os fundamentalismos são perigosos, as anarquias idém...virtudes no meio á parte, posso ficar eu sem rótulo, desengavetada? até gostava de saber o que é políticamente correcto.
“Ninguém precisa ir a parte alguma. Como seria bom que todos soubessem disso!
Se apenas soubesse quem realmente sou, deixaria de proceder como penso que sou. E se parasse de me comportar como penso ser, saberia quem sou.
Se ao menos o maniqueísta que penso ser me permitisse ser o que de fato sou, o "sim" e o "não" viveriam reconciliados na abençoada aceitação da experiência de Ser Único.
Em religião, todas as palavras são obscenas. Qualquer pessoa que se mostrasse eloquente acerca de Buda, Deus ou Cristo deveria ter a boca lavada com sabão.
A aspiração de todas as religiões de eternizar somente o "sim" em cada par de opostos é irrealizável, porque contraria a natureza das coisas…”
"muita luz é como muita sombra: não deixa ver. "
4 comentários:
E o velho índio D. Juan, dizia para Castanheda: "Nunca te poderás encontrar se não souberes qual é o teu lugar no cosmos"
os fundamentalismos são perigosos, as anarquias idém...virtudes no meio á parte, posso ficar eu sem rótulo, desengavetada? até gostava de saber o que é políticamente correcto.
O politicamente correcto é uma cortina que foi e está a ser tecida para mascarar a realidade.
A discutir pormenores, pomos de lado pormaiores.
“Ninguém precisa ir a parte alguma. Como seria bom que todos soubessem disso!
Se apenas soubesse quem realmente sou, deixaria de proceder como penso que sou. E se parasse de me comportar como penso ser, saberia quem sou.
Se ao menos o maniqueísta que penso ser me permitisse ser o que de fato sou, o "sim" e o "não" viveriam reconciliados na abençoada aceitação da experiência de Ser Único.
Em religião, todas as palavras são obscenas. Qualquer pessoa que se mostrasse eloquente acerca de Buda, Deus ou Cristo deveria ter a boca lavada com sabão.
A aspiração de todas as religiões de eternizar somente o "sim" em cada par de opostos é irrealizável, porque contraria a natureza das coisas…”
Aldous Huxley em “A Ilha”
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