sexta-feira, 23 de setembro de 2005

Auschwitz: começam as execuções com gás

23-09.1941
*
Primeiro prenderam os comunistas,
E eu não disse nada porque não era um comunista.
A seguir prenderam os judeus,
E eu nada disse porque não era um judeu.
Logo vieram pelos operários,
E eu nada disse porque não era nem operário nem sindicalista.
E então meteram-se com os católicos,
E nada disse porque eu era protestante.
E quando, finalmente, vieram por mim,
Já não restava nada para protestar.
*
Martin Niemoller

6 comentários:

Velho Cangalho disse...

Obrigado pelo incentivo! O blog vai começar a sério se nós resolvermos os problemas dos ficheiros, que serão naturalmente artigos. Por favor, André Carapinha, podes ver se o download de ficheiros funciona? São do Word e são fiáveis. Os documentos não interessam realmente. Depois põe um comment no blog a dizer se resultou ou não, ok?

Abraços!
Continua com o teu blog !

Anónimo disse...

Poema lindo demais. Arrepiante mas belo.
Legal.

Anónimo disse...

Ministério público! se vão arrancar com um blog, têm de submeter a questão à discussão pública. É obrigatório e é da praxe. Nós, só ao fim de 2 anos de um apurado debate e confrontos vários, é que decidimos avançar. Houve feridos, alguns ficaram pelo caminho e outros fizeram birra. Estes agora só colocam poemas alheios e bebem vinho tinto desalmadamente. Mas para vão acabar em centros de reabilitação,amarrados e a serem obrigados a beber 1 litro de sprite/hora, obviamente. É que nós não brincamos em serviço. Como vês, o choque de titans ainda está ao rubro. Vão dando noticias.
Jesse James

http://www.therightwingconspiracy.org/

Anónimo disse...

O gás era da companhia ou de garrafa?

Anónimo disse...

Curioso...
Tinha este poema como pertencente a um pastor protestante, Pastor Niemoller...
Têm a certeza de que é de Brecht?

Unknown disse...

João Luis. Obrigado pela dica. Mandaram-me o poema por e-mail assinado pelo Bertolt Brecht e eu não fui verificar se estava correcto. É de facto de Martin Niemoller. Coisas que só acontecem a quem não anda à chuva. Obrigado.