segunda-feira, 18 de junho de 2007

A propósito...

Há quem seja treinado para guardar por um determinado tempo,
os conhecimentos na cabeça dos demais,
de modo a que nenhuns outros se lhes possam mesclar, vindos do exterior.

Tudo tem de ser originário do saco próprio,
como se este fosse destacado por um período,
da sua condenação a estar engolido por um invólucro maior.

É isso, a inutilidade.

in: Caixinha c rodas; ed. GEIC;

4 comentários:

Anónimo disse...

Complicado, Lubriela!!!
(Hop's... Gabriela...)
E volta escrita na rodinha,
sem etiquetas!
Abraço. J.A.

Anónimo disse...

Vamos abandonar Platão!?! " Todo o meu devir filosófico foi determinado pela minha leitura de Heidegger: Mas reconheço que foi Nietzsche quem prevaleceu "; Foucault citado por Deleuze no livro sobre o autor da História da Loucura. As condições são sempre problemáticas, acrescenta: Que posso eu? Que sei eu? Que sou eu?. FAR

Táxi Pluvioso disse...

Os conhecimentos agora são guardados pela Google Inc. Os consumidores (ex-cidadãos) não têm que se preocupar. E como a empresa também está a investir na genética, podem ficar tranquilos, pois dentro de pouco tempo farão perfis precisos dos consumidores, para que estes orientem a vida da forma mais feliz.

Anónimo disse...

Eu posso,
eu sei,
eu sou!
Quando não puder,
não saber e não ser,
acabou-se!
Até lá,
ainda vou poder,
ainda saberei e serei.
Mesmo louco!
J.A.