Sem desembrulhar
Quereria alongar e alargar um dedo, de forma a que este pudesse ser por ti calcorreado como sendo estrada, quando, com ele aponto sobre o que para mim é o fervor da vida.
Em vez disso, à tua beira exilo-me de vontades e aprendo a arte das ravinas com os seus temporários pássaros, ao sorver os teus não amansados entusiasmos.
O que, é parecido ante o coração e seu lago de inteiras verdades!
Mal se distingue, o que é desmedido em ti e o que é um fundo, que seja desejo meu.
Para um jovem filho
1 comentário:
É o menino à beira do mar aprendendo o som da onda,
ora meiga, ora chicote...
O som da onda...
Vou não vou
deixo-me ir
Tudo são perguntas.
Todo este ir e vir me aturde.
(Apetecia-me tanto ficar nesta calmaria de águas cálidas...)
Uma outra onda há-de chegar.
Vou com ela?...
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