É notória a manipulação política que existe nesta crise dos cartoons, não só pelo lado dos europeus mas também pelo lado dos árabes. Basta estar atento às manobras de bastidores que se desenvolvem em ambas as barricadas para perceber que mais uma vez eles, políticos árabes e europeus, querem fazer de nós meros peões de um jogo viciado e acabar em consensos absurdos. Essa questão
é fundamental porque pode colocar conquistas históricas em causa. É importante relembrar que há valores fundamentais que há séculos estão profundamente entranhados na cultura dos diversos povos europeus.
é fundamental porque pode colocar conquistas históricas em causa. É importante relembrar que há valores fundamentais que há séculos estão profundamente entranhados na cultura dos diversos povos europeus. Esses avanços num mundo então de trevas, foram igualmente adoptados em muitos sistemas políticos de diversos países do mundo. Estou a falar na separação entre o Estado e a Igreja. Por muito politicamente correctos que queiramos ser nesta questão dos cartoons, o direito à crítica religiosa foi uma conquista pela qual muitos morreram nos fogos da inquisição, e que é necessário não perder.
Nesses Tribunais do Santo Ofício bem tentaram travar os ventos da história, mas a liberdade também estava a passar por ali. Hoje, é perigoso entrar em terrenos lamacentos na defesa de novos princípios que acabam por ser recuos nos valores fundamentais, que têm na liberdade de expressão um dos seus expoentes máximos.
4 comentários:
É sim mesmo, António!Beijinhos
“…nesta crise de cartoons…”
Também acho que há muito poucos.
Se todos fizessem cartoons sobre todos, ninguém enguiçava e toda agente ria.
Sim,toda a razão. Mas convém não misturar a padralhada com Jesus.Ele disse: a Deus o que é de Deus, ao Estado o que é do Estado.(César era o Estado,e Pilatus está presente como muitos entre eles e nós.... o Freitas)
Os medrosos, merdosos ,dizem VIVA A GUERRA ,porque estão acagaçados!
Esta exclamação é um alibi prematuro deles aos novos Senhores, a cobardia no estado inicial, alerta.
A Guerra vem aí.Vem mesmo. Temos que aguentar como Londres aguentou.
A 1ª e a 2ª Guerras foram Quase Mundiais. Esta é. Excluindo os Africanos que não contam, por enquanto, pois matam-se entre eles. Os Mídia difundiram globalmente Nós, e não conseguem impedir a mensagem. É intolorável para os os gajos que toda a vida mandaram em Tudo. A este poder mental não se separe o do poder financeiro.Por enquanto a Plebe morre, sofre, mas Eles são sócios bancários estratégicamente.Até breve. Alguém pôe o Taco no Bangladesh, no Brasil, na Argentina, na Líbia, na India, Angola, Tunisia,Uganda, Nepal, Srilanka,..... devem ser uns 180 países, sobram 30, entre eles nós.
Felizmente para nós que temos umas Forcinhas muito bem treinadas, não esfomeadas mas alimentadas, razoávelmente equipadas, um PIB decente, segundo sei médicamente excepcional, os soldados são do Norte, pobres ,portanto afáveis, e na sua rudez sentem-se próximos , algo superiores ( têm roupa, comem 3 vezes por dia, tomam banho de água quente), e por esta avanço civilacional, logo caríssimo, não somos qualificados pelo Pentágono. A Força vão ser 50.0000 africanos. São baratos e expeditos. Terão direito a ser Americanos.
É uma solução históricamente recorrente.Novidades?
Apresentam a questão dos cartoons como sendo politica mas na verdade ela é mais religiosa e como tudo o que é religioso desperta paixoes e extremismos.
Básicamente e tal como o Sr Kofi Annan disse, nós temos a liberdade de expressão e devemos tê-la e lutámos por ela mas devemos também estar conscientes que essa liberdade implica responsabilidade e, ao publicar estes cartoons depois da crise toda e do insurgimento dos estados muçulmanos, os jornais que os publicam fazem-no apenas para provocar e vender números aproveitando-se do fanatismo das pessoas o que em minha opinião está errado. Em suma, defendo o direito à escolha da expressao e publicação dos cartoons apesar de condenar essa mesma publicação. Quanto às questões religiosas mantenho-me áparte já que não reconheço a nenhuma religião superioridade sobre qualquer outra.
Abraços
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