Não faz parte de nenhum dos direitos ou deveres conjugais substituir os maridos em manifestações. É capaz de fazer parte do principio geral “unidos até que a morte nos separe”.
Penso que nem todas as mulheres dos militares serão apenas donas de casa. Muitas delas terão trabalhos ou profissões, para além daquela que é, ao que parece, ser mulher de militar. No entanto, penso que não é dignificante para ninguém, as mulheres dos tropas darem a cara por eles. É mau para elas e para eles . Considero a situação simplesmente patética. Já agora só faltava mandarem também os filhos, de preferência bebés ou crianças com deficiência. Revela a que ponto chegou o que eles chamam de condição militar. Se a moda de convocar familiares para manifs pega, poderá haver alguém que o veja como um bom nicho de mercado a explorar. Até pode ser por eles, os tais militares feridos nos “direitos adquiridos”. Criar empresas especializadas em manifestações pode até compensar as reduções nas "regalias" agora "impostas" por Sócrates. A sua promoção poderia ser “Fazemos manifestações por si; não dê a cara, nós damos”. As caras seriam escolhidas através de castings. Mães, pais, mulheres maridos, filhos, primas. Caras duras, caras doces, novas, velhas, debochadas, coloridas, tristes, enfim, à escolha do freguês. “Escolha o protesto, nós escolhemos-lhe as caras”. É uma ideia de fazerem business. E depois não digam que só vos queremos mal.
Penso que nem todas as mulheres dos militares serão apenas donas de casa. Muitas delas terão trabalhos ou profissões, para além daquela que é, ao que parece, ser mulher de militar. No entanto, penso que não é dignificante para ninguém, as mulheres dos tropas darem a cara por eles. É mau para elas e para eles . Considero a situação simplesmente patética. Já agora só faltava mandarem também os filhos, de preferência bebés ou crianças com deficiência. Revela a que ponto chegou o que eles chamam de condição militar. Se a moda de convocar familiares para manifs pega, poderá haver alguém que o veja como um bom nicho de mercado a explorar. Até pode ser por eles, os tais militares feridos nos “direitos adquiridos”. Criar empresas especializadas em manifestações pode até compensar as reduções nas "regalias" agora "impostas" por Sócrates. A sua promoção poderia ser “Fazemos manifestações por si; não dê a cara, nós damos”. As caras seriam escolhidas através de castings. Mães, pais, mulheres maridos, filhos, primas. Caras duras, caras doces, novas, velhas, debochadas, coloridas, tristes, enfim, à escolha do freguês. “Escolha o protesto, nós escolhemos-lhe as caras”. É uma ideia de fazerem business. E depois não digam que só vos queremos mal. *
Mas, voltemos ao protesto. Acontece que as medidas contestadas pelos militares/mulheres já estão promulgadas. O Presidente da República já deu luz verde aos diplomas do Governo sobre os sistemas de reforma e de saúde nas Forças Armadas. As associações, já dizem que não concordam com “algumas medidas”, mas consideram que “os diplomas foram em muitos
aspectos melhorados”. Então em que é que ficamos? Mandam as mulheres para a frente e na rectaguarda dizem que afinal as coisas não são tão más como as pintam? As posições dos militares revelam um completo desnorte. Concretamente, o que fazem os militares? Em Portugal, nada. Nem sequer apagam incêndios, como noutros países. Aconteceu uma ou outra vez, porque os politicos precisavam de salvar a cara. Mas no estrangeiro, já fazem alguma coisa. Missões, dizem eles, normalmente pagas a peso de ouro. Esperto, esperto, foi o Valentim Loureiro que melhorou fortemente a sua “condição” quando passou por lá. Chegou, na recta final, inclusivé a major. Um feito, já de secretaria. A justiça militar passou-lhe sempre ao lado, mas a civil parece não o querer deixar fugir, embora por outras razões. Já agora: qual será a sua reforma? Estarão também os militares agora a defender este tipo de condição? Que interesses estão por trás deste folclore? É que a velha máxima "somos todos iguais, mas alguns são mais iguais do que outros" é já dificil de engolir. Para a próxima, poupem-nos. E por pensar que neste caso não bate a bota com a perdigota, fica a dúvida no ar. Que outros "direitos adquiridos" estarão por trás de tudo isto?
Mas, voltemos ao protesto. Acontece que as medidas contestadas pelos militares/mulheres já estão promulgadas. O Presidente da República já deu luz verde aos diplomas do Governo sobre os sistemas de reforma e de saúde nas Forças Armadas. As associações, já dizem que não concordam com “algumas medidas”, mas consideram que “os diplomas foram em muitos
aspectos melhorados”. Então em que é que ficamos? Mandam as mulheres para a frente e na rectaguarda dizem que afinal as coisas não são tão más como as pintam? As posições dos militares revelam um completo desnorte. Concretamente, o que fazem os militares? Em Portugal, nada. Nem sequer apagam incêndios, como noutros países. Aconteceu uma ou outra vez, porque os politicos precisavam de salvar a cara. Mas no estrangeiro, já fazem alguma coisa. Missões, dizem eles, normalmente pagas a peso de ouro. Esperto, esperto, foi o Valentim Loureiro que melhorou fortemente a sua “condição” quando passou por lá. Chegou, na recta final, inclusivé a major. Um feito, já de secretaria. A justiça militar passou-lhe sempre ao lado, mas a civil parece não o querer deixar fugir, embora por outras razões. Já agora: qual será a sua reforma? Estarão também os militares agora a defender este tipo de condição? Que interesses estão por trás deste folclore? É que a velha máxima "somos todos iguais, mas alguns são mais iguais do que outros" é já dificil de engolir. Para a próxima, poupem-nos. E por pensar que neste caso não bate a bota com a perdigota, fica a dúvida no ar. Que outros "direitos adquiridos" estarão por trás de tudo isto?
7 comentários:
António! Sempre a surpreender-nos!
Fartei-me de rir a imaginar os 'expertos' de marketing a produzirem castings para manifs!
Business é business e o slogan “Fazemos manifestações por si; não dê a cara, nós damos” é o máximo!
É mesmo um sinal dos tempos!
Um abraço. Ivone
“ Os diplomas foram melhorados para aqui e para acoli “ . No entanto, a pedra continua no sapato. Neste caso, na bota: justifica-se ( tanta ) tropa?
E lá está mais um governo a meter a cabeça na areia.
O cartaz do "Estado forte" é do Almada Negreiros. É só para lembrar.
"Manif-Easy"
A empresa que organiza as suas manifestações de rua por si.
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Av. Ilha da Madeira,1
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Telefone: 21 3014225
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e-mail: info@emgfa.pt
http://www.emgfa.pt
Uma vez, uma tipa qualquer toda tia apareceu num serviço da câmara municipal de Setúbal, preencheu uns impressos quaisquer, e na profissão escreveu "mulher de médico". Talvez esperasse ser melhor tratada. Isto lembra-me a Idade Média.
Eu nao trabalho na Câmar ade Setúbal!!!:) Isto é uma história que por cá circula!
o surfista prateado é maluco. Desculpem mas é!:)
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