São as húmidas e incertas paragens.
O novelo da espuma e o clamor, sempre aquele clamor...
O medo vem da incerteza da vaga, da confusão do olhar.
Imensidão líquida, baloiço da intranquilidade.
Lá em baixo a incerteza do olhar; o peito, aflito, à procura da saída.
Uma quilha a perfurar as manhosas esquinas das ondas.
Vê-lo de longe, ao longe, na firmeza da terra. Sabê-lo ali, ao alcance dos sentidos.
O mar.
3 comentários:
Gostei!!!
Belíssimo poema.
Fica bem
"Ao alcance dos sentidos", o poema também. Gracias.
O clamor do mar não descasa os sentidos de uma alheia e intrínseca quente mão, se amado em escuta, mesmo que em prórpia morte, ainda quando tempestuoso a incitar fragilidades, quanto mais se na vida souber a sedosa pele de mundo.
Bj
Gabriela
Tive a ousadia de levar esta poesia para o meu Roads, e é claro que o identifiquei.
Quando o li, tinha acabado de fazer um "desenho" e hoje....levei-o emprestado.
Espero que não se aborreça.
Obrigada
Fique bem
Enviar um comentário