E um dia encontras-te em frente ao mar e vais soltando as tuas verdades, foges para Sul e encontras-te, descobres o teu novo rumo.
Depois, vem um nevoeiro imenso.
Recordas apenas um brilho de um olhar, um sorriso, a quentura de um corpo, uma mão que se enlaçou na tua.
Depois, há uma névoa confusa. Puta que pariu estes tempos!
Mar que já não vejo, ondas confusas que me enrolam, nuvens cheias de cinzas!
De tudo, a partir de agora, desconfio. De todos descreio.
Uivo à beira de um desgosto.
Não creio em nada.
O mar existe.
Essa é a única certeza...
5 comentários:
uivo à beira de um desgosto.
ó deus!!! será outro anti-benfiquista atrasado para chatear o andré?
Portugal não é um estado sólido, é um estado líquido - é mais água que terra.
Grande Fernando:
Fazes cá falta. Publicamente te apelo a uma postagem mais regular. Que a tua escrita, sempre poética, nos não abandone!
... mesmo que deprimente!
Ó SIM SOBRETUDO A POÉTICA!!!!
e não é que seja deprimente (deprimente é o cesário verde) é que é francamente má.
mas, vendo bem, o pungente apelo aqui publicamente lançado
Que a tua escrita, sempre poética, nos não abandone!
também é postagem (palavra sobremaneira poética) de alto gabarito! ó ié!
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