Olá Frisó!
Há tantos anos... demorei a responder-te, mas vou estando
feliz por te saber entre os de mais e guardares algumas dessas
recordações que tanto nos unem. Eu guardo umas outras!
Depois... foste crescendo no tamanho... irrequieto...
sempre bonito... curioso... brincalhão... distraído... atraente.
Por algumas levaste cargas de pancada dos outros miúdos,
do director da escola primária e da tua mãe, que em todos
os carnavais te vestia de menina. Por outras os matulões
não te largavas
Ainda te recordas, com certeza, que eles te chamavam para as
cabanas construídas por baixo das mangueiras, para o
jardim da igreja ou para as obras e davam-te chuinga e cigarros
"Havana". Apalpavam-te as pernas e tu masturbavas um a um.
Ficavas espantado com os ruídos que sussurravam entre os
dentes... fechavam os olhos e expressavam esgares... ficavam
rosados e arfavam... parecia que iam rebentar. Mas o mais
espantoso era o tamanho dos pénis. Inchavam muito e ficavam
enormes. Tudo clandestinamente, Frisó.
Até que naquele dia, vais lembrar-te, um deles te pediu que
desses beijos e lhe lambesses o pénis. Assustaste-te e fugiste
para casa. Tinhas chupado em dois cigarros, mas não mascaste
chuinga. Levaste uma enorme carga de pancada da tua mãe,
porque cheiravas a tabaco. Foi nessa altura - devo confessar-te
agora - que aproveitei para te afastar daqueles jogos
perversos e perigosos, ensinando-te a viajar no "minibus" da
escola sempre sentado ao lado das meninas, para te encostares
a elas de ombro, braço e perna. Para depois darem as mãos...
apalparem os corpos... nos orgãos... trocarem as línguas...
criar dores nos testículos... e passaste a masturbar-te. Os
matulões deixaram de incomodar-te. Coisa boa, não foi Frisó?
Prometo que da próxima serei mais breve na resposta,
aproveitando o "2+2=5" para trocarmos recordações.
Tua Amiga Diva.
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