A contra-ofensiva da Direita americana face aos movimentos libertadores dos anos 60 e 70. A ler aqui, no Oeste Bravio, e a ler também com muita atenção os links para que o post remete.
Surfista prateado. O seu discurso harmonioso e a deixar transparecer honestidade e uma certa ingenuidade, tráz-me à ideia o conceito subjectivo que em Direito se chama de homem bom ou bom chefe de familia.
Será o discreto charme da burguesia a sua arma?
No meio da proposta de reflexão do André sobre o trabalho de sapa dos neo-cons encontrei um livro de Chris Mooney, com o titulo "The Republican War on Science", que revela como um dos sectores que os EUA se orgulhavam de estarem na vanguarda mundial, uma vez que iam buscar os melhores cérebros a todo o lado, está a ficar completamente minado. Estamos a falar na investigação científica.
Os neo-conservadores de Bush consideram-se um instrumento de Deus na terra para purificar o mundos dos males dos infieis, que engloba os países e religiões que todos sabemos, e também a esquerda interna, que, segundo eles, mina uma América criada no conceito puritano dos colonos do Mayflower.
Dá para pensar e não deixar de considerar o Bushismo como uma doença, do tipo Gripe das Aves. E para evitar a sua propagação só falta descobrir a vacina. Quanto à sua cura, confio nos cientistas não infectados.
Caro SP A esquerda americana tem as características próprias de uma esquerda que se cria e desenvolve no seu país. Como a direita. É rica como na Europa ocidental também o é. Pelo menos em alguns sectores mais centristas.
V. minimiza a questão pelo facto de ser no seu interior que vêm as principais criticas. Isso não serve para tranquilizar ninguém. Talvez a si, por vez a actuação dos neo-cons com bonomia e naturalidade.
Habitualmente é de dentro que se sente primeiro, e de forma mais intensa, o problema. Foi de dentro da Alemanha nazi que também vieram os primeiros alertas. Somos nós os primeiros a reclamar quanto temos problemas. Isso é natural e normal.
Mas, embora as situações sejam diferentes, o cerco criado por Bush e os seus falcões à sociedade americana é óbvio. A todos os níveis. Tem um exemplo recente da sua anormalidade e arrogância. As suas primeiras declarações sobre o Katrina, foram no sentido de defender a propriedade privada contra os saques. Com milhares de pessoas mortas e uma devastação sem precedentes, a preocupação dos neo-cons era aquilo que é mais sagrado para os neo-liberais: a propriedade privada. Porque a vida, era de milhões de negros que, além disso, eram pobres. Com a agravante de serem de um Estado democrata. Muitas das mortes são da sua responsabilidade.
Hoje em dia, recorrer ao fantasma do Hitler não faz sentido. Porque, há muitos governantes, que o têm à sua maneira, dentro de si. Não acredito que tivesse proferido essas palavras se a tragédia se abatesse noutros Estados com cidadãos com níveis médios de riqueza mais elevados. V. sabe quais são, melhor do que eu. Mas, sobre isso já falámos. Estas palavras não são para o convencer, apenas para o chamar à razão.
Serei a direita neste blogue de esquerdalhos, aonde, aliás, me sinto muito bem. Mas, como já aqui disse, sou um democrata de esquerda. Não sou é cândido!
Caro Surfista, só uma achega: O autor do Oeste Bravio não é anti-americano coisa nenhuma. Sabe porquê? Porque vive e trabalha, precisamente... nos EUA. Faz-me lembrar algo que li há uns tempos, que a aplicar os critérios da Direita sobre isso do "anti-americanismo" (que no fundo é a proibição pura e simples de comentar negativamente opções políticas tomadas por governos), então os maiores anti-americanos seriam todos... americanos.
6 comentários:
O único de direita?!
E o Rocheteau?
Surfista prateado.
O seu discurso harmonioso e a deixar transparecer honestidade e uma certa ingenuidade, tráz-me à ideia o conceito subjectivo que em Direito se chama de homem bom ou bom chefe de familia.
Será o discreto charme da burguesia a sua arma?
No meio da proposta de reflexão do André sobre o trabalho de sapa dos neo-cons encontrei um livro de Chris Mooney, com o titulo "The Republican War on Science", que revela como um dos sectores que os EUA se orgulhavam de estarem na vanguarda mundial, uma vez que iam buscar os melhores cérebros a todo o lado, está a ficar completamente minado. Estamos a falar na investigação científica.
Os neo-conservadores de Bush consideram-se um instrumento de Deus na terra para purificar o mundos dos males dos infieis, que engloba os países e religiões que todos sabemos, e também a esquerda interna, que, segundo eles, mina uma América criada no conceito puritano dos colonos do Mayflower.
Dá para pensar e não deixar de considerar o Bushismo como uma doença, do tipo Gripe das Aves. E para evitar a sua propagação só falta descobrir a vacina.
Quanto à sua cura, confio nos cientistas não infectados.
Caro SP
A esquerda americana tem as características próprias de uma esquerda que se cria e desenvolve no seu país. Como a direita. É rica como na Europa ocidental também o é. Pelo menos em alguns sectores mais centristas.
V. minimiza a questão pelo facto de ser no seu interior que vêm as principais criticas. Isso não serve para tranquilizar ninguém. Talvez a si, por vez a actuação dos neo-cons com bonomia e naturalidade.
Habitualmente é de dentro que se sente primeiro, e de forma mais intensa, o problema. Foi de dentro da Alemanha nazi que também vieram os primeiros alertas. Somos nós os primeiros a reclamar quanto temos problemas. Isso é natural e normal.
Mas, embora as situações sejam diferentes, o cerco criado por Bush e os seus falcões à sociedade americana é óbvio. A todos os níveis. Tem um exemplo recente da sua anormalidade e arrogância. As suas primeiras declarações sobre o Katrina, foram no sentido de defender a propriedade privada contra os saques. Com milhares de pessoas mortas e uma devastação sem precedentes, a preocupação dos neo-cons era aquilo que é mais sagrado para os neo-liberais: a propriedade privada. Porque a vida, era de milhões de negros que, além disso, eram pobres. Com a agravante de serem de um Estado democrata. Muitas das mortes são da sua responsabilidade.
Hoje em dia, recorrer ao fantasma do Hitler não faz sentido. Porque, há muitos governantes, que o têm à sua maneira, dentro de si. Não acredito que tivesse proferido essas palavras se a tragédia se abatesse noutros Estados com cidadãos com níveis médios de riqueza mais elevados. V. sabe quais são, melhor do que eu. Mas, sobre isso já falámos. Estas palavras não são para o convencer, apenas para o chamar à razão.
Serei a direita neste blogue de esquerdalhos, aonde, aliás, me sinto muito bem. Mas, como já aqui disse, sou um democrata de esquerda. Não sou é cândido!
Caro Surfista, só uma achega:
O autor do Oeste Bravio não é anti-americano coisa nenhuma. Sabe porquê? Porque vive e trabalha, precisamente... nos EUA. Faz-me lembrar algo que li há uns tempos, que a aplicar os critérios da Direita sobre isso do "anti-americanismo" (que no fundo é a proibição pura e simples de comentar negativamente opções políticas tomadas por governos), então os maiores anti-americanos seriam todos... americanos.
« Levando tudo 100% à letra, alguém em Portugal que fosse contra a nossa presença na CE, contra o governo, etc, era anti-português»
Ora aí está, caro Surfista. Por isso é que não aceito que me chamem anti-americano por criticar o Bush!
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