Depois da profunda alteração da Esquerda italiana, os socialistas franceses abriram o debate para erguer alternativas ao sistema presidencialista incarnado por Nicolas Sarkozy
Este fim-de-semana decorre, em Grenoble, um grande Fórum multipartidário, levado a cabo pela iniciativa do Libération. São três dias de debates intensos e onde vai estar a nata dos estrategos dos grandes partidos da França. Antecipando tal iniciativa, Michel Rocard precisou numa entrevista ao JD Dimanche, o que ele entende que deve ser alterado. Tomemos nota dos cinco pontos essenciais que apontou para o debate: 1) "Não há alternativa à economia de mercado. Grande parte dos problemas do PSF derivam da ambiguidade com que ele trata essa questão. Por isso, temos que saber adaptar essa questão da melhor maneira e manejá-la"; 2) "O que há a apurar da última eleição presidencial reside no facto dos pequenos partidos terem sido laminados"; 3) "Não se sabe o que será o partido, Movimento Democrático, (de Bayrou), e não devemos fazer caso disso. Uma aliança com esse movimento não é uma alternativa obrigatória. A prioridade não está em reflectir sobre estratégias de aliança, mas sim, em encontrar uma capacidade em formular um projecto credível. E isso não depende senão de nós próprios" ; 4) "Um partido não é um regimento. O PS deve ser um lugar de expressão total" ; 5) ."Não se deve esconder o mau bocado por que passa o PS. Não devemos subestimar a legitimidade que temos perante a história. Por isso não concordo com a mudança de nome. O socialismo permanece um grande nome - e eu aposto nele".
FAR
3 comentários:
O problema é quando o socialismo é metido na gaveta!
Abraço
Coitadinhos!
laminados é boa.
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