sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Mambo 5

Bem menos vistas as coisas, este ritual de a cada x tempo existir uma marca para um novo/outro tempo, como se não fossemos a cada segundo infalivelmente outros na nossa estrutura biológica e psíquica, como se tivessemos que mendigar à imaginação o sermos diferentes e não o contrário, o podermos enfim manter alguma paisagem interior sem reposições de adesivos, enfim, esta história de suspirar pela mudança (como se não fosse essa a nossa condenação!!) pode apresentar-se como uma realidade um tanto ou quanto estranha, a alguém que não tenha percebido senão a constante alteração (o devir de Heráclito...) de tudo e de todos.
Mutantes que se julgam eternizados nalgum sintoma, em delírio por alguma diferença?
Uma vénia ao rochedo menos perecível, que oferece pouso.

2 comentários:

FernandoRebelo disse...

Basta um olhar.
As palavras são desnecessárias.
A tua presença é bonita e reconforta,
amanhã é a cor dos teus olhos.
Fico tão pequeno quando manejas as palavras...
Basta o teu olhar.
Não preciso de te ouvir.

Bom 2007, Gabriela.

Teu Leitor e Olhador

Anónimo disse...

Oh pá! Não me mijem para as pernas.