quinta-feira, 13 de abril de 2006

Os extremos não se tocam

O Ministério das Finanças fez hoje saber que, em 2005, nunca se cobraram tantas dívidas fiscais. Atingiu um recorde: 1,4 mil milhões de euros.
Ainda hoje, também o petróleo atingiu o valor máximo de sempre. Em Nova Iorque o preço do barril cotava-se a 69,17 dólares. Em Londres, o Brent, que não quis ficar atrás, atingiu o valor mais elevado da sua história, e chegou aos 69,71 dólares.
Ao chegar a casa, dirigi-me à minha caixa do correio. Tinha uma carta, só uma, meia avermelhada. Era do BCP Millenniun. Lá dentro a noticia não podia ser pior. O saldo da minha conta estava no vermelho, com um mínimo histórico.
Há qualquer coisa que não vai lá muito bem ou sou eu que estou a passar uma fase má?

5 comentários:

Anónimo disse...

Calma.
A coisa vai-se compor.
I believe in yesterday...

jon

maloud disse...

Depois da Páscoa tudo vai bater certo. Boa Páscoa e muitas amêndoas.

Anónimo disse...

Não sei onde isto vai chegar.
No meio destas medidas todas e paleio barato, os cabrões dos deputados acabaram por tirar férias na quarta-feira. Afinal andam a gozar com o pagode ou quê?
Falam em produtividade e combate ao absentismo para fazerem estas merdas?
Tenham vergonha.

Anónimo disse...

YES.
(não tenho mais nada para dizer)

Anónimo disse...

Tem vindo o Governo a agitar a bandeira da quebra do sigilo fiscal, ameaçando com a publicação da lista dos devedores tributários que, independentemente das autênticas razões da sua condição, são agora vistos como uma espécie de malfeitores públicos, dignos do repúdio da gente de bem.

Não nos opomos a que a ameaça seja concretizada e que a famigerada lista seja trazida a lume. Só que para que toda a realidade venha à superfície e nada se oculte, entendemos que devem igualmente constar de lista anexa os nomes dos beneficiários de incentivos fiscais e os correspondentes montantes dos benefícios concedidos nos últimos oito anos, assim como todos aqueles que só não figuram na lista maldita, porque entretanto as suas dívidas, escapando à apertada malha da rede fiscal, prescreveram misteriosamente ou ainda aqueles que através de acordos particulares conseguiram resolver a sua situação tributária.

Só desta maneira o actual Governo demonstraria que não faz distinção entre contribuintes de 1ª e contribuintes de 2ª e que todos, sem excepção, são agora tratados com igual justiça fiscal, numa completa transparência de processos.


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* Um abraço da equipa do Toda Verdade *