quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Maureen Dowd tomou café com o príncipe
Turki al-Faisal, novo embaixador saudita nos EUA



A convite do novo embaixador saudita nos EUA, Maureen Dowd, a flamejante cronista do naipe de ouro do NY Times, tomou café com a mais emblemática e poderosa personalidade da coroa do aliado n° 1 dos States no Médio Oriente. O facto ocorreu na passada Quinta-feira, em Washington. Maureen desvenda passos importantes do encontro na sua crónica dominical. O futuro do petróleo, as alternativas energéticas e o jogo de espelhos no topo do governo americano são tópicos nucleares reproduzidos, e de que damos uma rápida visão.
O príncipe- que está na linha sucessória do Rei Abdhulla- mostrou-se chocado, " triste " com o zizaguear da política energética de Bush. Condi Rice lançou as bases de um " diálogo estratégico " USA/A.Saudita, há poucos meses, que estipulava o acréscimo da produção e do aumento da quota de exportação; mas G.W. Bush derivou na Mensagem sobre o Estado da União, lida no Capitólio a 31/1,para a substituição das exportações pela cana-de-açúcar e o etanol. Maureen diz que são tudo "tretas e atoardas eleitoralistas", por um lado: Por outro, de forma acerada, a nossa bem amada cronista, diz que Bush tentou com aquele palavreado das energias renováveis" apagar o desgosto sentido pelos americanos, em relação com os lucros miríficos obtidos pela Exxon Mobil e Halliburton , o preço alto da gasolina e o conflito do Iraque- que Rummsfeld apelida com desesperante mal estar de guerra errada ". Clash! Depois de abordarem diversos aspectos da política interna saudita ,em especial os vestígios da polícia religiosa- que " sobressaltaram" a jornalista -trocaram impressões sobre o Iraque, chegando a acordo na formulação de que" existem duas possibilidades de saída, uma boa e a outra-terrível ". Com perfídia, a cronista do NY Times acusa o vice-presidente, o " poluidor " Dick Cheneney, de ter boicotado o plano de energias renováveis de Nelson Rockfeller na Administração Gerald Ford, há mais de 30 anos, o que evitava de ter que repeti-lo agora para reduzir as importações petrolíferas do Médio Oriente", apesar de tentar de novo boicotar tal iniciativa.

FAR

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma jornalista transformada em chefe de estado para ir fazer quaixas ao embaixador da própria arábia saudita(!) que o secretário de estado dos eua naõ se está a portar bem(!!) e tudo isto para se inspirar para a sua crónica dominical(!) sobre as políticas(?) norte-americanas? Será que Dowd é a versão Maria Elisa, born and mad in USA? Ou o relator enlouqueceu?

"A mais emblemática e poderosa personalidade da coroa do aliado n° 1 dos States no Médio Oriente????" Será que os neo-cons se estão já a borrar de medo? Será que Dowd quer comer o embaixador ou quer apenas passar férias na Arábia Saudita???
Grouxo Marx volta. Queremos piadas mais engraçadas.

Anónimo disse...

Odeio este estilo de anonimato. Porquê? E para quê? Nao estamos para aqui a competir ou a pôr-nos em bicos-de-pés. Nao vou por aí, jamais! Teem visto o " público " do blogue de CCs/ VPV? Parece o Correio Sentimental de uma revista semanal... Esse o retrato à la minute de Portugal 2006!.A crónica da Maureen falava da sua conversa com o príncipe Tourki Al Faycal.Nos termos precisos e com os comentários entre aspas, como é evidente. O que demonstra o lugar único de Maureen e o estilo rigoroso e iconoclasta de uma instituicao temida, o NY Times. Ela comentou o discurso de Bush e os murmurios alarmantes de Rumsfeld. Cometou a políticia religiosa saudita e o futuro do Iraque. Usou todo esse material numa crónica gigantesca contra os Homens do Ozono, a inenarrável dupla Bush/ Cheney.O novo embaixador saudita foi chefe dos servicos de Espionagem do Reinado e responsável por ter lancado Ben Laden na cruzada contra os Soviéticos no Afeganistao.É irmao do ministro dos Negócios Estrangeiros, Saoud E Faycal, que era dado como o principal conselheiro do falecido rei Fahd. Bom vento!. FAR

Anónimo disse...

Entradas de leao, saídas de sendeiro: que sacrilégio de estupidez- lá dizia o Pessoa, que a estupidez humana é muito grande...- para deitar o fogo, dizer umas patacoadas e aqui d ´el-rei que nao estou cá. Assim nao: o anonimato é a escola dos crapulas e dos ressentidos porque nao admitem o Outro, na sua singularidade e radicalidade. Continue a esconder a sua estupidez,mas poupe aos outros esse espectáculo,ok? FAR