segunda-feira, 31 de julho de 2006

Thomas Friedman: " O mundo detesta G.W. Bush"

O jornalista peregrino do NY Times visitou, na semana que ontem terminou, Beirute, Telavive e Damasco

" O mundo detesta tanto G. W. Bush como jamais me recordo de isso se ter passado assim em relação com qualquer outro presidente dos EUA. Ele destila radioactividade negativa - e por isso ficou auto-prisioneiro na sua redoma ideológica porque foi incapaz de imaginar ou elaborar alternativas estratégicas".

" Isso deveu-se em parte porque a China, a Europa e a Rússia se tornaram independentes face ao poder dos EUA. Eles angariaram lucros prodigiosos no período do pós Guerra Fria que a América estruturou, mas só se interessaram por agenciar tais proventos; e em vez de dinamizarem e ampliarem tais conquistas só enganaram, lançaram poeira e acabaram por se equivocar minimizando as relações entretanto elaboradas".

"Isto não são bons sinais para a estabilidade mundial. A milícia religiosa que se apelida de " partido de Deus " manipulou um país e conduziu-o para uma guerra, usando obuses de alto nível - mollahs com drones- e o mundo quedou paralisado. Aqueles que ignoram tal loucura irão deparar com o mesmo cenário junto de si, mais cedo ou mais tarde. Os EUA deviam galvanizar as forças da paz no Médio Oriente, mas já o não conseguem realizar ".

FAR

3 comentários:

Anónimo disse...

É indispensável ler a Grande Imprensa Mundial- Os craques da equipe editorial de ouro do NY Times estão todos á solta, em viagem e a escrever artigos decisivos: Bob Herbert,Paul Krugman e o fabuloso- de claridade, de extrema precisão sentimentalo-conceptual democrática avançada - Thomas Friedman, como é evidente. Até a Maureen Dowd, da sua suite em Central Park, nos maravilha com os seus mirabolantes ataques ao homem em perdição, o ainda presidente dos EUA.

No meio desta perigosa escalada de guerra, uma nota positiva para a belíssima factura dos textos e análises do Nouvel Observateur, em primeiro lugar, e do Libé e Le Monde, logo a seguir. Como que uma grande reconciliação da Imprensa francesa com o grande impacto e rigor da norte-americana. Temos que ler, ler tudo e saber apreciar.Foi este o sentido das pagelas " em que destaquei Thomas Friedman, porventura o mais emblemático e portentoso repórter-peregrino da actualidade mundial. Avanti. FAR

Anónimo disse...

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