do governo federal dos EUA, porque também muitos deles são filhos de boa gente, que damos uma contribuição positiva para este debate. Esta uma observação não é para si nem para o André, ( peço perdão pelo tratamento pouco formal, infelizmente não vos conheço pessoalmente), mas neste blog já vi comentários que roçam o mórbido, de tanto ódio que destilam aos EUA.
SURFISTA PRATEADO
Caro Surfista:
Remeto-lhe para a minha resposta ao seu comentário no post do poema do Landson Hughes (está lá o q interessa e eu estou com pouco tempo).
Só um achega: ficará espantado se lhe disser que considero a evolução da situação interna dos EUA a única esperança de uma verdadeira mudança na rapinice e filhadaputice que nos governa actualmente? Veja como eu não quero afastar-me deles, quero antes intervir na sua política interna, no fundo eu quero ser americano.
New Orleans foi vítima da mesma ligeireza e irresponsabilidade com que a a actual administração Bush encarou o Iraque. Não sou eu que o digo, foi o General Loureiro dos Santos há dias no "Público"
O presidente Bush, sem interromper suas férias, fez um comunicado. Foram dois conselhos básicos: fugir das zonas de risco e, sobretudo, rezar ...
O Departamento de Defesa se dispôs a autorizar o envio de quatro navios com provisões, um navio-hospital e helicópteros. Quatro navios para uma população desabrigada de mais de um milhão de pessoas!
Mas, sem hesitação, acionam vinte mil homens da Guarda Nacional, não para os resgates imprescindíveis, mas para o controle da zona e a proteção da propriedade privada ...
Outros se perguntam como é possível que Cuba, com uma população trinta vezes menor, com economia e disponibilidade de recursos centenas de vezes menor, seja capaz de proteger seus habitantes de maneira efetiva. Confrontada com a ameaça de furacão, Cuba não "aconselha", atuCada vez fica mais evidente que tomaram a decisão política de não ajudar a população com o objetivo de estabelecer um ingrediente adicional do ideário neoliberal: o de que o Estado não tem por função socorrer atingidos por desastres naturais.
Outra idéia que borbulha nos meios de comunicação é que as vítimas que sobreviveram e permaneceram são vagabundos, imprevidentes que não tiveram vontade de evacuar da cidade (entenda-se, negros e latinos). E para reforçar a mensagem, exibem permanentemente imagens de supermercados saqueados, com comentários do gênero: "alguns roubam comida, no entanto outros roubam equipamentos eletrônicos, jóias, roupas e armas". Em suma, gente que não merece ajuda ...
Historicamente falando, alistamento militar se vincula a fome: o Exército era praticamente o único lugar com comida assegurada. Agora, certamente (até pelos novos efeitos colaterais do arrocho neoliberal) vai acontecer o mesmo: milhares de jovens afetados pelo desastre, na miséria e sem família, não vão encontrar outra solução para sair da pobreza senão a de se alistarem ...
Argumenta-se que 45% da Guarda Nacional do Mississipi e 35% da de Louisiana estão no Iraque. Entretanto, a Guarda Nacional tem em todo o país dezenas de milhares de efetivos, que se mostraram muito capazes de organizar pontes aéreas, em 24 horas, para enviar soldados a Kosovo e ao Afeganistão. Como então não iria ser possível transladá-los dentro dos EUA, e em ainda menos tempo?
É claro que em breve haverá um grande bolo a repartir. Os projetos de reconstrução das cidades desfiguradas pelo Katrina serão suculentos. Alguns irão propor um monumento para lembrar as vítimas e, nesse momento, não medirão os gastos. As redes de TV repetirão, minuto a minuto, imagens emocionantes das cerimônias e seremos obrigados a escutar hinos e louvores sobre a capacidade de recuperação após a tragédia.
Estão nos dizendo o seguinte: de volta ao que valia antes da crise dos 30. O papel do Estado é proteger o poder financeiro e empresarial e ajudar a colonizar o mundo em busca do lucro.
Luciano Alzaga
Bravo, Luciano!
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