O que se passa com alguns laureados com o Prémio Nobel? Vários sinais estranhos, incompreensíveis, foram detectados nos últimos dias em pelo menos três galardoados.1. José Saramago considerou ontem que a leitura "sempre foi e será coisa de uma minoria". Para o prémio Nobel da Literatura, estar na comissão de honra do Plano Nacional de Leitura é uma "uma fatalidade, como as bexigas".
2. José Ramos-Horta vai ser nomeado ministro da Defesa de Timor-Leste já amanhã. Num país à beira da guerra civil, nada melhor do que um laureado com o Nobel da Paz em 1996 para assumir o comando das tropas. Guerra e Paz? Paz e Guerra? Porque não Paz e Amor?
3. Dalai Lama, Nobel da Paz em 1989, premiou ontem em Bruxelas Tintín por ter contribuído para que o Tibete fosse mais conhecido a nível mundial. Sim, Tintin, o repórter da banda desenhada celebrizado por Hergé. O livro “Tintín no Tibete” é recente, foi só scrito em 1959. E cheio de embalagem, aproveitou para atribuir ao seu amigo Desmond Tutu, também Nobel da Paz em 1984, o prémio Luz da Verdade. Coisas de clegas?
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